08. Severus Snape, Diretor de Hogwarts, 38

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— Para a cama? — Severus perguntou com um pequeno sorriso de escárnio. — Não, acho que não vou. Acho que gostaria que você ficasse de joelhos aqui mesmo na mesa, na verdade. O que você acha disso?

— Parece que você pode ler minha mente — Harry respondeu, e então tirou os pés do colo de Severus e caiu no chão. E ali, de joelhos, ele observou Severus empurrar a cadeira para trás, separar os pés e acenar para ele com um dedo. — Eu disse outra coisa também, você sabe — ele continuou, movendo-se para descansar entre as pernas de Severus. — Na clareira. Eu disse... outra coisa.

— E o que foi isso? — Severus perguntou, deslizando uma mão pelo cabelo para inclinar a cabeça para trás. — Algo projetado para enfurecer, tenho certeza. Você é tão bom nisso. Que talento para incitar a violência.

— Sim — disse Harry, deslizando as palmas das mãos pelas coxas de Severus e raspando os dentes no lábio inferior. — Quando ele viu que eu não ia implorar, ele me disse para me ajoelhar. — Ele arrastou os polegares pela linha dura do pênis de Severus, onde estava preso sob sua braguilha. — E eu disse não a ele. Eu disse a ele que só há uma pessoa no mundo por quem eu me ajoelho, e que ele... — Severus cerrou a mão e Harry engasgou e terminou correndo. — Que ele não estava lá.

— Você disse isso ao Lorde das Trevas? — Severus exigiu.

— Sim, eu fiz — Harry respirou. — Bem na cara dele.

— Cores — Severus rosnou.

— Oh - Deus - sim, senhor. — Harry estendeu um braço para o lado, direcionando um jato de faíscas coloridas para o chão. Verde para mais, dourado para suficiente, vermelho para parar e roxo para não sei.

— Que bom menino — Severus disse, segurando Harry imóvel e usando a mão livre para abrir o cinto e os botões. — Diga-me, Potter. Quem é que te põe de joelhos?

— Você — disse Harry, olhando para ele, com os olhos arregalados e os lábios entreabertos.

— O que foi isso? — Severus exigiu, torcendo o punho no cabelo enquanto empurrava a roupa de baixo para deixar seu pênis se libertar. — Fale mais alto.

— Você... você — Harry disse novamente, um pouco mais alto.

— E quem sou eu? — Ele arrastou Harry um pouco mais perto pelo cabelo, e então o segurou no lugar a alguns centímetros da ponta de seu pênis, e Harry choramingou e abriu a boca, apenas um pouquinho longe demais para ser tocado. — Quem coloca você de joelhos?

Os olhos de Harry subiram e percorreram seu rosto como se ele estivesse se esforçando para pensar na resposta certa. Como se fosse extremamente importante que ele dissesse a coisa certa. — S-severus Snape — ele conseguiu dizer finalmente. — Severus Snape me coloca de joelhos.

— Sim, ele coloca — Severus disse, e tirou os óculos de Harry do rosto e os colocou cuidadosamente sobre a mesa. — E por que isto? — Ele puxou Harry ainda mais para cima de joelhos para olhar em seus olhos. — Diga-me o porquê.

— Oh, Deus, por favor - deixe-me...

— NÃO. — Ele jogou a cabeça para trás, apoiando a garganta. — Por que você me deixa colocá-lo de joelhos, Potter? — ele exigiu novamente, e Harry soltou um gemido de frustração e abriu as coxas no chão.

— P-porque... eu... ah... porque você... você me ama?

— Ah, isso é tudo? Todo mundo te ama. Você fica de joelhos por todos?

— N-não.

— Então por que eu? — Severus observou o foco começar a sumir dos olhos de Harry, e foi indescritivelmente adorável. Viciante. Ele endureceu a voz. — Fale.

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