Capítulo 63

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Vivian - Hoboken 

Acordei em um quarto de hotel, estava deitada no chão olhei ao redor vendo dois homens parado perto da porta, janelas, moveis estavam todos coberto com plástico. Me levantei quando a porta se abriu, vejo Vivian sendo jogada dentro do quarto por outra pessoa, suas roupas estavam rasgados parecendo que ela havia lutado.

- Dalila, o que faz aqui? - ela diz.

- Eu, acordei aqui não lembro de como vim parar nesse lugar.

- Esperei por todos esses anos, para ver vocês.- diz Clarice, saindo de uma das salas.

- Pensei que havia morrido. - diz Dalila se aproximando.

- Cadê ele, Robert? - diz Vivian.

- Pode dizer a ele que não tenho medo, de suas ameaças.

- Robert, não faz ideia que estou aqui. - cruzo os braços. - Você devia ter me matado, falei que pagaria por ter ameaçado meu filho.

- Clarice, você cometerá um erro se fizer isso. - diz Vivian pegando na minha mão. - Robert, nunca irá perdoar você, os meus filhos não irão perdoar você.

- Nunca gostei de você. - falo olhando para ela, soltando a minha mão. - A respeito disso, ninguém vai sentir sua falta muito mais, Robert.

Um dos homens saca a arma, me afasto para trás dele. Vivian, se ajoelha na minha frente implorando com as mãos para cima.

- Por favor, não faz isso, posso sumir ir para qualquer lugar.

- Não vou farei nada. - falo dando um sorriso para ela. - Eles irão fazer. - falo olhando para Dalila.

- Eu disse, que vocês tinha muito em comum.

- É, temos sim. - suspiro arrumando o cabelo. - Quando terminaram, jogue o lixo fora e certifique que ele não irá aparecer. - falo saindo do quarto.

Havia muitos carros passando por aquela estrada, ninguém iria parar para ver o que estava acontecendo naquele hotel de estrada, um dos carro para ao meu lado. Entrei fechando a porta, vejo meu filho dormindo quando escuto os últimos tiros.

- Senhora Revens, para onde vamos? - pergunta o motorista.

- Nova York, esta na hora dele conhecer os irmãos.

Sara - Nova York.

Quando chegamos na fazenda, o local estava com as luzes acessas William, me ajudou a sair do carro.

- Não sabia que havia gente aqui? - falo indicando para ele.

- Não tem.

William, abre a porta colocando as malas na sala. Escuto vozes vindo do segundo andar, Sara se sentou no sofá apoiando os pés na mesa, andei até o quarto encontrei uma mulher segurando um bebê no colo, ela se virou colocando a criança no berço.

- Quem é você? - pergunto entrando.

- Ela é a babá do seu irmão. - diz Clarice.

Me viro olhando para Clarice, parada na porta.

- Você, já pode ir. - ela diz para a mulher.

- É claro, senhora Revens. - a mulher sai do quarto fechando a porta.

Clarice

- Revens? - diz William, indo para perto da parede.

- É bom, ver você. - ando até o berço. - Muita coisa aconteceu enquanto estive fora. - pego ele no colo.

- Cadê o meu pai?

- Ele esta resolvendo algumas coisas, mas vira para o nascimento do filho da Sara.

- Como sabe da gravidez?

- Estávamos longe, mas viemos tudo que vocês estavam fazendo. - me sentei. - Quer pegar o seu irmão?

- Não. - ele se afasta. - Porque, ela te chamou de Revens?

- Não só ela, me chama assim, todos chamam depois que casei com seu pai.

- Qual o nome dele? - pergunta William, se encolhendo perto da parede.    

- Dominic Revens Stone. 

- Então esse é o nome dele?

- Sim, eu que escolhi. - balançava ele, enquanto dormia. - Vamos, recomeçar sem ressentimentos pelo passado.

- Se, você quer assim, esta bem. - ele acena a cabeça andando até a porta.

- Reúna todos, temos muito o que conversar. - falo me levantando.

Deixei Dominic, no quarto dormindo. Desci as escadas encontro William e Sara, sentando em volta da mesa sorri para Sara, passando a mão na sua barriga. Me sendo ao lado dela, acariciando a barriga me inclinei para trás tirando os saltos.

- Disse que tinha algo para conversar. - diz William afastando a cadeira.

- Voltei por conta das coisas que estão acontecendo

- Tá tudo bem, aqui. - diz Sara olhando para William.

- O seu pai, mesmo estando longe sabia o que estava acontecendo. - cruzo as pernas.

Senti meus pés ficando molhando, olhei pra baixo vejo que a bolsa da Sara, estourou. Ajudei ela a se levantar, William pegou as chaves do carro saindo de casa em direção ao hospital as contrações foram aumentando Sara, ficou sentando ao meu lado no banco de trás enquanto William, dirigia.

- Precisa, ficar calma. - falei olhando para ela. - já estamos chegando.

Sara, começou a gemer de dor apertando o banco do sofá. Chegamos no hospital, William saiu do carro pegando Sara, no colo a levando para dentro do hospital algumas enfermeiras que estavam na recepção trouxe uma maca colocando ela em cima, me sentei na cadeira vendo eles a levarem. William, se sentou pegando na minha mão.

- Não importa oque esteja acontecendo, iremos resolver isso. - ele diz me olhando.

- Seu pai, quer abrir mão de tudo. - me inclino para frente. - Esse é um dos motivos por estar de volta. 

- Como assim?

- Ele começo a falar nisso depois que Dominic, nasceu colocou na cabeça que precisa se dedicar ao filho.

-  Seu pai, está atrás de um sucessor.

- Edward?

- Pensei em você, mas se você acha que ele é apto a isso. - olhei de lado para ele.

- Meu pai, nunca iria aceitar que eu tomasse conta dos negócios, ele sempre deixou claro que não estou pronto para isso.

- Uma vez, tive uma conversa com ele sobre o futuro o seu pai, quando ele olha para você, se vê a si mesmo quando jovem tendo que lutar para consegui onde chegou e você. - olhei para ele. - Você lutou muito para chegar onde chegou, acho que é a pessoa perfeita para isso.

- Passei 10 anos, recebendo ordens do meu pai e da Donna, não sei se só capaz de tomar conta disso sozinho.

- Você, não está sozinho. - segurei sua mão.

- Devia ter sido diferente, entre a gente. - ele me olha segurando meu rosto

- Foi tudo muito rápido, nunca tinha me relacionando com ninguém a esse nível. - dou um sorriso para ele. - Podemos ser amigos, ou se você quiser pode me chamar de madrasta. - falo com tom de sarcasmo. 

- Prefiro só amizade. - ele levanta rindo. - Como foi isso? O casamento, sempre pensei que você não era daquelas que se casaria um dia. 

- O seu pai, me pediu em casamento depois que fomos embora. - levantei esticando os braços. - Fomos, para o oriente da China, em uma ilha Katherine e Anthony, foram as testemunhas casamos e depois sumimos do mapa.

- Então, ela sabia disso?

- Sim, ela prometeu não contar a ninguém, não há vejo a anos.

- Senhor Revens? - diz a enfermeira se aproximando.

- Sim, como minha irmã está?

- O bebê, já nasceu. - ela diz indicando com a mão. - É um menino.

Seguimos para o quarto onde Sara, estava. Ela segurava o bebê no colo, acariciando as bochechas dele, entramos indo até a cama.

- Já escolheu o nome? - perguntei sussurrando.

- Peter Revens

- Quem é o pai? - Williams aponta para o bebê no colo.

- Vamos deixar isso para outro dia, estou cansada. - Sara inclina a cabeça para trás. - Cadê meu pai? 

- Seu pai, estará aqui amanha foi tudo muito rápido ele esta em um avião para Nova York. - falo acariciando a cabeça dela. 

- Então é verdade, se casou com meu pai? 

- Sim, como sabe? 

- As paredes tem vozes naquela casa. - Sara, da um sorriso pegando na minha mão. - Não vou te chamar de madrasta. 

- Não precisa. - dou um sorriso para ela. 


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