Capítulo 11

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Dom

Entrei no escrito, vi uma das garotas sentada no sofá Francis estava ao seu lado. Parei na sua frente olhando para ela, seu rosto estava machucado.

- O que aconteceu?

- Conta. - disse Francis para a garota.

- Um cara, me drogo no bar - disse ela olhando para baixo. - Acordei em um armazém, havia outras mulheres.

- Olha para mim. - falo me agachando na sua frente segurando seu rosto que estava machucado. - O que ele fez?

- Ele me fez engolir, algumas cápsulas de heroína. - ela segurou minha mão.

- Como chegou até aqui.

- Não sei, só lembro de acordar em um dos becos.

- Me diz que tirou a droga de dentro dela? - pergunto me levantando.

- Sim, um total de 4 parece que eles iriam fazer ela de mula, leva ela para a casa, deixa alguém com ela. - andei até ele. - Acha quem fez isso, depois leva para garagem. Preciso ir. - diz ele batendo no meu ombro.

.....

Sai da sala indo em direção ao camarim, quando chegui vejo um velho amigo sentado ao lado da Clarice, ela vem na minha direção deixando ele sentando. Me aproximo dele o cumprimentando com um abraço. 

- Oi! Voltei! - Dom disse chegando do meu outro lado - Já se conheceram.

- Tive o desprazer. - desci do banco - Com licença.

- Pensei que tivesse morrido? - falo

- Acha que está falando com quem? - ele ri passando a mão no nariz. -  Estou de visita, passando uma temporada na verdade. Rever os amigos. - ele bate no meu braço.

- É bom, ver você. Só quero acabar com esse papo furado e levar Clarice daqui.

- É sua garota?

- Ela não é minha garota, é só uma amiga. - falei olhando para ela.

- Vai me dizer que não está pegando ela? Se está pegando, é um cara de sorte. Ela é bem gostosa.

- Devia parar de beber, já esta passando dos limites. - segurei a mão da clarice para sairmos. deveria ter vindo assim que o vi se aproximar dela.

-Entendi… - Ele ergueu uma das mãos - Você não divide essa daí. Mas lembrar quando faziamos isso? Era divertido não?

- Ele falou tudo isso rindo, escroto filho da puta.

Deveria, ela é uma puta de uma vadia gostosa.

Já estava me afastando quando o ouvir  chamando ela de vadia, solto da sua mão indo em sua direção bato na mão dele jogando seu copo no chão.

- Você é um babaca, filho da puta! Como ousa voltar aqui. - falo apontando para seu peito. - Não fale merda ou não vou hesitar em retribuir.

Ele me olhou como se estivéssemos tendo uma conversa casual, esse demônio não aprendi mesmo.

- Que estresse, para que não está tendo uma boa noite a tempos. - foi a vez dele se aproximar - Esqueceu do que fiz por você? Dos meus Contatos que te dei? Não banque o gângster quando é você que me deve.

Pior que um escroto filho da puta é um escroto que acha que tem valor. Rir, olhei para Clarice que tá um pouco afastada.

- Outros tempos, vá achando que tem algum valor, mas deixa eu te dar uma dica do gângster aqui… - Você apontei com forço no seu peito o fazendo recuar - Para virar um difunto, é um segundo.

Não vale a pena, vamos embora. - disse Clarice, pegando na minha mão.

- Vai embora, não volta mais. - falo andando para trás.

- Esse cara é  idiota, para achar que tem intimidade para me tocar? Com certeza um daqueles babacas com ego lá em cima e acha que está arrasando só por me chamar de linda. - diz ela falando descendo a escada.

....

Tentei me manter calmo, enquanto dirigia. Chegamos na casa da Clarice, ficamos conversando antes dela descer.

- Me desculpa, por aquilo.

- Ele não é o primeiro e nem o último. - tireio o cinto. - Na próxima, vamos ver um filme.

- Ainda quer sair?

- Não devia? - olhei para ele passando minha mão sobre a sua.

- Devia, boa noite, Clarice. - diz ele me dando um sorriso.

- Boa noite, William. - ela deixa o carro.

Fiquei esprando ela entrar dentro de casa.

Clarice

Fiquei sentada na escada na frente da minha porta, pensado sobre essa noite talvez na parte do beijo. Vejo Laila, subindo as escadas parando na minha frente.

- Como foi? - pergunta ela se sentando.

- Quase beijei, ele. - falo deitando minha cabeça em seu ombro. - Me desculpa, não devia te chamar de vadia, falei na hora da raiva.

- Eu sei, para a sua alegria não fui atrás do nosso pai. - ela entrelaça os dedos nos meus. - Apartir de agora, não vou mais ter contado com ele, prometo.

Suspirei fundo levantado, segurei sua mão para ela se levantar fui abrir a porta, quando entramos vejo que as luzes e a Tv estavam ligada, vejo meu pai se levantando do sofá.

- Laila. - disse ele.

Olhei para ela que estava ao meu lado, soltei sua mão. Entramos fechando a porta, Laila ficou parada olhando para ele, passei direto indo para meu quarto. Saio de casa andando pelas ruas escuras, andei até uma lanchonete não muito longe da minha casa. Passei o resto da minha madrugada.

Dom

Voltei para a boate, encontrei Austin sentando no bar bêbendo. Me aproximei dele dando um soco em seu rosto, ele cai no chão passando a mão no queixo.

- Não esta bravo? - disse ele se levantando.

- Mandei ir embora, você esta proibido de entrar em qualquer boate minha, sendo em Nova York ou em qualquer lugar.

- Minha Lily, foi embora. - diz ele dando um gole no copo. -  Preciso me divertir, me fala onde aquela vadia mora, como nos velhos tempos. - diz ele rindo.

Empurrei ele novamente fazendo cair sobre a mesa de vidro, algumas das pessoas que estava próximo se afastou. Coloquei o soco inglês para bater nele, ele levantou vindo para cima de mim, alguns dos meus homens nos separou Francis, apareceu me empurrando para trás batendo no meu peito.

- Tirem ele daqui. - disse Francis dando ordem nos meus homens. - O que aconteceu? - Francis segura meu pescoço.

- Ele falou da Clarice. - falo me afastando olhando para minhas mãos com sangue.

- Clarice, da loja ela esteve aqui?

- Sim. - dei um soco na parede. - Eu devia matar esse idiota.

- Mas, não vai. - Francis coloca as mãos na cintura. - Vamos, vou te levar embora.

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