Epílogo

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Clarice

Austrália

Depois de anos voltar para aquela casa, me fazia ter lembranças que tentava esquecer. A casa, foi esvaziada os moveis foram vendidos, o lugar estava fechado juntando poeira, fiquei parada em frente à escada segurando à chave. Escuto batidas na porta, me viro vejo, William, parado me olhando, andei até ele dando um sorriso.

- Sentiu falta? - ele indica com o dedo.

- Um pouco, estava na cidade então resolvei passar aqui para ver como ela estava, devia mandar algum aqui para limpar ela ou vende-la. - me viro para trás olhando. - E você, sente falta?

- Nunca gostei dessa casa. - coloco as mãos dentro do bolso. - Dois à zero, propus essa ideia para meus irmãos, mas eles não aceitaram.

- A casa esta em meu nome, o seu pai passou. - entrego a chave para ele. - Esta livre para fazer o que quiser. - saio andando até o carro.

- Você, já vai?

- Sim, estou a procura de uma adolescente desaparecida na cidade, sempre que viemos aqui ela dá um jeito de sumir.

- Acho que sei onde pode esta. - ele diz vindo até mim.

.....

Chegamos em um cemitério, o carro ficou parado desci junto ao William, andamos até encontrar ela sentada em frente ao túmulo do pai.

- Vai lá. - ele indica.

Me aproximei dela, pegando em sua mão.

- Não pode sumir assim. - falo olhando para o túmulo.

- Só queria ver ele, antes da gente ir embora. - ela se vira olhando para William.

- Senti falta do seu pai, quando olho para você e seus irmãos, consigo ve-lo. - passo a mão em seu cabelo.

- Como ele era?

- Incrível, vamos fazer assim. - seguro em sua mão colocando cima das minhas pernas. - Vamos embora, o seu irmão pode falar oque você quiser sobre ele.

- Will, não gosta de falar dele. - olhei para ele encostado no carro.

- Mas, o Edward, vai contar. - me levanto. - Estão esperando, na casa de inverno.

- Mãe, é verdade que meu pai era um bandido? - dou um pulo do banco.

- Um dos melhores, respeitado por todos. - dou risada falando dele.

- Onde, esta o Nic?

- Nova York, provavelmente fazendo algo que não devia de errado. - passo o braço por seus ombros.

- A tia Katy, ligou disse pra mim, ir visitar ela.

- Podemos fazer isso.

- Pequena. - diz William, para ela.

- Não me chama de pequena, é Camille. - bato com o ombro no braço dele.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora