Capítulo 42

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Clarice

- Oi. - falo entrando na sala de jantar.

- Acordou, como você está?  - ele pergunta deixando a xícara na mesa.

- Muita coisa aconteceu, mas estou bem?

- Que bom, ontem não deu tempo de conversarmos. - ele se seatna na porta da mesa colocando as mãos em cima da pernas. - Senta, come alguma coisa.

- Cadê a katherine?

- Saiu, cedo disse que teria alguns compromissos.

- Você vai brigar comigo, não vai?

- Tenho motivos?

- Varios na verdade. - me sento.

Ele ficou me olhando com as mãos no bolso, ele dá um passo para trás indo em direção a janela apoiando os braços cruzados no vidro.

- Sabe o que vejo quando olho para você?

- Uma garota tola.

- Uma garota, mas não tola. - ele vira me olhando. - vejo uma garota esperta que não desiste, você luta para ter as coisas.

- Isso é ruim?

- Não. - ele para na frente apoiando as maos na mesa se inclinando para perto. - Isso é muito bom, na verdade você tem pulso forte. 

- O que vai fazer comigo?

- Quero fazer muitas, mas preciso que você pare de vender. - ele volta para sentar.

Dou um sorriso cruzando os braços. 

- Não posso, crie dividas com muitas pessoas e preciso pagar, tem responsabilidades.

- Se dinheiro é o problema, deixe que te ajudo.

- Não posso aceitar, já me ajudou muito, não quero que pense coisa errada sobre mim.

- Esta bem, se não quer minha ajuda não irei ajudar, se você for se sentir melhor.

- Vou parar de vender, assim que pagar minhas contas.  - falo deixando a mesa.

....

Comecei a arrumar minhas coisas dentro de uma bolsa, olhei para a porta, Robert estava parado me olhando. 

- Vai ficar me olhando sem dizer nada? - olho para ele.

- Não estou de olhando. - ele abre a porta entrando.

- Tá fazendo o que então? - falo dando um sorriso de lado.

- Admirando você. - ele se senta na cama com as mãos no meio da perna. - Não precisa ir embora.

- Acho que Katherine, não me quer aqui.

- Mas, eu quero. - pego na sua mão. - Não vai.

Olhei para sua mão acariciando a minha, me aproximei indo beija-lo. Ele se levantou, pegando na minha cintura me colcoando na cama, o puxei pela gola da blusa deitando ele em cima de mim. Suas mãos desceram para dentro da minha blusa, começei a gemer em seu ouvido, acariciando seu nuca enquanto ele beijava meu pescoço. 

A cama havia molhado, durando aquele transa que tivemos fiquei sentada ao seu lado com as pernas cruzadas ele acricava minha coxa.

- Como acha que eles me encontram?

- Não sei, mas se eles te acharam é por que estão atrás de você a muito tempo.

Me deitei no peito, passando a mão sobre sua barriga. 

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