Capítulo 23

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Donna

Depois do meu encontro, com aquela menina. Francis, me levou para a loja estava nervosa, pensar que perdi todas aquelas armas só queria poder colocar as mãos no pescoço dela. Liguei para o meu vendedor disse o que havia acontecido, ele disse que daria um jeito de recuperar as armas por, já estarem pagas. Fiquei sentada encarando o celular, liguei algumas vezes para William que não atendia.

- Ele não atende. - falo deitando o celular na mesa.

- A boate esta cheia, não adianta ficar nervosa. - diz Francis se sentando, arrumando o terno.

- Clarice, se eu colocar as mãos nela vou mata-la. - me levanto indo até o bar.

- Por que, mandar ela  resolver essas coisas, cadê a Kelly?

- Kelly, esta em um lugar onde nem eu ou deus sabe. - dei um gole no copo de wiskey. - Perdemos muito dinheiro essa noite.

- É só nisso que você pensar?

- O mundo é movido por dinheiro, eu faço dinheiro.

Escuto a porta bater, vejo william vindo rápido em minha direção me pegando pelo pescoço colocando contra parade Francis, se levanta segurando sua mão.

- Como ousa bater na Clarice? - ele estava nervoso

- Ela foi correndo atrás de você pedindo ajuda, ela contou o que fez? - seguro seu pulso.

- Soltar, ela. - diz Francis me olhando. - Nada disso vai adiantar agora, não podemos concerta o que aconteceu, só vamos se acalmar.

- Ela não te contou? - falo me voltando a sentar. ela, não deve ter contado. Então, eu falo aquela vadiazinha, deixou um carregamento de armas ser apreendido pela policia.

- Ela não tem nada haver com isso, isso é culpa sua. - ele diz apontando o dedo no meu rosto. - Você inventou de mandar ela para esses lugar, é culpa sua.

Clarice

Dom, me deixou na boate dizendo que voltaria logo, fui para obar precisava pensar no que aconteceu as horas foram se passando era quase 2 horas da manhã, não lembrava o quanto bebi, mas ja estava alterada, não queria voltar para aquela casa. Peguei um taxi fui para a única pessoa que podia contar nesses  momentos, quando cheguei apertei a campainha. A porta foi aberta, meu pai estava parado me olhando.

- LAILA. - entro gritando por seu nome. - Cadê ela?

- Esta bêbada, Laila não esta em casa. - diz ele fechando a porta.

- Eu bebi um pouco, queria ver como era ser igual o meu pai, é uma merda. - me sentei incliando a cabeça para trás.

- Se você vai ficar assim na minha casa, quero que saia.

- Sua casa, não. - me levanto indo até ele . - MINHA CASA, passei a merda dessa casa pro meu nome a cinco anos, então ela é MINHA, estou fazendo o favor de deixar você aqui ainda, por causa da sua filha. A única que ainda ama, você.

- Me perdoa, querida. - ele diz. - Me arrependo do mal que te fiz.

- Não posso perdoar uma pessoa que me machucou, você fez isso muito bem, afinal. - andei para trás.

- Eu mudei, estou limpo agora podemos recomeçar como um familia. - ele gesticula com as mãos.

- Estou pouco me fudendo pra você, não ligo se esta limpo ou sujo. - ando até a sacada. - Eu te odeio, nunca perdoaria você e quer saber mais, naquela noite debia ter atirado em você.

- Você pode me odiar pro resto da sua vida, mas eu vou te amar independente disso.

- Tem coisas que infelizmente não podemos mudar, ja que a Laila, não vai voltar hoje, faça o favor de avisar ela.- saio batendo a porta.

Desco as escadas, tropeçando nos pés tirei meu sapato andando descalço sai do apartemento andando pelas ruas, dois homens vem andando na minha direção passo por eles, quando um deles segura meu braço me puxando para perto.

- Tá perdida, gata? - ele diz proximo ao meu rosto.

- Não. - me enconstei nele acariciando seu peito. - Acabei de sair da sua casa, tava fodendo com seu pai, idiota. - falo cuspindo na cara dele.

- Então gosta de fazer piada, vem cá que eu vou te mostrar quem manda. - ele fala me colocando contra a grade.

- Solta, ela se não quiser conhecer seu criador. - disse Dom com a arma apontando para a cabeça do homem.

- Foi mal. - ele diz assistado com as mãos para cima se afastando. - Não sabia que ela tinha dono.

- Ela não tem. - diz ele atirando contra os dois.

- Tá feliz, agora? - ele fala me colocando no seu ombro. - Quando te deixarna boate, fique na boate.

- Me solta. - tento sair mas não consigo. - Você matou eles?

- Não, só dei um tiro no pés deles.

Dom, me coloca dentro do carro fechando a porta, ele entra puxando meu rosto olhando nos meus olhos.

- Ta bêbada, por que?

- Precisei pensar.  - passei a mão no rosto rindo para ele. - Estou melhor.

- Não quero você, bêbendo e saindo de madrugada sozinha.

- Sabe o que eu acho sexy em você, isso de você se importar com os outros. - me sentei no seu colo.

- Vou te levar pra casa, quando você acordar amanhã vai ta melhor.

- Não quero ir, vamos transar. - falo abrindo sua blusa.

- Não. - ele diz segurando meus pulsos. - Olha, muita coisa aconteceu hoje, só quero poder cuidar de você. - ele passa o dedo na minha testa.

Deitei minha cabeça no seu ombro, volto para o banco fechando meu cinto. Entrei no apartamento vomitando em um dos vasos perto da porta, começei a chorar me encolhendo no chão.

- Eu me odeio. - limpo o nariz me levantando.

- Não se odeie, por uma coisa que não fez. - ele diz tirando meu cabelo do rosto.

Me incostei na parede, começando a rir. Olhei para ele, passando minha mão no seu maxilar, respirei fundo deitando no seu peito.

- Oi. - falo baixinho olhando para ele.

- Oi. - ele passa a mão por minha nuca segurando meu cabelo em um coque. - Te amo. - ele diz inclinando minha cabeça para cima.

- Eu também. - me inclinei para cima, beijando ele.

Dom

Deixei Clarice, dormindo na minha casa. Voltei para a loja onde os outros estavam, ficamos conversando  sobre as armas, Donna disse que daria um jeito em recuprar elas.

- Podemos por ela, no time. - diz Francis.

- Não. - Donna afirma com raiva. - Vai querer envolver mais quantas pessoas nisso? Talvez sua namoradinha,  Francis. - diz ela apontando para ele .

- Ela esta fora de questão.

- Você não manda aqui, Donna. - ando até a mesa apoiando as mãos nela. - Estou cansado de você ficar dando as ordens.

- Você fala assim, mas se não fosse por mim, muita coisa que temos agora não teriamos conseguindo. - ela inclina me encarando. - Eu mando aqui, e o que eu dizer é para ser obedeco, entendeu? Espero não repitir.

- Não. - suspiro antes de voltar a falar.  - Já estou cansando de você ficar mandando em tudo, controlando tudo. Eu começei isso, você. - paro de falar segurando seu queixo. - Só foi o rosto, bonito por trás. - viro ele para o lado me afastando.  - Nunca foi a chefe, eu mando aqui então se esta achando ruim, fique a vontade para sair aproveita que somos amigos, assim não mando o Francis, te matar.

- Não seja covarde de mandar ele atrás de mim, se for para me matar seja você segurando a arma. - ela se sentando.

- Não, seria um desperdício de bala, diferente de você a Clarice, sabe onde é o lugar dela. -  saio fechando  a porta.

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