Capítulo 27

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Donna

Antes de entrar para essa vida, conheci muitas pessoas fiz várias amizades no caminho, eu e meu irmão fomos em um bar onde trabalhei. Me sentei no bar, um dos meus antigos contatos me cumprimentou, segurando minha cintura beijando meu rosto.

- A quanto tempo, senhorita Watson. - ele diz se sentando ao meu lado.

- Sabe que não pode chegar por trás. - falo sorrindo para ele. - Como está?

- Bem, o bar ta faturando, como vai Peter?

- Nos separamos a muito tempo. - olho para o copo dando um gole. - Preciso de um favor.

- Qualquer coisa para você.

- Heroína, pura. - coloco um maço de notas em cima do balcão.

- Guarda isso. - ele coloca sua mão em cima da minha. - Se não fosse por você, não teria os meus negócios, pensei que não usasse.

- Não uso. - olhei para ele. - Minha cabeça esta confusa, preciso de alguma coisa para me destrair.

- Que tal sairmos para dar uma volta. - ele se levanta a mão.

Saimos do bar, meu irmão me acompanhava alguns passos atrás, andamos por alguns minutos até chegar a um parque.

- E a sua esposa, como ela esta?

- Bem, depois que você foi embora ela não parou de perguntar por você.

- Também sinto falta dela.

Nos sentamos em um banco, algumas pessoas faziam caminhada pelo local.

- O que viemos fazer aqui? - pergunto cruzando as pernas.

- Aquela garota. - ele indica com o dedo. - É minha neta.

- Não sabia, disso.

- Ruan, teve uma filha que, eu não sabia da existência.

- Por que ele faria isso, esconder uma a filha?

- Ele nunca gostou que me envolvesse com essas coisas, depois que você foi embora, ele também foi.

- Sinto muito.

- Venho aqui todas as tardes ver ela, depois ela vai embora para casa e eu volto no dia seguinte.

- Devia falar com ela, não precisa dizer quem você é.

- E oque falo?

- Você é um senhor de idade, jovens gostam de ajudar idosos. - dou uma gargalhada baixa.

- Tenho 80 anos, não sou tão velho assim. - ele diz pegando minha mão. - Não sei, como chegar nela.

- Seja natural, Peter e eu tivemos uma filha. - acenei para ele mordendo os lábios. - Passei 7 anos, longe dela não sabia como agir quando a encontrar-se.

- Você e Peter, eram uma boa dubla.

- Não, o nosso relacionamento era bagunçado muitas brigas, e traições não carnais, mas mentiras entre os dois lados. - olhei para os lados. - Nunca o amei, o suficiente para quequer ficar ao lado dele, então quando fui embora me senti aliviada.

- Estou casado a 65 anos, com a mesma mulher, aprendi a amar ela todos os dias.

- Espero morrer antes disso. - dou um suspiro seguido de um riso.

- Antes de ir embora, passe na minha casa. - ele se levanta. - Meu carro chegou.

Me levantei beijando sua bochecha.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora