Kally
Já havia fumado um maço de cigarro, quando cheguei na igreja estava no banheiro esperando dar a hora do enterro, alguns amigos e familiares da Donna, estavam chegando. Lavei meu rosto, deixei o banheiro indo até o caixão em cima do palco, onde estava. O irmão dela, chegou ao meu lado pegando na minha mão. Colocaram um véu em cima do seu rosto, as pessoas que chegavam iam dar os pêsames aos pais dela.
- Ela iria esta odiando ver a gente com essas caras. - falo olhando para ele.
- Eu sei.
Saimos para sentar no final da igreja, vejo William passando por mim, indo até o caixão.
- Filho da puta. - falo olhando para ele.
- Estamos na igreja, se for para brigar, que não seja aqui. -ele diz ao meu lado.
William, voltou indo para os fundos ficando parado perto da porta. Francis, chegou se sentando ao meu lado segurando minha mão.
- Devia ver o corpo, irão fechar daqui a pouco. - falo
Ele acena com a cabeça negando. Escuto uma voz me chamar, me levanto olhando para trás e Peter estava parado me olhando, Valentina me abraça passando a mãos por minha cintura. Fiquei assustada olhando para ele, Francis se levantou colocando a mão na cintura enguendo a blusa mostrando a arma, William ficou atrás dele o encarando.
- Calma, não estou aqui para brigar. - ele diz erguendo as mãos. - Só vim ver a mãe da minha filha uma última vez.
- Não tente nada, Peter. - disse William ao seu lado.
- Como esta solto? - pergunto olhando para ele.
- Nunca fui preso, nem cheguei a pisar na prisão. - ele olha dando um sorriso. - Vamos conversar depois, minha filha corre risco estando aqui.
Ele sai dando as costas, passei a mão no rosto da Valentina sorrindo para ela.
- Vamos, filha. - diz parado olhando para ela.
A missa começou, fiquei de cabeça baixa com os fechados durante as fala do padre. O caixão foi fechado, Julian e outros homens carregavam para fora da igreja, seguimos para o cemitério fiquei de braços dados a William e Francis.
.....
O caixão havia cido enterrado, sentei em fente a uma fonte, as pessoas ja havia ido embora. Francis e William, voltou para o hospital, Peter se sentou ao meu lado arrumando o terno.
- Se veio me matar, pelo que fiz vá em frente.
- Acha que sou um monstro?
- Sim, da pior espécie diria.
- Não vou te matar, vim dizer que estou indo embora. - ele pega minha mão.
Soltei me afastando.
- Se pegar novamente na minha mão, teremos outro enterro.
- Calma, Valentina não quer ir embora sem você.
- Então não leva a embora.
- Não posso cuidar dela de longe, mas você pode vir comigo por ela.
- Ainda não estou louca. - me levanto dando um passo para trás.
- Donna, confiava em você e a minha filha gosta de você, a única coisa que você vai fazer é cuidar dela, não vamos nem nos ver.
- Posso aceitar com uma condição.
- Pode pedir.
- Quero ter a guarda dela, como madrinha tenho esse direito.
- Esta bem. - ele levanta esticando a mão. - Depois que a Donna, morreu fiquei pensando sobre o futuro dela, com esse trabalho sei que posso morrer a qualquer momento, não quero ela sozinha no mundo.
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Queen of Hearts
Misterio / SuspensoEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...