Capítulo 67

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Robert - Canadá

A única coisa que se passava na minha cabeça era minha família, meus filhos, minha esposa. Olhei para a medica sentada na minha frente, que segurava os exames. 

- Eu sinto muito, senhor Revens. 

- Você, não tem culpa. - olhei para ela. - Quanto tempo tenho?

- O senhor, sofreu um infarto os exames mostra que o seu coração não esta funcionado da mesma maneira. 

-Quanto tempo?

- Podemos tratar com remédios, mudança no seu carpídio, atividades físicas, não posso te responder quanto tempo, mas podemos adiar isso. 

- Em todos esses anos, senti medo duas vezes quando minha esposa levou um tiro e saber que meu coração pode parar. 

-  A maioria das vezes as pessoas consegue viver com essa doença, vou te passar os remédios necessário. 

......

Voltei para o hotel onde esta, encontrei Clarice sentada na varanda. Me sentei ao lado dela segurando sua mão, seus olhos estavam com lagrimas. 

- O que esta acontecendo? - ela diz me olhando. 

Fiquei em silencio olhando para ela, para o rosa em suas bochechas, o vermelho da sua boca, o castanho de seus olhos. 

- Como me achou aqui? 

- Foi difícil, estou com medo sei que esta escondendo alguma coisa. 

- Sofri um infarto, e a qualquer momento meu coração pode parar.

- Isso não é coisa que se esconde da sua família, devia ter me contado. - ela limpa os olhos. -  Vou cuidar de você, na saúde e na doença. 

- Não quero esse fardo pra você. - seguro o rosto dela. 

- Vamos embora, precisa cuidar do seu filho e ficar com seus netos. 

- Eu te amo. - beijo sua mão. 


......


Pegamos, o avião de volta para Nova York, chegamos na fazendo onde todos estavam. Clarice, não disse nada desde que chegamos Sara, ficou feliz que todos estavam juntos, abri uma garrafa de vinho. Peguei Dominic, no colo e fomos para meu escritório fiquei olhando para ele, sabia que não viveria para vê-lo cresce então precisava começar aproveitar minha família ao máximo, todos esses anos mantendo meus filhos longe de mim, não dando amor ou afeto a eles, me tornou essa pessoa fria. Precisaria começar a me curar, peguei o telefone liguei para Vivian, que so dava caixa postal ela devia saber que não sinto mais raiva dela por conta das traições. 


Clarice

Havia fumado dois cigarros depois cheguei, estava ansiosa com essa noticia. Fiquei apoiada na varanda olhando o céu cheio de estrelas escuto passos vindo em minha direção olhei para o lado vejo William, parado. 

- Desde quando fuma? - ele pergunta pegando o cigarro. 

- Não importa, já falou com seu pai?

- Ele se enfiou no escritório com meu irmão, não vai sair tão cedo.

- Como tem certeza?

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora