Capítulo 19

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Donna - Londres

A única coisa que passava pela minha cabeça era matar aquele homem. O carro entrou em uma propriedade no sul da Londres, havia uma casa no final da estrada grande, cheia de janelas, as flores no jardim estavam abertas e dançando com o vento. Saio do carro, acompanhada do homem que me buscou olhei ao redor aquela casa me fez lembrar de quando morávamos aqui, Peter apareceu na porta com os braços cruzados.

- Quando me falaram que estava na cidade, pensei em te trazer para a nossa antiga casa. - ele diz andando até mim.

- Não mudou nada. - falo olhando ao redor.

- O que faz aqui?

- Estou de passagem, não pode me impedir de entrar no país, não é dono dele. - subo as escadas parando no alto.

- Não sou, mas sei tudo que acontece aqui e você esta aqui não é uma coisa boa.

- Como, já havia dito antes estou de passagem. - entro na casa.

Tudo estava como antes, quando fui embora. Andei até a sala olhando para um quadro do nosso casamanto, ele parou ao meu lado segurando minha mão.

- Pensei que tinha jogado fora.

- Jogou, mas mandei arrumar é um belo quadro. 

- Onde esta minha filha?

Ele se afastando rindo, se sentando no sofá.  Mordei o lábio inferior coçando a barba, cruzou os braços.

- Ela não esta aqui, se estiva também não iria ve-lá.

- Por que, me castiga desse jeito?

- Você escolheu assim quando foi embora.

- Olhando para você, só vejo o homem que era a sombra do pai, você se acha o melhor, o dono de tudo. - ando até ele. - Mas, você ainda é aquele garoto assusto que era humilhado pelo pai.

- Como ousa vir na minha casa, e falar isso. - ele se levanta pegando no meu braço.

- Sua casa? não. - me solto da sua mão. - MINHA CASA, isso tudo é meu. - dou uma risada de lado. - Você nunca conseguiu nada sozinho, tudo era as custo do seu pai, então um dia entrei pela porta mostrei a você, quem realmente era e quando fui embora, você voltou a ser aquele homem que vive com medo de ter suas coisas tirada de você.

- Você não sabe, o que diz. - ele aponta o dedo para mim. - Peter, somos diferentes, eu não tenho medo de enfrentar meus inimigos olhando nos olhos deles, já você precisa se esconder atrás dos seus homens.

- Acha que diminuindo os outros, vai intimidar alguém?

- Não, os meus atos intimadarão os outros, principalmente você. 

- Você, não mudou nada é a mesma vadia que conheci, só que roupas caras e joias. Bom, ja que essa casa é sua fique com ela. - ele anda até a porta. - Antes de ir embora, jante comigo como nos velhos tempos.

- Mesmo de tudo que falei a você, ainda me quer ao seu lado.

- Não dispenso uma noite com uma mulher, ainda sendo você.

Clarice

Voltei na loja, para pegar minhas roupas. O quarto era uma suíte estava tudo mobiliado, fiquei sentada na cama olhando para a janela. Nunca vou esquecer o que ele esta fazendo por mim, o quarto era simples uma cama, closet e uma mesa era o suficiente.

- Vou sair. - disse Francis na porta.

- Vai me deixar sozinha aqui? - falo sentando em cima da minha perna olhando para ele.

- Sim, ou tem medo de ficar sozinha?

- Não.

- Mais tarde, eu volto. - ele sai batendo parede.

Me deitei na cama olhando para minha mala em cima da mesa, meu celular tocou olhei para a tela, Dom estava ligando.

- Oi. - me sentei na cama. - Como ta indo a viagem?

- Não consigo ficar aqui quero ri embora logo, você esta bem?

- Sinto sua falta, estou bem. - inclinei a cabeça tocando na parede.

- Posso te perguntar uma coisa?

- Isso, já é uma pergunta, mas pode sim.

- Já fazem dois meses que começamos a sair. - ele suspira voltando a falar. - O que ta acontecendo entre a gente é sério?

- Nunca fiquei sério com alguém. Mas, por que agora a pergunta? 

- Não quero te perder, vou ter que desligar quando voltar a gente continuar.

- Ta bom. - desligo o celular.

Tive uma sensação estranha depois daquela pergunta, fiquei pensando se isso é, sério ou só de momento. William, tinha muitos segredos ele sabia disfarçar quando estava oerto de mim, mas sou boa observadora. Me levantei indo até a mala, tirei minhas roupas arrumando dentro do armário.

Dom - Austrália

Fiquei sentando na sacada, Sara chegou me abraçando por trás dando um beijo na minha buchecha.

- A garota te largou? - ela perguntou se inclinando na sacada.

- Não. - olhei para o celular. - Gosto dela, só que é dificil.

Ela se senta ao meu lado, passando o braço por dentro do meu.

- Você a ama, a garota?

Acenei passando a mão na boca, me inclinado sobre os joelhos olhei para Sara, dando um sorriso largo.

- Ela é incrível, inteligente, nossa o sorriso dela é perfeito. - falo me deitando na cadeira.

- Qual o nome dela? - ela se deitado apoiando a cabeça na mão.

- Clarice, vocês se dariam bem. - me levanto esticando os braços para cima.  - Vamos dar uma volta, vou embora daqui a pouco.

Segurei na mão da Sara, a puxando para sairmos. Descemos a escada indo em direção a saida, Edward aparece nos olhando.

- Já estão tramando alguma coisa contra o nosso pai? - ele disse esfregando os dedos.

- Vou passar um tempo com minha irmã, devia fazer isso. - falo abrindo a porta.

- Já que convidou, então vamos.

Sara, começou a dirigir me sentei ao seu lado, Edward atrás de mim.  Fomos para uma praia próxima da casa, ficamos sentados na área a última vez que fizemos isso eramos adolescentes, ver o por do sol junto deles era algo raro. Sara, se levanta tirando a roupa ficando de calcinha e sutiã.

- Vou dar um mergulho, vocês vem?

Edward, nega com a cabeça colocando os óculos. Me levanto tirando as roupas, peguei ela colo correndo para dentro do mar. Olhei para perto do carro, meu pai estava parado nos olhando saimos do mar, vestimos a roupa.

- Parecem moleques de rua. - ele diz enquanto se aproximanos. - Temos uma festa para ir, quero vocês prontos as 19 horas.

- Estou fora, não gosto de festa. - ando até o carro.

- Estaremos prontos, pai.- disse Edward.

- Vou precisar do seu cartão, estou sem vestidos. - diz Sara pegando no meu braço.

- Qualquer coisa para você. - ele acaricia sua bochecha. 

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