Capítulo 7

14 2 11
                                    

Dom

- Preciso da sua ajuda. - falei no telefone olhando para Donna, dormindo na cama.

- Senhor Reves, achei que não queria mais falar comigo. - diz a mulher por tras do telefone.

- Nunca esqueço uma amiga, ainda mais uma como você.

- Diga, o que quer. - diz ela dando uma risada suave.

- Preciso que ache um dos fornecedores do meu pai.

- O seu pai, tem varios fornecedores, qual você quer?

- O Francês. - acenei para Donna, que levantou a cabeça olhando para mim.

- Entrarei em contado. - diz ela desligando.

- Quem era? - diz Donna, sentada na cama.

- Alexandra, pedi um favor a ela.

- Não gosto dela, sabe que quando ela vem atrás de alguém.

- Pedi para ela achar o Francês, quero ter uma reunião com ele.

Ela se levanta vindo na mimha direção, ficou me olhando nos olhos quando me deu um beijo.

- Não faça besteira. - diz ela indo para o banheiro.

- Não prometo nada. - falei jogando o celular na cama.

....

Clarice

Já eram quase 14 horas, da tarde e nenhum cliente entrou na loja o calor tomava conta de Nova York, liguei o ar condicionado para refescar o lugar. Kelly, não havia vindo trabalhar fiquei deitada em um dos sofás mexendo no celular quando escuto a porta se abrir, estiquei a cabeça para ver quem era e um homem entrou tirando os óculos colocando dentro do terno azul que usava, seu cabelo era loiro, um pouco grisalho me levantei ajeitando a blusa indo em sua direção para atende-lo, ele ficou parado em frente a porta com um sorriso no rosto e as mãos dentro dos bolso.

- Olá, bem-vindo. - falo esticando a mão. - Em que posso ajudá-lo, senhor?

- Não precisa me chamar de senhor. - disse o homem me cumprimentando. - Estou procurando, Donna.

- Ela ainda não chegou, mas se você quiser posso dizer que veio. - falo lavando as mãos para trás.

- Obrigada, mas ligarei para ela. - diz o homem colocando os óculos. - Posso saber o seu nome?

- Clarice. - falo sorrindo para ele.

- Um homem me disse uma vez que Clarice, significava brilho e olhando para você, tem alguma coisa de especial.

- E o que seria?

- Ainda não sei, mas quando descobrir te conto. - diz ele indo para fora da loja.

Donna.

Hoje, deixei a loja na mão da Clarice, sabia que ela iria dar conta. Estavamos na boate verificando um novo tipo de produto fiquei sentada no bar vendo as garotas treinarem em cima do palco.

- Se beber mais um desse, vai ta dançando, lá em cima. - disse Francis ao meu lado.

-  Francis, não enche o meu saco. - falo olhando para ele. - O que tem, hoje?

- Uma amostra, querem vender para o Dom, dizem ser boa.

- Falou no meu nome, falou em dinheiro. - disse Dom, descendo as escadas. - Garotas, podem dar licença. - disse ele para as meninas no palco.

Sentamos em uma mesa, Francis mostrou o produto fazendo uma carreira de pó.

- Quantos ele quer? - falo passando o dedo no pó.

- 900 mil. - disse Francis cruzando os braços.

- Não, esse produto não é puro, é uma mistura que qualquer uma pessoa pode fazer usando remédios. - passei um pouco na lingua. - Se vamos ir contra o seu pai, pelo menos não vamos baixar a qualidade do produto.

- A Donna, tem razão não podemos mudar. - diz Dom, limpando os dedos na calça.

- Onde esta a Kelly? - pergunta Francis.

- Ela foi fazer um serviço, falou com seu pai? - pergunto para Dom.

- Não, não sei onde ele está. - disse ele mexendo no celular.

- Se vamos fazer isso, temos que fazer certo, não quero dar para trás.

- O que o Dom, dizer estou dentro. - Francis se levanta. - Vou ter que ir, embora.

Clarice

Os minutos estavam demorando para passar, nenhum cliente entrou na loja enquanto aberta, como estava sozinha tive que fechar a loja eram 18 horas, da noite quando fechei as ruas estavam cheias o motorista ainda não havia chegado fiqhei esprando sentada ao lado ds fora. Era 19 horas, e ainda nada dele tentei pegar um taxi, mas não havia nenhum na rua então fui para o ponto de ônibus mais próximo chegando nele, havia um grupo de homens parado perto de um porte, me sentei nos banco. Eles começaram a conversar entre si, quando um deles vinha em minha direção se sentando ao meu lado.

- Oi, é perigoso esta aqui sozinha. - disse o homem com as mãos no bolsos.

- Estou bem. - falo virando o rosto para o outro lado.

- Eu e meus amigos, podemos te levar em casa. - diz ele passando a mão no meu rosto.

- Já disse que estou bem. - me afasto dele indo para o outro lado.

- Marrenta, gosto assim. - ele segura meu braço, tentando me agarrar.

- Me solte. - me levanto empurrando o homem. - Não se atrava, seu pervertido.

- Qual é gata, podemos nós divertir, nós dois e meus amjgos. - diz o homem olhando para os outros.

Começei a andar para trás, indo para o meio da rua quando escuto um carro freiando na minha frente, parei colocando minhas mãos no capô. Olhei para os homens que sairam em direção oposta, minha respiração ficou fraca, um homem saiu de dentro do carro vindo em minha direção a luz não deixou ver quem era quando ele se aproximou percebi que era o mesmo homem que estava mais cedo na loja.

- Você esta bem? - diz ele colocando as mãos nas minhas costas.

- Sim. - falo fechando as mãos sobre o peito. - Aqueles homens eles tentaram me agarrar. - olhei para eles que iam em direção ao beco.

- Vamos, deixa eu te ajudar.

Entrei dentro do carro, olhei o homem indo pegar minhas coisas que estavam no chão. Um dos homens que estava acompanhando dele foi em direção que os outros foram embora, ele entrou dentro do carro colocando as coisas ao meu lado.

- Clarice, não é?

- É. - falo me inclinando no banco do carro.

- O que estava fazendo aqui?

- Sai tarde da loja, não estava achando um taxi então iria de ônibus para a casa.

- Onde mora?

- Brooklyn.

Ele acena para o motorista começar a dirigir. Fiquei o caminho todo em silêncio, não sabia se podia confiar mais prefiri me arriscar do que ficar esperando o ônibus.

- Esta na faculdade? - diz ele pegando um dos livros.

- Sim, é o meu ultimo ano.

Ele ficou foliando as folhas do livro com delicadeza enquanto me escutava falar.

- Você fez tanta por mim, mas ainda não disse o seu nome.

- Tem razão, me chama de Robert.

O carro parou na frente da minha casa, arrumei minhas cosias dentro da bolsa.

- Obrigado, Robert. - abro a porta para sair.

Entrei no elevador, se aquele homem não estivesse aparecido não sei o que de pior poderia ter acontecido. 

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora