NATIESE EM: ENTRE O AMOR E O ORGULHO - RECOMEÇOS.

Capítulo 67

Vou jantar depois eu posto mais ok...

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Minha mãe me aconselhou a ficar. Dar o tempo dela, não ir desesperada pra lá pra não piorar tudo. Então resolvi ficar 12 dias no Sul, voltar para o Rio no sábado a tarde, almoçar com minha família no domingo, ir para São Paulo na segunda e na quinta feira voltar para Boston. Só troquei meu voo Rio x NY x Boston para SP x Miami x Boston. E foi o que fiz. Fiquei na casa da Liz esses dias, a Manu estava adorando brincar com o filho dela. Liz estava passando por um momento complicado. Ela perdeu a mãe recentemente e a família dela era complicada. Eu a convidei pra ir para Boston, se ela quiser mudar a vida dela, ela poderia recomeçar em Boston.

Eu: Está triste, mais do que aquele dia que chegamos.

Liz: Está difícil ficar aqui. Eu sinto falta da minha mãe, a minha irmã é fria como um poste, minhas tias não param de brigar e falar como eu sou uma péssima mãe para o meu filho de 8 anos que tem zero atenção do pai. – suspirou – Eu estou frustrada com meu trabalho, sinto falta de cirurgias.

Eu: Liz, vai pra Boston. A gente pode te arrumar alguma coisa lá. Você fica na nossa casa o tempo que você precisar. Você tem uma ótima casa aqui, pode vende-la e comprar uma casa lá. Você tem apartamentos aqui que pode dispor para aumentar ainda mais o valor para uma casa legal lá. Você fez faculdade em NY, você tem green card, seu filho tem visto pode conseguir green card já morando lá com ele por conta do trabalho.
Liz: Estou começando a gostar dessa ideia.

Eu: Vai ser bom pra você, vai ser bom para o Gael, ele ainda tem 8 anos aprende rápido, estuda em escola bilíngue aqui não vai ser difícil pra ele aprender.

Liz: Obrigada por isso – secou a lágrima que caia.

Eu: Olha só, vou conversar com a Pri, vamos ver nos hospitais que atendemos, vamos ver em outros hospitais também, e te damos uma posição e você vai pra lá, fica o tempo que precisar na nossa casa. É muito bem vinda lá. – a abracei. Liz me ajudou muito em São Paulo, e ela era uma excelente amiga. Era o mínimo que eu poderia fazer por ela. Ela nos levou no aeroporto e não seria muito fácil viajar com 3 malas, bolsa e criança. A Manu estava com sono, a tirei da cama pra viajar. Decolamos as 8:15 da manhã para Miami, chegamos lá as 16:45, fizemos uma parada e voamos para Boston as 18:40 e chegamos as 22:05 em Boston. Pegamos um taxi e fomos pra casa. Chegamos em casa as 23 horas, a Manu estava apagada, ela estava muito cansada.

O motorista desceu as malas e colocou na porta da frente pra mim, eu desci a Manu abri a porta de casa, estava tudo silencioso. Coloquei a Manu no sofá coloquei as malas pra dentro tranquei a porta peguei a Manu e subi a colocando na cama. A porta do meu quarto estava fechada eu abri a porta ouvi o chuveiro ligado a Pri estava no banho, a TV estava ligada num filme qualquer. Eu desci peguei as malas, deixei a da manu no quarto dela e levei as minhas para o meu quarto e coloquei no closet. Tentei acordar a Manu para tomar um banho, mas ela não acordou então só troquei a roupa dela e a deixei dormir. Voltei para o quarto a Pri estava saindo do closet. – Oi...

Pri: Oi...

Eu: Como você está? – fui até ela e dei um selinho nela.

Pri: Bem e você?

Eu: Cansada. E com saudade – a abracei.

Pri: Precisa de um banho...

Eu: É eu sei... – ri. - Vou tomar um banho.

Pri: Jantou?

Eu: No avião. – entrei no banho, tomei um longo banho estava bem cansada. Logo que sai me troquei a Pri arrumava a mesa do quarto. – O que está fazendo?

Pri: Coloquei uma pizza no forno. Estou com vontade e comida de avião não mata a fome.

Eu: Você que fez?

Pri: Sim. Fiz algumas ontem e congelei. As meninas vieram pra cá ontem, comemos pizzas, conversamos. 15 minutos está pronta. Manu está apagada fui dar uma olhada nela.

Eu: Sim, ela está exausta tadinha. Chorou um pouco durante o voo falou que estava com saudade de você.

Pri: Eu estava morrendo de saudade dela.

Eu: Só dela? – ela me olhou e suspirou sem responder.

Pri:Vou descer e olhar a pizza. –isso parece que vai ser mais difícil do que eu penso.