Acordei deitada na minha cama, minha cabeça doía parece que estava com ressaca me sentei na cama chorando lembrando do que aconteceu comecei a gritar apertando os lençóis. Minhas lagrimas, pareciam lamina saber que tudo deu errado e kelly, estivesse morta jogada em algum lugar, só me fazia querer gritar mais alto, a porta se abre vejo ela entrando vindo na minha direção corri para abraça-la cai no chão me agarrando em seus braços, ela me segurou entre suas pernas apoiando o queixo na minha cabaça.
- Esta, tudo bem. - dissipa ela me acalmando passando a mão na minha cabeça.
- Deu tudo errado, nunca mais vou ver minha filha.
- Vai sim, olha. - diz ela apontando para a porta.
Valentina, estava parada entre a porta me olhando andei até ela segurando seus braços, não consegui acreditar que ela estava comigo.
- Como isso é possível? - pergunto para Kelly.
- Foi difícil, mas tenho meus truques. - ela se levanta. - Quando descobri que ela não estava mais na cidade, fui para Londres. Havia colocado um rastreador nela quando a encontrei na primeira vez, assim saberia onde ela estava e quando vi que você indo embora achei o momento certo para agir, fiquei vigiando o hotel onde ela estava hospedada. Coloquei um carro atrás do Peter, quando ele foi ate você no aeroporto entrei no quarto dela, coloquei ela para dormir e viemos para Nova York.
- Peter, ele vai vir atrás da gente.
- Não vai, não. - ela apoia as mãos no meu ombro. - Tenho amigos no Fbi, sabia que seu pai é procurado. - ela fala olhando para Valentina
- Quando ele chegou no hotel, foi preso.
- Oi, querida. - falo dando um sorriso para ela. - Não precisa ter medo, esta bem. - aceno a cabeça para ela. - Eu sou sua mãe, e agora você vai morar comigo, esta bem.
- Meu pai contou sobre você, disse que você precisou fugir, mas estava fazendo de tudo para voltar.
- Ele falou isso?
- Sim, e falou que você nunca me deixou de amar.
- Agora podemos ficar juntas, você esta segura. - segurei suas mãos, me levanto.
- Me desculpa, por esses anos. - falo beijando sua cabeça.Dom
Subi para o segundo andar do alto podia ver todos, algumas pessoas eram conhecidos outros não fazia ideia de quem eram. Peguei uma taça de champanhe, vi Sara indo para os fundo com um cara, fui atrás dela quando minha mãe apareceu na frente me puxando para perto de um grupo de mulheres.
- Esse aqui é meu filho, William. - ela dizia para as outras.
- Ele se parece, com o pai. - falou uma das mulheres. - É solteiro?
- Sim, acho que sua filha e ele dariam um belo casal.
- Não estou solteiro, estou namorando. - falo olhando para o corredor vendo minha irmã,.
- Ele só esta brincando, não é? - ela me olha
- Não, estou apaixonado pela Clarice. - ando para trás olha para minha mãe. - VOU ME CASAR COM ELA. - falo gritando no meio da multidão.
- William, volte aqui. - diz minha mãe de longe.
Entrei na sala onde Sara, entrou com o cara vejo ele a beijando, ela estava sentada na mesa com as pernas entre sua cintura empurrei ele, para o lado ficando na frente dela.
- Tire suas mãos da minha irmã. - falo apontando o dedo na cara dele. - Grey!! esta ficando com o motorista? - olho para ela.
Ela ficou quieta, dando um sorriso malicioso de lado.
- Não conta para o papai. - diz ela segurando o braço dele
- Sara, você não pode ficar com quem bem quiser.
- Por que, não? Só por que ele é meu segurança?
- Não, sempre que se relaciona com alguém, um de vocês sai machucado e nunca é ele. - falo parado perto da porta. - Você não é mais uma adolescente, sabe o que faz então tome cuidado, da próxima vez pode ser seu pai. - saio batendo a porta.
Coloquei as mãos no bolso indo para a sacada, o brisa do vento gelava minhas bochechas. Olhei para o meu lado e a filha daquela mulher se aproximou segurando uma taça, ela usava um vestido preto seu cabelo estava solto, era preto como a noite.
- Oi, me desculpa pela minha mãe.
- Tudo bem, mães não tem limites.
- Rubi, afinal. - ela estica a mão, me cumprimentando.
- William, mas pode me chamar de Dom, igual a pedra?. - a cumprimento de volta. - O que faz nessa festa?
- Sim, sou a filha do prefeito, praticamente sou obrigada a vir nesse tipo de festa.
- Vim forçado, não queria ter vindo.
- A sua família é bem, influente aqui sempre vejo seu pai nos eventos.
- Como filantropo, ele sempre participa desse tipo de coisa, não goste de ter que usar terno, e nem dessas festa principalmente quando minha mãe tentava me empurrar para alguma mulher.
Ela se inclinou contra no mármore, olhando para um grupo de pessoas que estavam perto da piscina.
- Minha mãe quer, que eu me case com um homem. - ela me olhando virando para frente. - ela não aceita que a filha dela goste de mulher.
- Gosta de qual delas? - falo me inclinando ao seu lado apontando para as garotas.
- A loira de vestido bege, ela é filha do primeiro ministro crescemos juntas.
- Se você gosta dela, então fica com ela. - Gesticulo com as mãos. - Você não é mais uma criança, não deixe seus pais te controlar.
- Quando voltar a cidade, me liga assim podemos sair para beber. - ela diz passando a mão na minhas costa.
Recebi uma ligação da Donna, atendo vejo que ela estava feliz com alguma coisa.
- A minha filha, esta aqui em casa. - diz ela com a voz ofegante
- Como?
- Consegui trazer minha filha para casa, disse que faria isso.
- Você assinou sua sentença de morte, ele vai te matar.
- Ele foi preso, sei que ele não vai sair tão cedo.
- Vou pegar o avião mais rápido possível, quando chegar vamos conversar sobre isso. - desligo o celular guardando no bolso.
Olhei para baixo e Rubi estava beijando a garota, todos ao seu redor aplaudiam. Desci para o salão, encontrei sara sentada no bar.
- Avise ao outros que precisei ir embora. - falo dando um beijo nela.
- Espera. - diz ela correndo ao meu lado. - ainda é cedo para ir embora.
- Cansei dessa festa, você pode ir me visitar quando quiser. - aperto seu queixo indo para o carro.
Pedi para me levar direto para o aeroporto, liguei para Clarice pedi que fosse para minha casa estava sentindo muita falta dela. Era uma viagem de 12 horas, até Nova York, fiquei pensando se contaria a verdade sobre minha família ou a manteria como esta, se fizesse isso ela estaria correndo perigo.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...