Preparando o ataque

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Sexta-feira à noite
Na casa de Philip Cheng
Ponto de vista de Cláudio

Philip fez questão de cozinhar hoje para mim. Entre dumplings, kung Pao e wontons, estava tudo uma delícia! Philip aprendera a cozinhar com seus pais e gostava muito. Ele disse que o problema maior era tempo, já que ele fazia sempre muita hora extra, ajudando David com a presidência.

O curioso é que Philip não demonstra nenhuma vontade fazer parte da liderança da empresa, apesar de ser um líder nato. Suas decisões são sempre tomadas de forma racional e após muitas considerações. E Philip sempre tem em mente o bem estar dos funcionários. David sempre consulta Philip, pois confia e respeita seus julgamentos. Philip é mesmo um homem notável.

Depois do jantar e de ajeitarmos a cozinha, nos acomodamos no sofá da sala para assistir um filme. Philip deita a cabeça em meu colo e eu imediatamente começo a acariciar seus cabelos macios.

- Giorgia tem razão...

- Como?

- Seu cabelo é lindo!

- Cláudio, por que faz isso? Você sabe que eu tenho vergonha... mas você não perde a oportunidade de me deixar acanhado.

- Vergonha de quê? Do seu cabelo lindo? E eu não faço nada!!! Como diz o Fernando: eu sou uma ovelhinha!!!!

- Pára com isso, Cláudio! Você parece que adora provocar as pessoas!!! E as únicas ovelhinhas na sua família são seus pais, tios e as crianças!!!!

- Errado, amore mio. Eu adoro provocar você! Só você! E sou uma ovelhinha sim!

- Chato!

- Sou chato, mas você me ama...

- São as ironias do destino.

- Como???!!! Repete!

Ele me dá aquele olhar desafiador que eu bem conheço, pois fora minha companhia constante na nossa primeira semana de trabalho juntos e repete:

- Como eu disse, são as ironias do destino.

- Amore mio, você vai se arrepender...

E eu começo a fazer cócegas nele. Philip tem a pele muito sensível, principalmente na área do abdômen. Ele se contorce, rindo, tentando se livrar de minhas mãos, mas eu sou mais forte que ele. Ele ainda consegue se levantar, mas eu sou mais rápido e o seguro, deitando-o novamente no sofá, só que desta vez eu fico por cima dele, impedindo -o de se soltar.

- Retire o que disse!

- Nunca!!!! Eu sou resistente à tortura!

- É mesmo? Bom saber disso...

- Pára, Cláudio, pára! Ahhhhh, socorro! Alguém me ajude!!!!

- Basta retirar o que disse, amore mio, e eu paro na hora.

- Já disse que não!!!!

- Então vou continuar, até porque sua pele é tão macia e você é tão gostoso...

Assim que eu acabo de dizer isso, Philip pára de se contorcer e de rir e me olha intensamente. Minhas mãos estão em sua cintura e eu subo sua camisa, deixando seu abdômen exposto enquanto abaixo minha cabeça para beijar sua pele desnuda. Philip arqueia o corpo pedindo mais, enquanto arfa sôfrego.

- Cláudio...

Meu nome sai de sua boca como um gemido rouco e sexy. Eu levanto a cabeça e vejo seus olhos cerrados, seu rosto espelhando o prazer que ele está sentindo. Eu seguro seu pulso, massageando-o devagar enquanto observo que ele está cumprindo a promessa de não tirar o relógio do pulso.

Turbilhão (Livro 4 da Série Akai ito)Onde histórias criam vida. Descubra agora