Controle - sambucky

2 c10

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Chris está chegando a casa de Sam nas docas, como normalmente faz as 11 da noite todas as sextas. Os dois não querem chamar mais atenção que o necessário, por isso fazem o possível para não serem vistos.

Chris tá tem sua própria chave e não precisa pedir para entrar, mas quando se aproxima da porta, vê que ela já está aberta, ele ouve barulhos de coisas quebrando.

Fica assustado e entra de uma vez chamando por Sam. Ele não está na sala, nem na cozinha, tudo o que Pine vê são duas garrafas de whisky vazias no chão e uma ainda pela metade.

Sam grita e os gritos estão vindo do escritório, Chris vai até lá.

Sam está descontrolado, todas as coisas de cima de sua mesa estão no chão, inclusive seu notebook. Tudo está uma bagunça, os quadros das paredes estão todos perfurados, as duas estantes de livros completamente desorganizados. Ele chora e joga o restante das coisas ainda não quebradas na parede.

Chris tenta segurá-lo mas Sam fica ainda mais irritado.

- VAI EMBORA! - Sam empurra Pine contra seu corpo.

- Para Sam, para com isso! - Tenta imobilizar seus braços.

- VAI EMBORA AGORA! - ele ainda se contorce dentro dos braços fortes de Chris.

- Eu não vou à lugar nenhum, Sam se acalma por favor!

- O QUE É QUE VOCÊ QUER? - Sam parece desistir de sair do abraço forte de Pine, apenas para de se mexer e com os olhos ainda cheios de lágrimas tenta achar alguma lógica nisso tudo.

- O que tá havendo com você? - Chris usa uma voz doce para acalmar Sam.

- Não precisa fingir que se importa, Chris, tenho certeza que você é como ele.

Ele não entende sobre o que Sam está falando, não sabe quem é "ele" a quem Sam se refere.

- Vai me fazer gostar e depois vai sumir! - Empurra ele de vez e senta no chão.

Se encosta na parede e apoia os braços nos joelhos, Chris o obversa de cima, ainda fica de pé.

- Ele fez isso... - continua.

Chris ainda não sabe de quem Sam está falando, se ajoelha e toca em sua mão.

- Pode confiar em mim, vou sempre estar aqui com você.

Talvez apenas essas palavras tenham aberto os olhos de Sam, ele pensa na cena em que está fazendo. Quebrando sua casa por alguém que não vai voltar, bebendo mais do que aguenta por alguém que não se importa, sendo rude com um cara que só quer ajudar.

Pine não pergunta quem é a pessoa que o machucou tanto, apenas se senta ao lado de Sam e deixa com que ele encoste sua cabeça em seu ombro.

- Não me importo com seu passado Sam. Quero que saiba que eu nunca vou fugir do que nós temos.

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Como prometido, Bucky leva Laura para conhecer a cidade, pelo centro mostrando seus bares preferidos, as baladas noturnas que ainda estão fechadas, a igreja católica, a praça reformada recentemente e por fim as docas. Ele sabe que Sam não mora mais por aqui, então sem perigo de encontrá-lo.

- Aqui é maravilhoso, Bucky! - Ela corre um pouco a frente de Bucky e coloca os pés na água.

Ele se aproxima e olha para a garota segurando seu vestido fino para não molhar.