Capítulo 14

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Dom

Donna, não parava de me ligar. Desliguei o celular para não receber ligações um dos seguranças entrou no escritório.

- Uma mulher chamada Clarice, esta na entrada. - diz ele parado na porta.

- Mande ela entrar, e coloque na área vip. - coloco o copo de whisky na mesa. - Diga, que ja estou indo.

Ele sai da sala, quando Beth entra fechando a porta.

- Então. - diz ela colocando as mãos na cintura dando uma respiração funda. - Ele matou a garota?

- Não devia se preocupar com isso. - fico na sua frente.

- Ela só tinha 19 anos. - ela esta com os olhos cheios de lágrimas. - Não merecia isso.

- Sabe que é assim, que resolvemos as coisas aqui. - coloco minha mão em seu ombro. - Volta para o bar, iremos fechar cedo. - pego no queixo apertando suavemente.

- Porque?

- Francis, não esta aqui e logo vou embora. - vou até a porta. - Não terá ninguém para tomar conta.

- Vou avisar as meninas.

- Quando sair fecha a porta. - aceno com a cabeça descendo as escadas. 

Cheguei na área vip, vendo Clarice sentada no bar passando os dedos na borda do copo, me aproximei beijando sua nuca colocando minha mão em sua cintura, ela deita a cabeça no meu peito beijando meu maxilar.

- Vamos sair daqui. - falo tirando seu cabelo do rosto.

Saimos para a porta dos fundos, abri a porta do carro para ela entrar. Sentei ao seu lado, ligando o ar.

- Para onde vamos? - pergunto ligando o carro.

- Que tal a sua casa. - ela diz molhando os lábios.

Acenei com a cabeça, dando um sorriso largo. Dirigo até meu apartamento, entramos no elevador Clarice, estava com a cabeça apoiada no meu ombro, o elevador abre seguimos para minha casa.

- Você mora aqui? - diz Clarice abrindo o sorriso.

- Sim. - falo acenando a cabeça colocando as chaves na mesa. - Pode ficar a vontade, senta vou pegar algo para beber.

Donna

Não era o normal do Dom, negar uma noite de sexo. Suas ligações, não eram realizadas me arrumei colocando um vestido preto e um sobretudo, peguei as chaves e minha bolsa.  Dirigir para sua casa liguei para a boate, as meninas disseran que ele havia saido cedo outra coisa que não era costume ele fazer. Liguei para sua casa, o telefone não tocava muito menos o celular, parei na frente do seu apartamento desco do carro pegando minha bolsa.

- Senhora Watson, boa noite. - disse o porteiro.

- William, esta em casa?

- Sim, vou avisar que você chegou.

-Não precisa, ele sabe que vinha. - vou para o elevador.

Dom

Servi uma taça de vinho para Clarice, ficamos conversando quando ela se sentou no meu colo me olhando fixamante, minhas mãos desceram sua cintura até sua bunda a puxando para frente, ela começou a me beijar.

- Você não sabe o quanto esperei, por isso. - disse ela baixinho no meu ouvido.

Segurei sua nuca e cintura colocando ela deitada sobre o sofá, fiquei entre suas pernas, passei minha mão por dentro da sua blusa, acariciando seus seios. Até escutar o barulho da campainha, levantei a cabeça olhando para porta podia ver ums sombra de pés.

- Quem é?- diz Clarice apoiando nos cotovelos.

- William, sei que esta ai. - disse Donna batendo na porta.

- O que ela veio fazer aqui? - falo me levantando.

- Merda, pessima hora para isso. - diz Clarice se levantando as pressas.

- Quarto de hóspede. - Dom pega minha jaqueta, me levantando para o quarto.

- É serio isso?

- Ela não pode encontrar você aqui, vai ser rápido vou dispensa ela. - ela da um beijo na minha testa antes de fechar a porta. - Não fica brava. - diz ele abrindo ela novamente.

Abro a porta vejo Donna, me encrando ela entra colocando a bolsa na mesa sem falar nada.

- Dez ligações perdidas, liguei para a boate disseram que você não estava.

- Vim, cedo para a casa. - falo indo em direção ao sofá.

- Esta com mulher aqui? - ela diz apontando para as taças.

- Sim, e você precisa ir embora. - cruzos os braços.

- William. - ela diz se sentando no meu colo. - Dispensar quem for a garota.

- Donna, para com isso. - seguro seus braços colocando para baixo.

- Você não é de me negar nada. - ela se lavanta pegando uma das taças.

- Mas, agora sou. - me levantando indo até a porta. - Vai embora, por favor. - abro a porta.

- Quando quiser uma noite de sexo, esquece o caminho da minha casa. -  diz ela pegando a bolsa e saindo.

Abri a porta do quarto onde Clarice, estava encontro ela dormindo deitada na cama, andei até o guarda roupa pgando uma coberta joguei em cima dela, tiro seus sapatos deixando no canto do quarto.

Francis

Havia chegado em Las Vegas, não queria demorar muito na cidade então dirigi até o cemitério havia alguns dos meus homens me esperando dentro de uma van, saio do carro indo até o porta mala eles pararam do meu lado, esperando abrir.

- Enterrem ela, depois cuida da suas coisas. - falo olhando para o corpo.

- Devemos avisar ao senhor Revens? - disse um dos homens.

- Não é necessário. - fecho o porta mala. - E o cara de hoje, cedo onde está?

- Já enterramos ele. 

Me encostei no carro, vendo eles enterrem a garota. Dom, estava ligando desligo o celular jogando dentro do carro.

- Quem era ela? - um dos homens pergunta.

- Uma das garotas da boate. - falo olhando para ele.

- Essa, é a quarta menina que enterramos.

- Sandy, Margo, Amara, e Lucy, pareço não me importar mais sei o nome de todas. - bato no peito do homem. - Preciso voltar.

- Esta bem, chefe.

Entro no carro de volta para Nova York, acelero a pista estava deserta me senti com raiva de ter matado ela, mas não podia colocar em risco a boate. Cheguei em Nova York, fui direto para a boate, o dia estava amanhecendo,  Beth estava sentada no palco com um copo na mão, os olhos cheios de lágrimas me aproximei ficando parado na sua frente, quando olhei ela segurava alguma coisa na mão.

- O que faz aqui?

- Depois que fechamos, fui para o apartamento da garota que você matou. - ela me olha. - Ela estava grávida. - diz ela me mostrando no teste. - Achei no banheiro, jogado no lixo.

Peguei o testo da sua mão, olhando para ele o joguei longe com raiva.

- Isso é mentira. - falo me afastando.

- Mas, porque se importa, se o seu trabalho manter essa boate longe da polícia e o seu dono protegido, você é um covarde Francis.

- Não fale assim comigo. - falo pegando na sua nuca.

- Solta ela, Francisco. - disse uma voz feminina entrando pela porta.

A muito tempo não escutava essa voz, soltei o pescoço da Beth, me virei olhando para porta.

- Vivian, o que faz aqui?

- Vim ver meu filho, onde esta William? - ela pergunta tirando os óculos.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora