Acabei me atrasando quando cheguei encontro a loja fechada, pergunto para o motorista o motivo, ele acena com a cabeça negando como se não soubesse. As horas foram passando fiquei sentada dentro do carro, Kelly chega na loja saio do carro indo em sua direção.
- Clarice, o que faz aqui? - pergunta ela segurando as chaves.
- Vim trabalhar, e a loja estava fechada.
- Isso, hoje a loja não vai abrir. - ela abre a porta. - Eu não te avisei?
- Não.
- Só vim pegar umas coisas para a Donna. - diz ela indo até a sala.
- Por que, não vai funcionar hoje? - falo parada na porta.
- Donna, vai viajar. - ela pega uma pasta dentro da gaveta. - Não quero trabalhar, hoje devia ficar feliz assim você pode fazer suas coisas.
- Ela não acha ruim, disso?
- Não, sou só a atendente dela, também sou socia-admistrativa dela, vai para a casa amanhã será outro dia. - diz ela indicando a porta.
Entei no carro voltando para a casa, depois daquela conversa que tive com minha irmã minha casa era o último lugar onde queria está. Quando chegeu Laila conversava com um homem que parecia ter intimidade com ele, pela forma que estava segurando sua cintura. Entrei direto passando por eles dois sem dar muita atenção apertei o botão do elevador, Laila aparece ao meu lado cutucando meu braço.
- Pensei que iria trabalhar.
- Quem era aquele dessa vez? - perguntei olhando
- Por que, age como se fosse a irmã mais velha?
- Alguém tem que ser.
A porta do elevador foi aberta havia uma morador dentro dele, entramos indo para o lado de trás segurei minha blusa com a bolsa.
- Continuar assim vai ter a sua carreira afundada.
- Carreira, você até poderia falar isso se eu tivesse uma ainda. - ela entrelaças os dedos atras do corpo. - As vezes aparece um cliente ou outro. Depois do que aconteceu acha que vou ter minha carreira de volta?
- Se você fissese seu trabalho antes de subornar suas testemunhas, sim teria uma carreira, agradeça por não esta presa, se não fosse a Dra Palmer, estaria comendo o pão que diabo amassou.
O elevador se abri, aquele morador sai deixando nós sozinhas.
- Não fico jogando seus erros na sua cara. - ela olha para minha barriga. - Talvez se você tivesse sido uma boa filha, não teria sido castigada com essa cicatriz.
- Entao é assim que vai me atingir, isso é mais baixo perto das coisas que você ja fez. - falo saindo do elevador.
...
Donna
Tirei a mão do Francis, de cima da minha barriga olhei em volta da cama, Dom não estava deitado, as cortinas ainda estavam fechada. Me levantei pego a calcinha que estava jogada no chão vesti indo atrás dele saio fechando a porta.
Andava pelos corredores da casa quando escuto vozes vinda da cozinha, cheguei e Dom falava ao celular parado na frente do fogão. Andei até a geladeira pego uma garafa de água me sentei na mesa, ele desligou o celeular o colocando em cima da ilha da cozinha.
- Estou fazendo ovos, espero que goste. - diz ele me olhando.
- Quem era no celular?
- Meu pai. - ele para olhando para a panela na sua frente.
- O que foi dessa vez?
- Assunto de família.
- Não precisa esconder nada de mim, também sou sua família.
- Bom dia. - disse Francis entrando na cozinha.
- Poderia ter colocado uma cueca. - dou um gole na garrafa.
- Aqui não tem nada, que ja tenha visto. - diz ele se sentando.
- Vocês realmente não tem o senso. - disse Kelly entrando na cozinha vindo na minha direção. - Trouxe o que pediu. - ela olha para Francis que estava sentados. - Preciso ir, agora. - diz ela deixando o envelope em cima da mesa.
- Espero que não tenha se incomodado comigo, querida. - diz ele dando um sorriso de lado.
- Francis, não a provoque.
- Como posso esta incomodada com a minoria. - diz ela saindo da cozinha.
- Acho que ela ainda esta com raiva de você. - diz Dom segurando um prato com ovos e bacon.
- Estou sem fome. - diz ele saindo da mesa.
...
Francis
Segurei seu braço a puxando para perto do meu corpo, olhei em seus olhos passando a mão no seus rosto.
- Por que, me tratar assim? - pergunto sussurando para ela.
- Você quis assim, desde o inicio agora me solte antes que chute isso que você chama de pênis.
- Me perdoa. - falo segurando seu mão.
Aproximamos nossas bocas podia sentir o seu cheiro que continuava o mesmo de todas as manhãs quando acordavamos juntos, quando ainda eramos casados.
- Não. - diz ela me chutando em entre as pernas. - O que houve entre a gente acabou, quando voce decidiu ir embora entao, não ache porque voltou que iremos ter algo novamente. - ela fica parada na minha frente.
- Para de beijar os pés dela, levanta que temos trabalho. - Disse Dom passando por nós.
- Você ainda vai me querer de volta. - falei com a voz tremulada.
- Não, vou deixar isso com a Donna, ela que recicla lixo dos outros. - disse ela saindo pela porta.
- Esta beijando o chão, novamente. - disse Donna. - Tenha um pouco de dignidade, não corra atras dela, se aconhece sabe que vocês não tem mais chances de ficarem juntos.
....
Donna
Estava a caminho do aeroporto iria finalmente trazer minha filha de volta. Quando cheguei havia seis dos meus homens me esperando em fila, entrego minha bolsa para eles seguimos para o avião. Era uma viagem de 12 horas, fui para um dos quartos pedi para que não atrapalhasse.
Havia se passado 10 horas de viagem olhei para fora do avião, o sol nascia no horizonte ja haviamos passado por cima de Paris, mais algumas horas de viagem para chegarmos. Um dos meus homens bate a porta peço que entre ele, segurava um celular na mão. Olhei para a tela seu nome aparecia, Robert. Eu poderia ignorar todas os tipos de ligação menos a dele atendo tentando não parecer nervosa.
- Robert, fiquei surpresa com a ligação. - me levanto da cama.
- Fiquei sabendo que fechou um contrato com o Michael.
- Sim, mandei Dom marcar uma reunião.
- Fiquei sabendo, disso também.
- Iremos faturar o dobro em curto prazo.
- Não, não iremos. - ele suspira antes de falar.
- Como assim, não? - falo dando um sorriso
- Não quero meu nome associado a ele.
- E por que?
- Não te devo satisfação, Donna, cancele o que você ja fez.
A ligação fica muda, ouvi Robert dizendo para cancelar era a pior coisa que me podia acontecer perder uma quantia daquela de dinheiro deixava qualquer pessoas louca joguei o celular em cima da cama saio do quarto vejo que estamos pousando meus homens estavam prontos para sair do avião.
- Falei para o piloto que vamos voltar. - falei me sentando.
- É claro. - disse o homem indo até a cabine.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...