Capítulo 18

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Clarice

William, me deixou na loja indo para o aeroporto. Entrei pelos fundos, deixei a mala em cima da mesa no escritório, voltei para os fundo tomei um banho e troquei de roupa. Depois de algumas horas abri a loja, o dia estava calmo. Donna, veio a loja para pega a mala, disse que ficaria fora por alguns dias fiz meu trabalho não havia vendido nenhuma peça da loja, depois do expediente fechei a loja. Me deitei no colchão, William me mandou mensagem dizendo que estava passando pelo oceano, em algumas horas ele chegaria na Austrália, era sexta a noite não tinha nada para fazer então resolvi sair coloquei uma calça jeans, e uma blusa de frio sai pelas ruas do centro de Nova York, quando parei em um bar olhei para dentro havia poucas pessoas sentadas, entrei direto para uma mesa no fundo pedi uma garrafa de whisky e uma porção de batatas, olhei oara a garrafa que estava na metade.

- Clarice, pagando para beber em outro bar. - diz Francis, olhando para os lados.

- O que faz aqui?

- Estava passando por aqui. - ele se senta pegando as batatas. - Vi que estava sentada então entrei.

- Pensei que não estava na cidade.

- Foi uma viagem rápida. 

Apoiei o queixo na palma da mão dando um gole no whisky. 

- Você sempre viaja, qual é o seu trabalho?

- Onde esta morando?

- Não muda de assunto, respondi a minha pergunta que respondo a sua.

- Sou o braço esquerdo do William, faço todos os tipos de serviço para ele, agora você.

- Em um quarto. - me inclinei cruzando os braços. - E a Laila, esta bem?

- Ela sente sua falta.

- Fui muito grossa com ele, mas ver ela defendendo meu pai depois de tudo que ele fez, me faz querer sumiu de perto dela.

- Não falo com meu irmão a 20 anos.

- Por que?

- Seguimos o mesmo caminho, mas ele foi preso.  - ele da um gole no meu copo. - Pegou 40 anos, desde que ele entrou naquele lugar não o visitei.

- Sente falta dele?

- Sim, mas é melhor assim.

- Bom. - dei um suspiro. - Vou até o banheiro.

Me levanto segurando na mesa, minha cabeça girou sentei novamente colocando a mão na testa.

- Acho que bebi demais. - falo deitando a cabeça na mesa.

- A garrafa esta na metade, vamos vou te levar embora.  - ele diz me segurando pela cintura.

- Não precisa. - me solto indo cambaleando até a saida.

Começei a andar pelas ruas, Francis estava ao meu lado. Parei perto de uma lata de lixo vomitando dentro, ele segurou meu cabelo olhei para ele limpando a boca. Me sentei na calçada baixando a cabeça entre as pernas, ele ficou encostado no poste com as mãos no bolso.

- Não tenho para onde ir. - falo me levantando dando um passo para trás. - Depois que sai da minha casa fiquei morando na loja.

Francis, acena com a cabeça me olhando.

- Não me julga. - saio atravessando a rua.

- Não vou. - ele me segura pelo braço, me puxando. - Quando vi que você era irma da Laila, e não estava morando na casa começei a procurar onde estava, desconfiei que estava na loja você deixa o alarme desligado.

- Vou arrumar minhas coisas, não se preocupa.

- Não, não estou falando nada. - ele fica na minha frente segurando meu rosto. - Vou te ajudar, vamos voltar na loja pegar suas coisas.

- Sabe que não precisa fazer isso. - deitei no seu ombro fechando os olhos.

Donna - Paris

Depois que me separei do Peter, ele disse para mim não pisar em Londres, ele tinha olhos por todos os cantos assim que saisse do avião ele saberia. Havia chegado em Paris, a uns dias fiquei em um quarto de hotel no centro da cidade, era verão na França, sai do hotel indo para a praça parei em uma barriquinha de gelato, fiquei sentada em um banco na frente da Torre Eiffel, Kelly se aproximou sentando ao meu lado.  Alguns meses havia pedido para ela, encontrar onde minha filha estava morando.

- Então conseguiu? - falo virando o pescoço.

- Sim, ela mora em Watford, Peter vive na capital. - ele virou colocando uma perna em baixo da outra. - Por que, ele não moram juntos?

- Ele não quer que ela corra perigo, por isso, fez isso. - termino o gelato. - Esta na hora de visitar, o meu ex-marido.

- No que esta pensando?

- Vou para Inglaterra, você vai pegar minha filha e levar para Nova York.

- Não, você esta doida se Peter, descobrir vai nós matar. - ela se levanta ficando na minha frente. - Você me pediu para ir atrás dela, se você quiser se matar fique a vontade.

- Espera, você vai ter ajuda chamei uns amigos, ele irão te ajudar será rápido, não precisa se preocupar comigo. - segurei sua mão. - Se for para mim morrer, vou saber que ela estara segura perto de você e dos outros.

- Donna, isso é um erro sem volta.

- Já cometi tantos erros na minha vida, mais um não vai fazer a dierença.

Kelly, se agachou no chão pensativa.  Ela se levanta me abraçando.

- Sabe que estou ao seu lado para qualquer coisa. - diz ela se afastando.

- Não conta para o William, ele viria para Londres no primeiro avião. 

Voltamos para o hotel, expliquei para Kelly, o que ela iria fazer. Depois que ela foi embora, começei a me arrumar talvez esse podesse ser o meu último dia viva, mas pelos menos que minha filha não ficaria mais perto daquele homem. Peguei minha mala indo para o aeroporto, fretei um jato para ir até Londres, era apenas 1 hora de viagem assim que saisse do avião ele iria saber.

Cheguei em Londres, um dos meus homens veio me chamar para sair do avião, não estava nervosa com aquilo pedi para eles me seguir de longe. Estava andando no aeroporto até a saida quando um carro para na minha frente, baixando o vidro um homem aparece atrás de mim colocando uma arma na minha cintura, ele abre a porta para mim, entrar pegando ele se sentou ao meu lado sem falar nada. O meu plano esta dando certo, agora só faltava Kelly fazer a aparte dela.

Clarice

Minha cabeça doia, abri os olhos olhando ao meu redor estava deitada em um sofá, me levantei assutada não sabia onde estava até escutar a voz do Francis.

- Oi, você fala quando dorme. - diz ele oarado na cozinha.

- Onde estou?

- Essa aqui é minha casa, tem um quarto fazio no final do carredor se você quiser, pode ficar aqui antes de ficar na loja.

O apartamento tinha o estilo industrial, a sala completava a cozinha, uma janela enorme fazia a luz entrar. Concordo com a cabeça, sorrindo para ele.

- Vou aceitar, até achar uma casa para mim. - falo me lavantando.

- Ótimo, vou levar você para legar suas coisas. - ele me entra um copo. - Suco verde, precisa se hidratar.

Olhei para o copo, fazendo cara de nojo deixei o ele em cima da mesa.

- Sei que não tem obrigação com isso, mas obrigado. - sorriso para ele. - Não conta pra ninguém, por favor.

- Não vou, não posso me meter nisso. - ele fala mexendo os ombros.

- Onde é o banheiro?

- A segunda porta. - ele indica com o dedo.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora