Clarice
Minhas mãos estavam suando frio, meu coração batia rápido olhei para Donna, ao meu lado dirigindo em alta velocidade ela segurava a arma perto da minha barriga, sua respiração estava ofegante, suas mãos segurava firme a arma e o volante. Coloquei o cinto, a única coisa que passava por minha cabeça era que, eu iria morrer precisava fazer alguma coisa, ela passava todos os semáforos fechados, entramos em uma estrada longa.
- Donna, para o carro. - falei olhando para ela.
- Não. - ela diz acelarando mais o carro.
- Você vai matar a gente. - falo me segurando no banco.
- A vida, é uma roda gigante, uma hora ela tem que parar.
Donna, freia o carro virando ele. Começei a chorar de desespero, minhas mãos tremiam, ela apoiou a cabeça no banco rindo.
- Qual o seu problema? - falo entre as lágrimas.
- O problema, é você e William, ele é meu. - diz ela segurando o meu rosto.
- Ele nunca vai ser seu. - pego a arma dando segurando contra seu rosto.
- Não vai atirar. - ela coloca a testa na arma. - Não tem coragem.
- Para, porra. - baixei a mão.
- Você é tão burra, acha que ele te ama? - ela deita a cabeça no volante. - Respondeu, Clarice.
- Sim.
- Para de ser burra, garota. - ela me segura pelo braço. - Ele só esta te usando, um passa-tempo.
- Você foi o passa-tempo dele, não eu.
- Não, ele me ama. - diz ela gritando. - ELE ME AMA.
- Não. - falo baixinho.
- EU ESTAVA COM ELE, EM TODOS OS MOMENTOS. - ela grita em meu ouvido.
Donna, não parava de gritar aquilo me fez lembrar do meu pai. Baixei minha cabeça, contra as pernas ela segurou meu cabelo fazendo olhar para seu rosto.
- Não ache que só por que, abre as pernas para ele vai ser alguém nessa vida, uma garota pobre vindo do interior namorando com um cara rico, não é amor.
- Fala de mim, mas você não pode esconder o seu passado. - atirei em sua barriga.
Ela se afasta olhando para o lado.
- Eu não queria fazer. - falo soltando a arma.
- Não vou morrer sozinha. - ela diz me olhando
Olhei para frente, vendo uma luz enorme vindo na direção do carro.
Laila
Francis, estava a caminho fiz um jantar de natal para nos três, estava na sala quando escuto a campainha tocando. Abri a porta, e dois polícias estavam parado na minha frente, vejo Francis saindo do elevandor vindo na minha direção.
- Senhora Stone? - diz um deles
- Aconteceu alguma coisa? - passo a mão pela nuca
- Sua irmã se envolveu em um acidente de carro com uma mulher.
Não estava acreditando no que ouvia da boca daquele homem, cai sobre os braços do Francis.
- Onde ela esta?
- Qual delas morreram? - pergunta Francis.
- Donnatella Watson, ela morreu antes que podesse ser socorrida, sua irma esta em cirurgia.
- O que elas tinham em comum? - diz o polícial
- Donna é chefe, da Clarice. - diz Francis se enconstando na parede.
Não conseguia, parar de chorar os policias conversaram com o Francis, que se manteve firme o tempo todo. Ele me levantou, me abraçando.
- Preciso que você fique calma, está bem?
- Ta bom. - falo sem voz. - Preciso, ir para o hospital.
- Vamos. - diz Francis fechando a porta.
Estavamos no carro, quando ele ligou para William. Não parava de chorar, minhas mãos não parava de tremer todo o meu corpo estava agitado.
- William, preciso que fique calmo e me escute. - ele diz colocando no viva voz.
- Estou calmo, o que foi?
- Aconteceu um acidente de carro.
- Quem?
- Donna e Clarice, estou indo para o hospital.
- Vou pegar o avião agora.
Francis
Chegamos no hospital, Laila saiu correndo atrás de alguma informação, me sentei na cadeira. Cai em lágrimas, vejo algum se baixando na minha frente, quando olhei Kally, me abraçou.
- Não sei, o que fazer. - ela diz se sentando ao meu lado.
- Donna, me diz que é mentira.
- Queria que fosse, eu estava aqui quando elas chegaram. - ela se encolhe.
- Preciso, ser forte por ela.
- Eu devia ter ido com ela, ter passado o natal com ela.
- Não é culpa, sua como chegou aqui rápido?
- Sou o contato de emergência dela, eles me ligaram avisando. - Kally se inclina para frente. - Ainda, não caiu minha ficha.
- O médico, disse que a Clarice saiu da cirurgia. - diz Laila
Me levantei abraçando ela, vejo Kally se afastando indo em direção ao banheiro.
- Não posso perder ela, ta tudo doendo aqui dentro.
Laial, cai no choro. Ainda não chorei pela Donna, não por que, não me importo com ela mais preciso ser forte pela Laila. William, me ligou atrás de notícias disse sobre Clarice, ele falou que estava em um avião.
Um dos policiais veio falar com Laila, contou tudo que havia acontecido, fiquei pensando porque elas estariam juntas dentro do carro, so teria essa resposta quando Clarice, acordasse.
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Queen of Hearts
Mystery / ThrillerEsta obra é inspirada no livro Inevitável Paixão, disponível no Em uma Nova York marcada pelo contraste entre o glamour e a criminalidade, uma jovem em busca de um emprego encontra uma oportunidade em uma loja que parece ser uma fachada elegante. D...