Capítulo 17

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Dom

Cheguei cedo na boate, Beth me esperava na minha sala junto ao Francis, não sabia o que estava acontecendo até eles me contarem. Quando se entra nesse ramo de negócios, não pode voltar atrás a única forma de sair é a morte. Francis, ficou sentado no bar bêbendo, Beth estava sentada na mesa junto comigo fiquei pensando no que ela disse, e na consequência daquilo.

- Não posso deixar você sair.- falo passando a mão na boca.

- Estou cansada de tudo isso, William.

- Isso é por quê  o Francis, matou a menina?

- A muitas coisas envolvidas além disso.

- Se você sair vou ter que mandar o Francis, atrás de você.

- Poderia dizer que você não faria isso, porque somos amigos, mas sei que vai.

- Quando começei aqui, precisava de alguém que poderia confiar então te chamei sabia que você nunca iria me decepcionar.  

- Sempre segui as regras. Vocês, se acham os donos da cidade, controlando as vidas das pessoas, vendendo suas drogas, armas, quer saber se me arrependo disso? Sim, se soubesse que minha vida iria ser assim, não teria aceitado.

- Poderia ter saido, mas quando viu toda aquele dinheiro na sua frente aceitou continuar. Se é isso que você quer, então esta bem. - Me levanto. -  Por consideração a você, tem 24 horas para ir embora da cidade.

- Como assim? William, você não é o dono dessa cidade, não pode fazer isso. - falo alterando a voz.

- Eu não sou o dono, mas tenho poder aqui, se ainda quer ficar viva e não se morta, vai embora.

- Pensei que eramos amigos.

- Não quero te matar, então estou te dando a opção de figuir, 24 horas apartir do momento que sair por aquela porta. 

Saio da sala descendo as escadas, encontro Clarice sentada no bar conversando com algumas garotas, me aproximo beijando sua cabeça. 

- Surpresa em ver você aqui, ta tudo bem?

- Sim, estava aqui perto resolvendo algumas coisas para a Donna, então passei aqui, espero que não se importa.

- Não, que isso. - passo a mão no seu rosto. - Vai ta livre hoje?

- Sim, a gente poderia ver um filme. - diz ela levantando a sobrancelha.

- Na minha casa ou na sua?

-Na sua. - ela se levanta. - Quando sair da loja, passo aqui, dai a gente vai para a sua casa.

- Pode deixar. - seguro ela pela cintura dando um beijo nela.

Clarice, se afasta indo para a saida Beth, passa por mim sem dar alguma palavra. Não havia outra coisa que poderia fazer em relação a isso, a não ser dar um fim em tudo.

Clarice

Voltei para a loja, entrei na sala da Donna, deixando os papéis que ela pediu.

- Vai fazer alguma coisa hoje? - ela eprgunta

- Sim, mas você precisa de alguma coisa?

- Um forncedor vira para a cidade, preciso que pegue uma cosia com ele, coisa simples.

- Que horas seria isso?

- As 21 horas, no Manhatta o motorista vai levar você, vai encontrar um homem chamado Joshep.

- E o que, eu faço depois? 

- Fique com você quando vir trabalhar traga, e mais uma coisa não abra, nem se a sua vida depender daquilo.

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