— Alguma notícia de Harry? — O retrato de Albus perguntou.
— Hoje não — Severus respondeu. Ele estava sentado à sua mesa com os pés para cima, folheando o Profeta daquela manhã. Era irritante, como sempre, e Severus era da opinião de que os pôsteres de 'procurados' ainda espalhados em cada terceira página eram excessivos. Nesta edição, os editores pareciam ter tentado fazer com que Harry e seus amigos parecessem mais intimidadores, e falharam espetacularmente. Hermione Granger, com 'Indesejável Número Dois' estampado no peito, apenas parecia irritada. Ela continuou olhando para a legenda e franzindo a testa, como se estivesse zangada por ser rotulada como número dois. Ronald parecia bastante satisfeito por estar em um pôster, de uma forma meio travessa, e Harry - bem. Harry parecia o tipo de criminoso que receberia uma grande quantidade de cartas de fãs na prisão. Quem quer que tenha adulterado aquela foto não conseguiu fazê-lo parecer ameaçador que ele apenas parecia um tanto libertino, como um anúncio de colônia. Tudo o que ele precisava era dos dois primeiros botões da camisa desabotoados e de algo em que se apoiar, e as pessoas ficariam ansiosas para comprar o que quer que ele estivesse vendendo.
Talvez ele devesse trazer uma cópia com ele na próxima vez que Harry chamasse. Os três poderiam rir de seus alter-egos malignos, e os amigos de Harry poderiam se ocupar lendo o jornal enquanto Severus levava Harry para fora e o fodia em uma árvore.
— Quando você o viu pela última vez? — Albus perguntou
— Hum? Ah, cerca de três dias atrás.
— Como ele estava?
Severus olhou para a pintura por cima do papel. — Ele parecia... bem.
Albus semicerrou os olhos para ele, mas nesse momento seu bracelete o alertou sobre uma mensagem, e ele puxou a manga para ver.
[Eu disse o nome] ele leu com alarme crescente. [Quebrou o tabu. Os ladrões nos pegaram e sabem quem pegaram. Estamos no porão da Mansão Malfoy]
— Oh merda — Severus ofegou, levantando-se e derrubando o copo de penas no chão.
— O que? O que é? — Albus perguntou.
Severus não respondeu. Ele apenas agarrou seu punho e disse: Quimera. Não importava que ele estivesse no escritório do diretor. Não importava que Hogwarts fosse um lugar terrivelmente perigoso para Harry aparecer. Não era tão perigoso quanto a Mansão Malfoy. No porão? Merlin.
Mas Harry não veio, então ele disse de novo, mais alto. — QUIMERA!
Mesmo assim, Harry não atendeu a ligação e Severus olhou para sua pulseira, indignado. O que ele estava fazendo?
[Não. Eu não posso] apareceu [Tem outras pessoas aqui. Prisioneiros. E Bellatrix está torturando Hermione. Faça outra coisa. Eu não vou deixá-los]
Severus leu isso duas vezes e então olhou para o retrato de Albus. — Dobby ainda está no castelo? — ele perguntou.
— Por que? O que aconteceu?
— Albus! Dobby ainda está no castelo?
.
Hermione gritou novamente lá de cima, e Ron a chamou desesperadamente, correndo de um lado para o outro, procurando nas paredes e no teto qualquer fraqueza. Mas foi inútil. O porão estava protegido, encantado e totalmente à prova de fuga, ou assim Luna disse a eles.
— Não há saída, Ron — ela disse. — Eu tentei, no começo. O Sr. Olivaras está aqui há muito tempo. Ele tentou de tudo. — Mas Ron não lhe deu atenção.
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Pacify | Snarry
FanfictionPacificar: 1. Acalmar a raiva ou a agitação de 2. Reduzir a um estado de submissão Ele cumpriria seu dever. Salvaria Draco, se pudesse. Protegeria os alunos, se e quando a escola caísse nas mãos dos Comensais da Morte. E Potter. No que lhe dizia res...