11. O bruxo mais temido

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Draco não estava na biblioteca onde Neville, Professor Flitwick e Madame Pince tentaram chamá-los. Ele não estava no quinto andar, onde os irmãos de Ron estavam ocupados com um grande e recalcitrante buraco no chão, mas acenou e gritou. Ele não estava no Salão Principal, nem no pátio, e não estava nas masmorras. Ele não estava no dormitório da Sonserina, nem havia qualquer sinal dele lá, exceto por um único manto preto que havia sido colocado em uma das camas.

— Draco? — Harry gritou no silêncio. — DRACO? Sra. Malfoy? OLÁ? — Severus colocou uma mão em seu ombro e Harry se virou para olhar para ele, os olhos arregalados e com medo. — Eles não estão aqui — disse ele. — Para onde eles poderiam ter ido? Casa?

— Não, eu não deveria pensar assim — Severus respondeu. — A Mansão era o quartel-general do Lorde das Trevas. Estará fervilhando de Aurores. Um lugar ruim para qualquer pessoa com uma Marca estar agora.

— Pensamos que talvez ele estivesse... descansando — disse Hermione nervosamente da porta.

— Ou que ele fugiu — Ron acrescentou.

— Por que ele fugiria? — Harry perguntou a Severus. — Ele teria dito alguma coisa, não é? — Ele olhou para Ron e Hermione. — Ele simplesmente não... iria embora. Sem chance.

— Ainda há muitos lugares para verificar — disse Ron, desconfortável. — Eu não acho que precisamos entrar em pânico, Harry. Ele é Malfoy. Ele pode cuidar de si mesmo.

— Talvez possamos perguntar a McGonagall? — Hermione ofereceu. — Ela está organizando todo mundo. Talvez ela saiba? — Ela pegou a mão de Ron. — Ela está na Ala Hospitalar, eu acho. Ela e o Professor Slughorn iriam começar a catalogar os danos aos instrumentos e aos depósitos de poções. Pelo menos foi o que ela disse no café da manhã.

Harry encontrou os olhos de Severus e, sem dizer mais nada, saiu para o corredor.

Draco não estava ajudando na enfermaria, mas McGonagall e Slughorn estavam lá exatamente como Hermione disse que estariam, junto com Madame Pomfrey e a Professora Sprout. Eles estavam reunidos revisando uma longa lista de algum tipo, e todos os quatro olharam alarmados quando Harry entrou, quase escorregando em algum lixo que ainda estava no chão.

— Potter!— McGonagall exclamou. — O que foi...

— Onde está Draco? — ele exigiu, interrompendo-a. — Você o viu?

— Draco? — A Professora Sprout perguntou, e então saltou para trás quando Severus parou ao lado de Harry, sentando-se em um beliche. — Oh! Severo. Merlin. Você me assustou.

— Bom dia — ele disse, estendendo um braço para segurar Ron antes que ele caísse de cara no chão. — Estamos procurando pelo Sr. Malfoy.

— Ele - não - foi visto desde ontem — Hermione ofegou, ficando na retaguarda. — Neville – disse.

— Oh — Minerva começou, endireitando-se um pouco. — Bem, eu me encontrei com ele ontem à tarde e quando ele saiu ele estava bastante... chateado. Ele pediu discrição e presumi que precisava de privacidade. Ele não está em seu dormitório?

— Não, ele não está — Harry disse brevemente. — Alguém mais? Quem o viu pela última vez? — Ele examinou os outros - Madame Pomfrey parecendo preocupada, e Professora Sprout balançando a cabeça negativamente - mas então seu olhar se voltou para Slughorn. Ele estava mudando de um pé para o outro e Harry semicerrou os olhos, desconfiado, mas Severus também tinha visto e falou antes que Harry pudesse abrir a boca.

— Horace — ele disse, e isso foi tudo, mas Slughorn ainda corou como se tivesse sido uma acusação terrível em vez de apenas seu nome. Minerva franziu a testa para ele.

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