Capítulo 9

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Donna

Estar no mesmo ambiente que aquele homem, era como uma bomba relógio minhas mãos estavam frias, meu coração batia rápido, olhei para Dom sentado na minha frente, ele estava com a cara fechado, me olhando.

- Ele sabe. - me apoio nos cotovelos. - Seu pai, vai nós matar.

- Não, ele não sabe. - disse Dom, olhando para Robert, no canto da sala falando no telefone.

- O que vai dizer para ele? - pergunto sussurrando.

Dom, ficou batendo com os dedos na mesa, enquanto me olhava.

- Não temos mais 20 anos, somos adultos e vamos lidar com isso.

- Bom, ja terminei. - disse Robert se aproximando. - Podemos começar a falar de negócios. - ele puxa uma cadeira para se sentar.

- Desculpa, mas me lembrei que umas coisas para receber na loja. - falei me levantando.

- Sentada, Donna. - disse ele com a voz grave. - Eu fiquei em um voo de 12 horas, até Nova York, quando cheguei fui dar uma volta nos armazéns falar com algumas pessoas, amigos.

Enquanto ele falava, minha boca ficava seca, minhas mãos frias parecia que iria morrer pelo menos era isso que, eu queria naquele momento.

- Vamos falar do Michael.  - disse ele me olhando.

- O que tem? - falo soltando um sorriso para ele. - Eu desfiz o acordo com ele.

Ele se levanta andando até mim, colocando as mãos nos meus ombros os massageando.

- O problema, é que o produto daquele homem está sendo vendida nas minhas ruas. - diz ele apertando meu ombro. - O que tem a dizer, disso? - ele fala perto do ouvido.

- Não sei. - falo me contorcendo. - Está me machucando, Robert.

- Para. - disse Dom, com o tom de voz alto. - Eu comprei a droga, e mandei distribuir.

Robert, para de aperta meu ombro passando as mãos sobre ele.

- Foi contra uma ordem minha, posso saber o motivo? - ele se senta cruzando as pernas.

- Quero encerrar nosso acordo, a dez anos você me mandou para Nova York, para vender suas drogas. - ele me olha acenando com a cabeça. - Quero ser independente, não quero esperar por uma ordem sua ou aprovação.

- Esta bem, se era isso que você queria, era só ter pedido.

- Era? - ele franze a sobrancelha.

- Sim, agora que não somos mais sócios terá que me pagar 50% porcento de tudo que vender.

- É serio, isso?

- Sim, não posso deixar você vender seu produto onde o meu comanda, é isso ou vai continuar seguindo minhas regras, garoto. - diz ele se levantando arrumando o terno.

- Não pensei que seria assim, já que esses são os termos, temos um acordo. - me levanto apertando sua mão.

- Agora, que você resolveu isso. - ele aperta minha mão. - Tenho que ir embora.

- É só isso, acabou? - falo me levantando. - Sem brigas, ou discussão?

- Estive errado desde o começo, espero que vocês deem conta de tudo, mas se não conseguir vou está aqui para arrumar a bagunça como sempre faço.

Robert, deixou a boate. Comemorei com Dom, que haviamos conseguidos e partir se hoje não teriamos mais negócios com o pai dele. Já estava quase amanhecendo, a boate havia fechado só algumas das garotas estavam no local.

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