Capítulo 72

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Duas semanais depois

Passei o máximo de tempo com meu filho antes de voltar para Nova York, Robert ainda procurava por Vivian, não podia contar o que havia feito isso seria uma coisa que ele não me perdoaria. Dominic, ainda dormia quando deixei o seu quarto, fui em direção a cozinha pegar um copo de água encontrei Robert, preparando o café.

- Acordou cedo. -  o abraço por trás.

- Ordens médica, vou levar Dominic, para ver meu pai.

- Hoje, será o julgamento do William, devia vir comigo. - me afasto indo até a geladeira.

- Tenho alguem que me represente. - ele segura minha mão. - A quanto tempo toma esses remédios. - diz me olhando.

- São so calmantes. - dou um sorriso para ele. - Ordens médicas. - me afasto indo para a mesa.

- Não quero você se drogando com remédios.

- Prefere que, use suas drogas? - falo sussurrando, enchendo o copo de água.

- Vou fingir que não escutei o que você disse.

- Faça isso. - destaco um dois comprimidos colocando na boca. - Te amo, preciso ir agora. - falo saindo da sala.

....

Depois de uma longa viagem, havia chegado em Nova York. Sai do avião, ao encontro dele que me espera no carro junto a Laila, me aproximei abraçando ela.

- Senti sua falta. - falo segurando seu mão.

- Onde, esta o meu sobrinho? - ela olha por cima dos meus ombros.

- Vim sozinha, temos um julgamento para ir. - ando até o carro.

- Vou te levar Laila, até o tribunal e depois vamos para um hotel. - diz Francis, ligando o carro.

- Quero estar presente, no julgamento.

- Isso, vai ser impossível o lugar vai estar cheio de polícia e federais, assim que pisar dentro será presa. - diz Laila. - Clarice, sendo sincera.

- Desde de quando decidiu ser sincera? . - sorrio de lado falando.

- William, não tem chances de ficar livre mesmo com os melhores advogados que ele tem, o máximo que podemos fazer é. - Laila fica em silêncio olhando para o Francis.

- Ainda, não leio mente.

- É alegar insanidade por uso de drogas. - diz Laila.

- O irmão, viciado é o outro. - olhei para ela. - O que vai acontecer com ele, se fizer isso?

- Será mandado para uma prisão, para depende químicos fora do país.

- Não fazem isso, no máximo ele vai pegar uns 40 anos, pode até sair por bom comportamento. - falo passando a mão no peito.

- Sabemos que não será isso, ele vai pegar prisão perpétua. - Laila, segura minha mão.

Meus olhos se encheram de lágrimas, Francis ficou me olhando pelo retrovisor do carro, minhas mãos começaram a suar.

- Você esta bem?

- Sim. - aceno para ela.

.....

Chegamos no hotel, entrei para o quarto joguei minhas coisas em cima da mesa pegando os calmantes, abri uma garrafa de champanhe peguei alguns comprimidos coloquei na boca, bebendo um pouco me sentei no sofá. Liguei a Tv, em todos os canais tinha a notícia do julgamento me sentei na frente dela esperando começar o julgamento. Depois de algumas horas, o juiz entra na sala William, entra seguido de polícias, Laila estava sentada ao lado dele.

O julgamento deu início, Francis entrou no quarto se ajoelhando ao meu lado.

- Estou com medo. - falo olhando para ele.

- Vai ficar, tudo bem. - ele diz me levantando.

Me sentei no sofá, assistindo a tv. Depois de algumas horas, William foi sentenciado a prisão de 50 anos, pelos crimes de tráfico de subsistências ilícitas.

- Um dos meus informantes, disse que algumas coisas sumiram do escritório do FBI. - diz Francis.

Olhei para ele, acenando dando um sorriso.

- Isso é bom.

- Vamos dar um jeito de tirar ele, vai demorar um pouco.

....

Meses depois

Depois do caso, Laila abriu seu próprio escritório de advocacia, ela ganhou uma fama cima disso. Fiquei em Nova York, estava tentando arrumar uma forma de tirar ele da cadeia. Era tarde quando Laila, chegou no apartamento do William, para conversar.

- Esta, atrasada. - falo para ela, parada na porta.

- Trânsito. - Laila, entra colocando a bolsa, em cima da mesa. - Tenho notícias que talvez você, não vai gostar.

- A meses você, so esta me dando notícias ruins, esta na hora de me uma boa. - me sentei no sofá cruzando as pernas.

- William, irá sair da prisão federal, vai para Ilinois.

- Isso é bom, mas não o suficiente.

- Tentei entrar com um pedido de prisão domiciliar , mas foi negado.

- Tente outra coisa, fale com Francis, ele tem vários contatos por ai.

- Clarice, ja tentei de tudo.

- Tem razão, a sua incompetência é insignificante, pensei que você seria capaz de fazer isso.

- Se você esta achando ruim. - ela se levanta. - Faça você, mesmo.

Laila, pega a bolsa anda até a porta, a batendo quando sai. Vou até o banheiro, fico me olhando no espelho encarando abri o pote de remédio pegando alguns comprimidos coloco na boca bebendo um pouco de água. Comecei a gritar dentro daquele banheiro, jogar as coisas que estavam em cima da pia no chão, as tolhas nos armários, os vasos de flores me encosto contra a parede apoiando as mãos em meu rosto escorregando até o chão.

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