A porta da torre da Corvinal se fechou e, no silêncio que se seguiu, rostos começaram a aparecer no topo da escada em espiral.
— Que porra é essa — disse Lisa Turpin calmamente. — Que... porra.
— Aquele era Harry Potter? — um dos terceiros anos perguntou.
— Com o diretor? — um primeiro ano guinchou. — Lisa - O que está acontecendo?
— Não sei, Tim. Mas tudo bem. Apenas fique calmo.
— Aquela era Luna? Achei que ela estava morta — sussurrou Mandy Brocklehurst.
— Eles mataram os Carrows? — um par de gêmeos do quarto ano perguntou em uníssono, olhando um para o outro com expressões correspondentes de alegria. — Isso seria incrível!
— Não! — Lisa respondeu, mandando-os calar. — Você não ouviu Harry? Eles não queriam nos assustar!
— Estou assustada — respondeu Mandy. — O que, em nome de Merlin, Harry Potter está fazendo na escola, afinal? E o Diadema Perdido? Vamos lá.
— O que deveríamos fazer? Chamar Flitwick? Ou apenas... não sei... esperar?
— Harry disse que amava Snape? — Tim exigiu. — Eu ouvi!! Isso é estranho!
— Snape disse isso de volta!!!
— Ele disse de todo o coração.
— Harry o chamou de SEVERUS!
— Sim! Que diabos...
— Eles estavam se beijando e ouvi barulhos.
— Não, isso é LOUCURA.
— Ele não disse que o Lorde das Trevas estava vindo?
— Não, ele não pode ter querido dizer isso.
— Mas...
— Você-sabe-quem? Em Hogwarts?
Alguém começou a chorar, e depois alguns outros também, e Lisa se virou para encará-los. Ela era a monitora deles. Era o trabalho dela. Onde diabos Francis estava, ela não tinha ideia. O bastardo inútil provavelmente ainda estava dormindo.
— Parem! Não entrem em pânico, ok? Se Harry está aqui, provavelmente tem um plano. — Lisa olhou para os alunos mais jovens agrupados no topo da escada. — Não se preocupem — ela disse. — É de Harry Potter que estamos falando. E se o Professor Snape estiver... uh... ajudando-o. Então. Uh. Tudo ficará bem.
Lisa e Mandy fizeram caretas uma para a outra.
— Além disso, ele disse que estava chamando os professores! — um dos segundanistas chorou. — Flitwick! E McGonagall!
— Sim — disse Mandy. — Vai ficar tudo bem. Só temos que esperar pelos professores.
— Vamos apenas... voltar e esperar.
— Eles estavam se beijando.
— CARAMBA.
— Quieto!
.
No corredor, Harry começou a criar um inferno até que McGonagall apareceu em seu velho roupão xadrez.
— O que, em nome de Merlin, está acontecendo aqui? — ela exigiu, dobrando a esquina. — Que tipo de... Potter! — Ela congelou, apertando o coração. — E - Luna? Senhor no céu.
Ela parecia prestes a desmaiar, mas Harry não lhe deu nenhuma oportunidade de sucumbir, pois naquele momento uma ira ardeu em seu crânio como uma dor física. O corredor desapareceu, e por uma fração de segundo ele olhou através dos olhos de Voldemort para uma bacia, vazia de sua preciosa carga. Se o Lorde das Trevas já estava na caverna, eles teriam apenas alguns minutos. Ele apertou a cabeça, tentando ao máximo ignorar a fúria estranha que rasgava seu cérebro, e começou um resumo muito abreviado.
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Pacify | Snarry
FanfictionPacificar: 1. Acalmar a raiva ou a agitação de 2. Reduzir a um estado de submissão Ele cumpriria seu dever. Salvaria Draco, se pudesse. Protegeria os alunos, se e quando a escola caísse nas mãos dos Comensais da Morte. E Potter. No que lhe dizia res...