Capítulo 8

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Dom

A boate estava lotada. Fiquei na minha sala pensando sobre o que falar para meu pai, quando fosse contar que não quero fazer mais negócios com ele. Uma das garotas entram na sala segurando um copo de whisky, ela coloca em cima da mesa, se sentando na cadeira.

- Você não é de ficar aqui quando esta cheia. - diz ela cruzando as pernas.

- Preciso pensar. - peguei o copo dando um gole. - Você devia descer tem trabalho.

- Eu sei, só queria te ver então resolvi trazer um pouco de bebida.

- Gentileza sua, mas vamos evitar isso. - me levanto indo até a  parede de vidro que dava para o salão.

- Você parece tenso. - disse ela passando me abraçando por trás. - Deixa, eu te ajudar.

Me virei segurando seu rosto, quando Francis entrou na sala.

- Beth, você tem serviço para fazer. - disse ele se aproximando.

- É claro. - ela se afasta pegando o copo da minha mão. - Te vejo depois. - diz ela saindo da sala.

- Não me julgue. - falo indo até o bar.

- Não estou, só que você não pode dar intimidade para essas garotas. - diz ele ao meu lado.

- Somos só amigos, onde estava a tarde depois que saiu? - me sentei em um dos sofás.

- Conheci uma garota. - ele se senta na minha frente colocando os pés na mesa.

- E ela é legal?

- Muito, é linda, inteligente, um pouco bruta também. - ele fala dando um sorriso de cabeça baixa. - Mas, não daria certo.

- E porque?

- Ela é garota de programa.

- Não vejo problema nisso, todas as meninas que você arruma nunca vai para frente, a quanto tempo isso?

- Uns meses, já. - ele tira o celular do bolso. - Seu pai, esta ligando. - diz ele me mostrando a tela.

-Me dá. - peguei atendendo o celular. - Senhor Reves, a quanto tempo.

- William, fiquei surpreso que atendeu. - diz ele.

- O que quer? - falo colocando no viva voz.

- Estou na cidade, vim ver como anda as coisas. Pode me enontrar no pier?

- É claro, chego em 5 minutos. - desligo o telefone entregando ao Francis. - O meu pai, esta aqui não significa coisa boa.

- Dessa vez não fiz nada. - diz Francis se levantando. - Quer que eu vá junto?

- Não, vou de moto depois te ligo. - peguei as chaves em cima da mesa.

.....

Cheguei no local que ele disse, estava tudo vazio havia um carro parado com as luzes acessas andei até ele e meu pai estava sentado dentro, abri a porta me sentando ao seu lado. Reparei em um livro na sua mão que ele estava mexendo.

- Porque, esta aqui?  - falo mexendo na barba.

- É bom, ver você filho. - ele deixa o livro de lado.

- Voltei a ser seu filho? - cruzei os braço olhando para fora do carro.

- Você sempre foi.

- Oque quer?

- Soube que esta trás do Francês, posso saber o motivo?

- Temos negócios com ele, se esse é o motivo. - falo abrindo a porta.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora