Capítulo 16

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Francis

Fui para os fundos da boate atrás da Beth, encontrei ela sentada na cozinha. Fiquei parado na porta olhando para ela.

- Veio terminar o que começou? Vai me matar também? - ela limpa o nariz.

- Não, me desculpa por aquilo, você sabe que não sou assim. - falo dando um passo para trás.

- Estou cansada, desse lugar. - ela abre a torneira molhando as mãos. - Como faço para sair?

- Não sai, sabe que não somos apenas uma boate.  - me apoio na pia. - Você está envolvida com tudo, drogas, tráfico de armas, as meninas que trás para trabalhar aqui, sabe que não pode sair e outras que nem vou falar.

- Você não é o chefe. - ela anda até a porta.

- Não quero ter que ir atrás de você. - falo crizando so braços.

- Você não vai. - ela me olha com raiva.

Beth, sai da cozinha. Fechei a boate, fui para a casa da Laila, vejo um homem saindo do seu apartamento, ele usava uma jaqueta de coura e seu cheiro era de bebida,  cheguei na sua porta encontrando ela parada.

- Quem era? - pergunto segurando seu rosto.

- Meu pai, ele deu uma recaída. - ela me abraça, me beijando. - Entra.

Deixei minhas coisas, em cima da mesa. Tiro meus sapatos deixando perto da porta, ela me sentou no sofá subindo no meu colo abrindo meu terno.

- Tava com saúdade. - ela dizia rebolando no meu colo. - Você não iria ficar fora por uns dias? -Diz ela abrindo minha blusa.

- Sim, mas foi coisa rápida. - puxo sua cintura para mais perto. - Também, senti sua falta. - falo beijando seu pescoço. 

Dom

Ver minha mãe depois de muito tempo, me deixava feliz ficamos conversando na sala, quando Clarice apareceu na sala. Minha mãe olhou ela de cima a baixo.

- Clarice, prazer. - diz ela esticando a mão.

- Sou a mãe do William. - ela aperta sua mão. - Não sabia que havia terminado com a Donnatella.

- Terminamos a muito tempo, você já esta indo? - pergunto colocando as mãos em volta da Clarice.

- Sim, mas antes quero sair para jantar com você. - ela vai até o elevador. - Chame a Donna, também gosto dela.

- Eu e a Donna, brigamos.

- Bom, vou falar com ela. - ela entra no elevador. - Adeus, querido.

O elevador fecha, abracei Clarice, beijando sua boca.

- Me desculpa. - falo acariciando seu rosto.

- Tudo bem, mas agora preciso ir embora. - ela segura minha mão.

- Vou te levar, em casa.

- Não precisa, vou pegar um táxi. - falo dando um sorriso.

- Não vou aceitar, isso. - pego minhas chaves. - Você foi incrível, hoje.

....

Havíamos chegados na casa dela, antes de sair começamos a se beijar sua mão foi descendo entre minhas pernas. Clarice se afastou limpando o baton da minha boca.

- Bom, isso foi legal. - ela diz tirando o cinto.

- Se quiser repetir, sabe aonde moro.

- Talvez, me perca no caminho amanhã, e vá parar na sua cama.

Queen of HeartsOnde histórias criam vida. Descubra agora