Capítulo 15

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Donna

O gelo estava derrendo, a bebida começou a ficar aguada, a música no fundo era lenta as horas se passava devagar fiquei sentada naquela mesa de bar, esperando a chuva parar. Nos ultimos meses minha vida mudou, sabia que não devia me importar pela forma que William, havia me tratado mais me trocar por qualquer pessoas não era do seu fetiche. O pianista começou a tocar, pedi outra dose de whisky deitei minha cabeça no balcão olhando para o palco, um homem se sentou ao meu lado puxando assunto olgei para ele era Peter.

- O que faz aqui? - pergunto dando um gole no copo.

- Vim só me despedir. - diz ele pegando na minha mão. - Queria te ver uma ultima vez.

- Boa viagem. - virei o rosto para o palco. - Espero que seu avião caia no mar.

- Não esperava menos que isso. - ele pede uma dose de whisky para a bartender. - Pensou na minha proposta?

- De trabalhar com você. - me virei olhando para ele passando minha mão em sua perna.- Prefiro, me humilhar para o Robert.

- Não diga isso, pode se arrepender. 

- Tanto faz, você não tinha que ir. - falo deixando o dinheiro do balcão.

Me levanto pegando minha bolsa, estava tonta quase cai no chão, Peter segura meu braço me puxando. Me soltei indo até a saida, ele me segiu até meu carro.

- Você não pode dirigi assim. - ele diz parado do meu lado.

- Estou, bem. - olhei para ele segurando a chave. - Não quero conversar, muito menos com você. 

- Quero que venha comigo.

- Para que, me matar? - tendo abrir a porta do carro.

- Não faria isso, mesmo com tudo que você me fez ainda amo, você. - ele segura minha mão. - Só vem comigo, depois te prometo que não vai mais me ver.

Acenei com a cabeça, limpando os olhos. Peter segurou minha mão para entrarmos no carro, ele não contou para onde iriamos então precisaria confiar no homem que um dia foi meu marido. Chegamos no aeroporto, havia um jatinho pousado na pista. 

- Vai me sequestrar? - falo olhando para ele.

- Não, quero que olhe uma coisa. - diz ele apontando para fora.

Virei minha cabeça, e uma mulher saiu do carro segurando a mão de uma criança, sabia que era minha filha tampei minha boca com a mão, começando a chorar. Ela era linda, o sorriso no rosto mostrava que ela era feliz.

- Não vai descer?

- Não, ela não sabe quem sou. - limpei os olhos, dando um sorriso.

- Podemos voltar, ser uma família. - ele me olha tocando nos meus dedos. - Eu nunca tive raiva de você, vamos recomeçar.

- Desculpa, mas não consigo.

- Aproveite para ver sua filha, essa será a ultima vez. - diz ele saindo do carro.

Abri a porta do carro, correndo até ela onde estava parada ao lado da mulher. Abracei ela, com toda força que tinha, me baixei olhando para seu rosto, ela ficou sem entender nada, segurava seu rosto dando um sorriso para ele.

- Eu te conheço? - pergunta ela se afastando.

- Não, mas eu te conheço. - seguro sua mão abraçando ela. - Me desculpa, por tudo que eu fiz.

- Ta bom. - diz ela dando um sorriso.

- Eu te amo, querida.

Peter, coloca a mão no ombro dela me olhando.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora