Controle - sambucky

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Sam chega na cobertura que hoje é apenas de Chris, ele nem pode acreditar que por quase dois anos morou aqui junto com esse cara que não reconhece mais.

Antes de bater na porta, lembra do dia que aceitou contra sua vontade, se mudar para Londres.

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Em meio a tantas promessas de cuidar e proteger feitas por Pine, Sam acabou aceitando se mudar para Londres ficando longe da sua casa, família, amigos e Bucky.

Os dias seguintes depois do casamento de Yelena, onde Bucky e Chris tiveram um desprendimento. Sam passou o tempo todo ouvindo de Chris todos os contras de ficar perto de Bucky e o quanto ele era perigoso, algumas razões bem exageradas, mas Pine consegue ser persuasivo quando realmente quer.

Sam achou melhor não falar com Bucky por esse tempo, a pesar de ter combinado que iriam voltar a ficar juntos, a pesar disso ser a coisa mais importante na qual Sam pensa todos os dias, mas o que ele consegue sentir também é que isso foi longe demais e que tudo está fora do seu controle.

Depois de ouvir um discurso elaborado de Chris sobre os prós de morar em Londres, Sam apenas disse sim para que ele calasse a boca, mas Sam nunca planejou sair desse país com ele.

Eles estão prestes a sair da cobertura com todas as malas para ir em direção ao aeroporto, Sam já leu todas as mensagens enviadas por Bucky, e ele fica com o coração apertado por não poder responder agora, mas sua chave e chaveiro de estrela já está no seu bolso da calça. Pine decide checar se tudo está realmente indo confirme seu plano.

- Sam...

Ele anda até Sam que já está na porta.

- Vamos fazer isso! - fala contente ignorando todas as vontades de Sam.

Sam mostra um sorriso tímido fazendo Chris acreditar que querem a mesma coisa.

- Vou fazer você o cara mais feliz do mundo, como tenho feito nos últimos dois anos.

Sam fica impressionado com o tamanho ego de Pine. Como ele não percebeu isso antes? Como não percebeu que Chris era uma péssima pessoa?

- Vamos! Londres espera por nós!

Chris consegue fazer qualquer ideia ruim parecer ótima só pelo seu entusiasmos. Indo para o aeroporto, Sam já mentaliza como vai terminar com Pine.

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- Estava esperando por você - Chris abre a porta - pode entrar.

- Jura? Não deu pra perceber pela sua mensagem... - Sam é irônico.

Ele fica na sala, de braços cruzados pisando o carpete felpudo. Não pretende sentar, se sentir confortável nem tocar em nada. Apenas saber o que tanto Pine quer e ir embora de uma vez.

- Vejo que você ainda não se arrependeu - Chris fecha a porta e anda ficando de frente para Sam.

- Arrepender de quê?

- De ter me deixado, claro.

Sam ri debochando.

- Foi a escolha certa, não tem como eu me arrepender disso.

- Eu amei você, Sam!

- Tá bom, corta essa. Fala o que você quer. Por que você voltou?

- Espero que você tenha gostado da minha entrevista no Saturday Night, aquilo foi só o começo - fala com o tom de superioridade.

- Você é um imbecil mesmo - Sam passa a mão no rosto mostrando que está de saco cheio - já tô cansado dos seus surtos, Chris. Você não pode simplesmente esquecer e aceitar?

- Eu dediquei minha vida a ser o melhor em tudo! Eu vou fazer da sua vida um inferno.

- Prefiro o inferno do que viver mais dois dias com você - fala bem sério.

- Essa doeu - Pine fala como se estivesse triste, mas logo começa a rir.

- Você é insano. Pode me quebrar para a mídia, eu não ligo pra essas merdas que costumam importar pra você. Eu não preciso da aprovação de ninguém pra ser o que eu sou ou para ser bom no que eu faço.

Sam anda para a porta.

- Até hoje você não entendeu como o mundo dos famosos funciona - Pine fala e chama atenção de Sam, que se vira para olhar - Pessoas importantes vão me pagar para eu falar mal de você, estúdios virão atrás de mim para me oferecer papeis em filmes, eu vou subir minha popularidade e acabar com a sua carreira.

- Eu salvo vidas, não sou artista com uma carreira.

Antes que Pine comece a blefar mais uma vez, Sam corta.

- Você me chamou aqui para fazer ameaças vazias, eu tentei não magoar você, tentei sair numa boa, mas você não entende que meu coração pertence a outra pessoa. Vou entrar no seu joguinho egocêntrico - pega na maçaneta da porta e abre - Sua vida deve ser uma merda sem mim.

Sai deixando Pine falando sozinho.

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- Vamos, temos que colocar nossas malas no embarque - Chris puxa Sam pela mão para entrar na área onde colocam as malas.

Mas Sam fica parado e não sai do lugar.

- Não sei o que eu estou fazendo - diz olhando para Chris.

- Vamos, eu te mostro - puxa a mão de Sam mais uma vez.

- Não posso ir com você.

- Do que você tá falando? Vamos embora!

- Eu escolho ele... Chris - Sam fala sentindo sua mão ficar mais folgada a medida que Pine vai soltando - Não posso ir com você.

- Como é? - anda para perto de Sam.

- Eu sei que você vai encontrar alguém legal que te ame 100%, eu tenho certeza disso - Sam tenta amenizar as coisas.

- Não, eu não quero outra pessoa. Larga de besteira e venha comigo!

- Você não entendeu? - fala um pouco mais alto entando quebrar a autoridade de Chris - Eu amo o Bucky.

Até Sam sente o peso dessas palavras, mesmo não tendo mais paixão por Chris, Sam sabe que ouvir isso da pessoa que ama é dureza.

- Não posso abrir mão da minha felicidade e nem quero que você fique com alguém que não te ama de verdade.

Sam fala e fala e Chris parece não conseguir processar a informação.

- Você ficou com ele - é isso que Pine fala.

- O quê?

- Você não estaria tão certo me falando essas coisas se Bucky também não estivesse livre, considerando que ele estava namorando uma linda garota - Pine soma um mais um - Vocês combinaram isso, me fizeram de palhaço.

- Não é bem assim, Chris - Sam tenta pegar a mão de Pine mas ele se afasta.

- Você ficou ou não ficou com ele?

Sam não diz nada mas responde que "sim" com a cabeça.

- Depois de tudo o que ele fez? Você é uma piada.

Sam ainda não diz nada.

- Você ainda vai se arrepender disso - Chris fala e entra para o embarque.

Sam fica paralisado se sentindo o pior dos homens, não sabe o que vai fazer agora. Só lembra que ainda tem a chave da sua casa nas docas no bolso, e ela não pertece a ele, assim como o chaveiro de estrela.