2009
ClariceQuando de manhã meus pais parecia uma familia tradicional americana, quando chegava de madruga eles pareciam estranhos na vivendo na mesma casa, os gritos das brigas tava a casa inteira. Levantei de madrugada para me deitar com minha irmã sempre que eles brigavam me dava medo, entrei no quarto dela e não a encontrei talvez me deitei na cama me enrolando com nas cobertas, tentei dormir mais as brigas só aumentavam até escutar o barulho de vidro sendo quebrado sobre o chão me levantei indo em direção a sala onde eles estavam. Fiquei baixada no final da escada vendo meu pai apontar o pedaço de vidro no pescoço da minha mãe. Eu sabia que não poderia fazer nada, uma garota de 15 anos ir defender sua mãe era uma idiotice, me levantei indo até o quarto deles, peguei a arma que ele tinha guardado dentro de uma caixa, desci a escada apontando ela lara sua cabeça minhas mãos estavam se tremendo.
- Se afasta dela. - falo colocando o bico na sua nuca.
Meu pai, se afasta se virando para mim, minha mãe levanta do chão indo para atrás do sofá.
- O que acha que esta fazendo? - diz ele passando a mão na boca.
- Estou cansada dessas brigas, quero que você vá embora.
- Ou se não, vai atirar em mim? - ele da um passo para frente.
- Querida, larga isso seu pai só esta bêbado. - diz minha mãe segurando meu braço.
- Sua ingrata, vadia. - ele me empurra para trás. - Você acha que pode vir e apontar uma arma na minha cara, eu posso te pender por isso.
- Se você ainda fosse um policial, poderia sim, mas é você estragou isso também, como da mesma forma estraga tudo que toca. - seguro firme a arma.
- O que vai fazer, atirar? - diz ele colocando a cabeça no bico da arma. - Atira, Clarice.
Fiquei olhando para os fundo dos seus olhos, o alito que saia da sua boca cheirava a álcool. Minha mãe chorava no outro lado da sala, abaixei a arma dando um passo para trás.
- Não sou covarde, igual a você. - me afasto virandode costas.
- Se fosse, teria pelo menos um pouco de coragem.
Quando temos um pressentimento agimos ou tentamos ignorar, escuto o barulho do vidro sendo pego do chão, meu pai segurou meu ombro me virando olhei para sua mão que segurava o pedaço de vidro, tentei me defender quando ele enfiou na minha barriga o puxando para cima cai no chão olhando para minha mão que estava cheiade sangue senti as mãos da minha mãe quando desmaiei.
2015
DonnaDepois que recebi a ligação do Peter, fui para o meu apartamento no centro da cidade chamei alguns dos meus homens para ficarem de guarda nas entradas avisei que não iria trabalhar hoje. Fiquei sentada na cama, o resto da noite pensando no que ele disse quando Dom, entra no quarto acendendo a luz.
- Cinco homens na garragem, dois na entrada. - diz ele apontando para fora. - E quatro no hall de entrada, o que aconteceu?
- Peter, esta na cidade. - falo olhando para ele.
- E porque? - ele anda até a janela se encostando no vidro.
- Ele disse que veio por nossa filha, mas conhecendo ele sei que tem alguma coisa a mais, talvez seja porque fui para Londres.
- Foi atras dele? - diz ele me olhando com os braços cruzados.
- Não, depois de 10 anos, procurando minha filha finalmente achei e por um momento pensei ir atrás dela, mas não pensei no depois.
- Isso é a coisa mais idiota que você, ja fez. - ele se senta na cama ao meu lado. - Peter, disse que se voltasse para Londres, ele te mataria parece que não aprende.
- Não fale assim, comigo. - respirei fundo passando as maos no cabelo. - Quando você tiver um filho, e ter ele tirado de você tenho certeza que não vai pensar antes de mandar um exercito de homens atras dele. Dom, foram 10 anos londe dela.
- Eu sei. - ele coloca sua mão em minha perna apertando ela. - Não pode fazer isso, se ele te matar, eu vou ter que matar ele e você vai deixar uma criança órfã.
- Me promete uma coisa?
Pergunto segurando sua mão.
- Se um dia, eu morrer vai atrás dela, mate quantos forem necessários, mas tras minha filha para casa e cuide dela a proteja.
- Ta bom, esse é o nosso acordo então. - ele pisca me dando um abraço.
- Eu apoio você. - falei me afastando.
- Apoia?
- Sobre quebrer o acordo com seu pai, mas vai ser nos meus termos.
- Se fizermos isso, iremos arrumar uma guerra com ele.
- Eu sei, mesmo ele sendo o seu pai isso não vai ser fácil. - passei os dedos em sua mãos a puxando perto do meu rosto.
Dom, passou os dedos sobre meus lábios acariciando minha buchacha, passou a mão sobre minha nuca me puxando para perto da sua boca. Comecei a beija-lo, me sentando em seu colo suas mãos me puxou para cima do seu colo.
Clarice
Já faziam 12 horas que meu pai saiu da prisão, ainda não tinha noticia dele mais sabia que em algum momento ele iria aparecer em casa, passei a madrugada procurando um quaro ou um apartamento para me mudar, sei que isso pode ser exagerado, mas não consigo olhar para sua cara novamente então prefiro evitar esse encontro. Escuto Laila, chegar em casa sai do quarto indo em direção a sala a vejo sentada no sofá com as mãos tremendo e as pernas me sentei ao seu lado passando a mão em suas costa.
- O que aconteceu?
- Nada. - diz ela passando os dedos no nariz. - Estou bem, e você?
- Vou ficar quando saber, o que aconteceu. - segurei sua mão. - Pode me contar, não precisa esconder nada de mim.
- Estou cansada disso, dessa vida. - diz ela se deitando no meu colo.
- Podemos dar um jeito nisso.
- Tem uma coisa que você não sabe. - ela se levanta limpando as lagrimas. - Esse dinheiro, os clientes, a empresa onde trabalho é tudo mentira.
- Como assim?
- Optei pelo forma mais facil de consegui dinheiro, me desculpa.
Acenei com a cabeça, abraço sua barriga dou um sorriso para ela tirando o seu cabelo do rosto.
- Só toma cuidado, as pessoas não são boas. - falo segurando seu rosto.
- Não esta brava ou com vergonha de mim?
- Não, a vida é sua. - mexo os ombros. - Não posso te obrigar a nada.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...