Capitulo 66

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Desci as escada em direção a sala, encontro Sara sentada no sofá com o filho no colo.

- Para onde vai? - ela pergunta se levantando

- William, me chamou para ver uma coisa, volto rápido.

- Como consegue?

- Com o tempo me acostumei, contrata uma babá. - seguro a bolsa passando no braço.

- Bom dia, Clarice. - diz Sara subindo as escadas.

Cheguei no píer encontro William e Francis, me esperando dentro de um armazém. Desci do carro indo em direção a eles, outro carro se aproximou.

- Espero que vala a pela, para me chamar essas horas da manhã. - cruzo os braços olhando para eles.

- O que achou do local? - pergunta William.

- Grande, pode ir direto ao assunto?

- Quer fazer um hotel, as coisas estão indo bem, podemos falar com um amigo que entende de obra.

- Um hotel, não seria uma ideia ruim, mas aqui?

- Sim, estamos perto do Porto assim seria mais fácil para pegarmos o carregamento sem ter que atravessar toda cidade, já pensei em tudo.

- Falou com seu pai?

- Ainda não, quero a sua opinião antes de falar com ele.

- Francis, o que acha disso?

- Arriscado, não posso opinar em muita coisa. - diz Francis.

- Você não está aqui só para receber ordens, vamos falar com seu pai. - olho para William. - Se fizerem isso quanto tempo para estar pronto?

- Em dois anos.

- Tá bom, mudando de assunto. - andei até o carro. - DEA, está nos investigando novamente

- Como assim?

- Estou sendo seguida, desde que cheguei na cidade, talvez a pessoa não saiba.

- De novo isso? - diz Francis

- Dessa vez não é a Laila.

Angela

A casa estava vazia quando acordei, procurei por William e não encontrava nem nenhum lugar, encontro o cachorro deitado no sofá. Fiquei parada na frente da janela, olhando o nascer do sol liguei para ele, mas não atendeu uma das empregadas havia chegado na casa, deixei o quarto passando a bolsa pelo meu ombro.

- O senhor Revens, avisou que chegaria tarde em casa. - diz a empregada para mim.

- Estou indo embora, assim que ele chegar diz que vou estar no bar vai chegar um carregamento de bebidas alguém precisa estar lá.

- É claro.

Deixei o prédio, indo para a casa o motorista me deixou sem dizer nada. Subi as escadas em direção ao meu andar, parei em frente à porta pegando as cartas que estavam no chão, procurei a chave para entrar quando percebo que a porta está aberta. Coloquei minha bolsa, na bancada andando até a sala encontro uma pessoa sentada com as mãos cruzadas. 

- O que faz aqui? - pergunto parando na frente dele.

- Tenho um serviço para você. - ele tira um envelope de dentro do terno. - Preciso que coloque uma escuta no escritório do bar. 

- E se, eles me ver? - pego o envelope apertando ele. 

- Você é esperta. - o homem se levanta passando a mão no meu rosto. - É so colocar e me avisar. 

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora