5 meses depois - Clarice. Nova YorkSara, passou um tempo na fazendo para cuidar do filho. Voltei para Nova York, fazia alguns anos que não voltava para essa cidade, marquei um encontro com minha irmã que não havia a muito tempo estava na hora dela conhecer o sobrinho, chamei ela no bar onde Francis, agora é o dono.
- Parece ansiosa. - diz a bartender.
- Um pouco, você é a nova namorada do William? - falo me aproximando.
- Ele te falou? - ela olha par ao balcão colocando as mãos em aberto.
- Não, tenho vários olhos por aí, qual o seu nome?
- Os seus olhos não te contaram o meu nome? - ela baixa a cabeça rindo.
- Ângela, eles não me contaram só o seu nome sei muitas coisas de você.
- Se sabe de tudo de mim, o porque perguntou o meu nome?
- Gosto que as pessoas me falam as coisas.
- E o seu nome? Já sabe o meu devo saber o seu.
- Clarice. - olhei para porta que foi aberta.
Vejo minha irmã, entrando dando um sorriso. Me aproximo abraçando ela, Laila passou os braços por meu pescoço.
- A quanto tempo, não te vejo. - falo segurando o seu rosto. - Você mudou. - dei um beijo nela.
- Você também. - ela se afasta me olhando.
- Temos muito o que conversar. - segurei sua mão.
Levei Laila, para o escrito onde poderíamos ficar a sós. Laila, se sentou no sofá pegando na minha mão.
- Por onde andou, esse tempo todo?
- Austrália, Suíça por vários países na Europa. - segurei a aliança. - Eu, me casei tive um filho, e agora estou aqui.
- Um filho? - pergunta Laila, se ajeitando no sofá.
- Sim, consegue tudo que queria. - olhei para o chão. - Mas, estou aqui para outra coisa.
- Que coisa?
- Posso te ajudar a voltar, a trabalhar como advogada.
- Queria que isso fosse possível, mas tive minha carteira retida. - Laila deita no meu colo.
- Eu sei, mas como disse posso recuperar ela e vai voltar a ser o que sempre quis.
- É, e como faria isso? - ela se levanta.
- Não importa, só preciso que confie em mim, para poder confiar em você.
- Você sempre pode confiar em mim.
- Será mesmo que posso? Da última vez quase fui presa.- encaro ela passando as mão atrás da cabeça.
- Isso foi um erro, mas oque você faz não é certo.
- Certo ou errado, não importa isso foi agora faz parte da minha vida e vai fazer parte da sua também.
- Não o que você esta envolvida, mas espero que não me queime.
- Não vou fazer isso, preciso de um advogado de confiança estou querendo fazer umas coisas, espero que posso contar com você.
- Tá bom, mas só uma coisa ninguém vai morrer ou vai?
- Depende, se ninguém colaborar irão sofrer um pouco.
- Mudando de assunto, onde está o seu filho, qual o nome dele?
- Dominic e ele está na fazenda, precisamos ir. - pego minha bolsa saindo da sala. - Tem muita coisa que preciso te contar.
Descemos para o bar, Francis estava sentando no palco. Laila, passou por ele com a cabeça baixa me aproximei o abraçando.
- William, me contou que havia voltado. - ele se afasta.
- É, faz alguns dias que estou na cidade. - olhei para a menina no bar. - Muita coisa mudou pelo o que parece.
- Está falando da namorada do William? - Francis, indica para ela dando um sorriso de lado.
- Confia nela? - ergo a sobrancelha.
- Ela me lembra alguém, respondendo a sua pergunta pergunta. - ele limpa a boca olhando para baixo. - Sim.
- Não devia confiar em estranhos por estarem dormindo com seu amigo. - dei um sorriso arrumando o cabelo.
- Esta, com ciúmes? - ele cruzas os braços.
- Não diria ciúmes, só precisamos ficar esperto depois que minha irmã fez, confiamos nela e quase todos foram presos.
- Isso é diferente.
- Se você, diz. - andei ate a porta acompanhada. - Precisa ir, na fazenda conhecer meu filho.
- Dominic, não é?
- Sim, é um belo nome. - bato no peito dele indo em direção ao carro
..........
A porta do carro se abre, Laila me olha se inclinado para trás aceno para Francis.
- Para onde vamos? - diz Laila.
- Vamos ver uma pessoa. - entrei no carro onde Laila, me esperava.- Há um juiz, que aceitou me ajudar com a sua carteira.
- Juízes, não ajudam pessoas. - ela diz virando o rosto.
- Mas, esse é especial.
Chegamos me um museu, alguns dos meus homens esperavam na entrada. Saímos do carro, subindo a escadas a porta é aberta por um dos seguranças, o local foi fechado para esse encontro deixei Laila, e andei por alguns minutos ate vê-lo sentado em frente a uma pintura.
- Senhora Revens. - ele diz colocando a mão dentro do palito.
- Espero que não tente nada, sabe estamos em maior numero.
- Não sou idiota, aqui esta o que pediu. - ele tira um envelope dourado. - Agora solta minha família.
Peguei de sua mão, abro vejo que a carteira de advogados da irmã em minhas mãos. Me levanto colocando o envelope dentro da bolsa.
- Espero que todo os processos contra ela foram apagados.
- Fiz como combinamos, agora faça sua parte.
- Va para casa. - toquei no ombro dele. - Diga a sua esposa que a ama, família é tudo que temos. - dei dois tapinhas deixando o local.
Um dos seguranças se aproximou, parei na frente dele olhando para o juiz.
- Mate todos da família.
- Mas, porque?
- Por que são ordens, mas deixe ele ver a família antes. - olho para Laila. - Depois leve minha irmã para a casa.
O homem acena deixando o local, Laila se aproxima. Tirei o envelope da bolsa entregando para ela .
- Estou cansada, um segurança vai levar ate em casa.
- Como conseguiu? - ela pergunta olhando para carteira. - Clarice, onde você se meteu?
- Só agradeça e vai para a casa. - seguro a sua mão. - Vou trazer meu filho para voce conhecer amanha.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...