17. O pior diretor

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Draco andava de um lado para o outro, olhando para o relógio, observando enquanto o ponteiro dos minutos passava do seis e subia. E então passou do meio-dia e avançou para as cinco e quinze, e ainda nenhuma nota ou palavra de Harry. Quanto tempo demorou para negociar com o Ministro? Harry era amigo do Ministro, não era? Shack-alguma coisa. Ou... Hackle...mort. Algo parecido.

— Pare de andar, querido — Sua mãe estava reclinada no sofá de brocado, aparentemente despreocupada. — Você vai me dar uma enxaqueca.

Draco olhou para ela. — Perdoe-me por estar preocupado com nossas penas de prisão.

— Você deveria confiar no seu amiguinho — Narcisa respondeu secamente. — Ele bloqueou a maldição da morte com a mão.

Bem, isso era verdade. Talvez ele estivesse sendo bobo. Talvez ele estivesse...

Ele foi direto ao encontro de alguém.

— Puta que- oh, merda — Ele tropeçou nos pés e caiu de volta sobre as mãos. — Snape! — ele finalmente disse. — Harry! As calças de Merlin.

— Oh, olá senhores — disse Narcissa, levantando-se. — Como foi?

— Desculpe — Harry disse, oferecendo a mão para Draco no chão. — Não era minha intenção aparatar bem na sua cara desse jeito. — Ele puxou Draco para ficar de pé. — Tudo correu bem. Nenhum acordo ainda, mas eu realmente assustei o Chefe da Execução das Leis da Magia. Um grande idiota.

— Oh... obrigado — Draco disse, corando de vergonha. Por que Harry e Snape sempre tiveram que encontrá-lo em posições tão indignas? Ele nunca estava casualmente em pé. Ele estava sempre no chão, ou sendo arrastado, ou na prisão.

Ele se limpou, irritado, mas depois olhou para Harry e franziu a testa. — O que aconteceu com o seu rosto?

— É tão perceptível? — Harry perguntou, e Severus encolheu os ombros, e Draco estreitou os olhos, mas antes que pudesse perguntar qualquer outra coisa, Monstro apareceu na esquina.

—Mestres Potter e Snape!— ele engasgou, curvando-se. —Monstro está tão satisfeito!

— Ei, Monstro — disse Harry. — Obrigado por vir aqui em tão pouco tempo. Eu realmente gostei disso.

— Mestre Potter é muito gentil — o elfo disse para o chão. — Será que Monstro pode abrir uma garrafa de vinho? Já passa das cinco.

— Oh, sim — Narcisa respondeu, batendo palmas. — Vamos brindar! Quem foi especificamente que você aterrorizou?

— Gregory Gareg — Severus respondeu. — Acho que você pode tê-lo encontrado uma ou duas vezes. Ele foi nomeado chefe de departamento.

— Ah , não — Narcisa engasgou. — Aquele burocrata hipócrita? Como ele se tornou chefe do DMLE?

— Ele costumava ser um oficial de campo — Severus respondeu simplesmente. — E tive a impressão de que o ministro Shacklebolt estava com falta de pessoal.

Draco estalou os dedos. — Shacklebolt! — Todos os outros olharam para ele. — Desculpe. Eu... ah. Não consegui lembrar o nome dele.

— De qualquer forma, temos que esperar — Severus continuou depois de um momento. — O Ministro vai renegociar com a Suprema Corte em nosso nome. — Monstro reapareceu com uma bandeja carregada com uma garrafa de vinho tinto e quatro copos. — Ah, obrigado Monstro. Vamos sentar? Harry pode contar seu resgate angustiante.

— Conte você — disse Harry, e quando Severus se sentou em uma poltrona, acomodou-se no chão a seus pés e encostou-se em suas pernas. — Você é melhor em contar coisas.

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