12. Cobre e Sal

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Demorou cerca de quinze minutos para Narcissa aparecer ao lado de Draco no Número Doze, embora ela, pelo menos, tenha caído de pé.

— Mãe! — Draco engasgou, saltando para abraçá-la. — Você está bem? o que eles fizeram com você? Merlin. Você está machucada?

— Draco, querido — Narcissa estava dizendo no mesmo momento. — O que você estava pensando? Salazar, você poderia ter morrido! Ficando no caminho deles assim? — Ela o apertou com força, e ele enterrou o rosto em seu cabelo, e então os dois estavam se desculpando, e continuaram se desculpando, até que um pequeno som de estalo desviou a atenção um do outro, e eles olharam para baixo. Duas varinhas rolavam pelo tapete como se tivessem sido jogadas.

— Uau — Draco disse lentamente, e Narcissa o soltou.

— Esse menino é comprovadamente louco — ela concordou, abaixando-se para pegá-las. — Derreteu completamente a porta. Deveríamos lhe dar um presente. — Ela entregou uma das varinhas para Draco e olhou em volta. — Onde estamos? Você sabe? É tão triste. — Ela se moveu para explorar, mas Draco segurou sua manga.

— Mãe, não! Harry nos disse para ficarmos!

— Presumo que ele quis dizer na casa, querido — Narcissa respondeu, levantando uma sobrancelha loira imaculada para ele. Mesmo em seu macacão horrível, estampado com o número 42.486, ela parecia bastante elegante. Como se ela estivesse usando uma fantasia picante em um baile de Halloween, em vez de um uniforme de presidiária de verdade. — Nem em um único tapete quadrado.

— Oh. Certo — Draco disse, e a soltou. — Claro.

Ele olhou para si mesmo. Ele não se sentia particularmente elegante. De alguma forma, sua mãe sempre o fazia sentir que precisava pentear o cabelo, por mais perfeito que parecesse, e naquele momento ele não parecia perfeito.

— Oh, espere um momento — Narcissa continuou. — Eu reconheceria aquele horrível sofá de brocado em qualquer lugar. Esta é a casa da minha tia Walburga.

Draco olhou para cima, surpreso. — Você quer dizer Walburga Black? Não é a Sede da Ordem da Fênix?

— Oh, acho que a Ordem foi dissolvida, na verdade. Mas ouvi dizer que o Sr. Potter herdou a casa. — Ela bateu no queixo. — Eu me pergunto se a adega ainda está abastecida.

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No momento em que o assistente de Kingsley o alcançou - ele estava no banho depois de trinta e duas horas cansativas em sua mesa e não queria atender seu flu - Severus e Harry haviam partido, e ele chegou ao Ministério para encontrar um monte de cinzas no centro do Átrio, e uma enxurrada de pessoal de Segurança muito chateado tentando libertar dezessete Aurores do andar do nível dois.

— O que, em nome de Merlin, aconteceu aqui? — ele perguntou, tentando ao máximo não rir. Ele não achava que alguém iria gostar disso. — Você ofendeu Harry Potter? — Os Aurores começaram a reclamar. — Tudo bem, tudo bem, acalme-se. Onde está Eriksson?

Eriksson estava trancado em uma cela, completamente nu.

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Severus cambaleou novamente quando reapareceu em sua sala com Harry ao seu lado. O que quer que Harry estivesse fazendo não era uma aparição paralela regular. Na verdade, parecia um pouco mais como receber uma chave de portal inesperadamente, e ele levou um momento para se orientar o suficiente para perceber que seus aposentos estavam vazios.

— Onde está Draco? — ele perguntou. — Eu pensei que você...

— MONSTRO! — Harry latiu.

Crack!

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