Nessa noite não dormi direto, acordei ainda eram 5 horas, fiquei encarando a tela do celular esperando o alarme tocar para me arrumar. Laila, entra no quarto acendendo as luzes.
- Onde vai assim toda arrumada? - falei me sentando na cama.
- Tenho uma reunião com um cliente. - diz ela mexendo nas minhas coisas.
- O que acha, que está fazendo?
- Preciso de um brinco emprestado.
- Pedir as vezes é bom. - levantei indo até ela. - Esses azuis combina com a blusa.
- Prometo que devolvo. - ela deixa o quarto fechando a porta.
O alarme toca, comecei a me arrumar tomei um banho o banheiro ficou cheio de fumaça parecia que estava dentro de uma sauna. Saio indo até a janela para fechar as cortinas olhei o carteiro deixando alguns envelopes dentro da caixa, fechei a cortina voltando para dentro. Começei a me trocar vesti uma calça preta, uma blusa branca, fiquei larada em frente ao eslpelho encarando a cicatriz na barriga que me faz lembrar do pior dia da minha vida. Laila entra no quarto novamente.
- Ja estou indo. - diz ela parada na porta. - Ainda é difícil olhar? - ela anda até o meu lado.
- Um pouco, ainda bem que ele está preso. - falo colocando a blusa.
- Ele é seu pai. - diz ela com os braços cruzados.
- Deixou desde do dia que essa cicatriz foi feita no meu corpo. - falei entrando no banheiro
- É so uma cicatriz.
- Não acredito que disse isso. - falei olhando para ela. - Não sei como defende ele, depois de tudo que passamos, depois da nossa mãe ir embora.
- Tem razão, já que quer culpa ele, fica a vontade. Mas foi o nossa pai que esteve ao nosso lado depois que, a sua mãe foi embora.
- Quando ela descobriu a traição dele, ela te acheu como filha. - falei olhando para ela. - Ele era bom, até começar a beber e se perder nesse mundo, acha que isso é só uma cicatriz, mas não é. - Arrumo meu cabelo. - Eu espero que ele apodreça onde está.
- Não vou ficar aqui discutindo com você tenho que ir. - diz ela saindo do quarto.
Ter essa pequena discussão com minha irmã, me fez lembrar do dia que ele quase nós matou. Laila ainda tem coragem de defender ele. Terminei de me arrumar tomei o café esperei o motorista chegar para ir até a loja.
Dom
Meu telefone toca, estiquei a mão pegando ele em cima do criado mudo.
- Espero que seja urgente para me ligar. - tiro a mão da mulher que estava deitada comigo.
- Um dos nossos foi morto, preciso que venha até o píer. - diz o homem por trás do telefone.
- Chego em 1 hora. - falo me levantando indo até a sacada.
Desligo o telefone, o jogo em cima da cama. Fiquei olhando o mar pela vista da janela.
- Você precisa ir? - disse a mulher.
- Sim, mas prometo que volto assim, que possível.
- Dom, isso entre nós dois não vai dar certo, você não pode cruzar metade da cidade quando quer ter uma noite comigo. - ela fala se levantando. - Não deu certo da primeira vez, não quero mais ser seus oásis particular.
- Já que não quer poderia ter falado antes. - falo andando até minhas roupas no chão.
Coloquei minha calça e a blusa que estava usando.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...