Capítulo 83

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Meu plantão acabou as 23 horas, fui pra casa tomei um banho a Pri estava amamentando a Olívia, as meninas dormiam eu estava faminta. – O que teve no jantar? Estou com fome.

Pri: Parmegiana. Eu vou esquentar janta pra gente, eu também não comi.

Eu: Eu esquento e trago – desci, esquentei a comida fiz a bandeja e subi. Priscilla colocava a Olivia no moisés e se sentou para comer comigo.

Eu: Que loucura amor... Tudo isso da Agatha, de máfia.

Pri: Nossa eu não parei de pensar nisso o dia todo. Fiquei o dia todo sem lugar. O perigo que isso foi. Agatha teve sorte de sair com vida. E a Maddie, meu Deus eu não gosto nem de pensar se alguém dessa máfia tivesse sobrevivido o que poderia acontecer com a pequena.

Eu: Eu também não gosto de pensar que meu estômago revira. É muito absurdo. - A gente quase não dormiu pensando naquilo tudo que ouvimos do agente do FBI e da Inteligência. Era surreal. Passados 2 dias, a Stella estava bem apesar das dores e dos ferimentos e a Agatha tinha acordado. Fui vê-la na UTI. – Oi... Pode me ouvir?

Agatha: Sim... Estou com dor de cabeça. – falava baixo.

Eu: Vamos medicar você. – eu a examinei e a mediquei.

Agatha: O que aconteceu com eles?

Eu: A máfia?

Agatha: Já sabe?

Eu: Sim, de tudo. Priscilla e eu. Estão todos mortos, não sobrou ninguém pode respirar tranquila agora. – ela começou a chorar.

Agatha: Oh meu Deus... Eu tive tanto medo pela Maddie.

Eu: Eu entendo. Mas a Maddie está bem comigo e a Priscilla, fica tranquila.

Agatha: Obrigada por cuidar dela. E me perdoem por ter colocado vocês nessa situação.

Eu: Foi estranho e assustador, mas entendemos o seu medo e saiba que ela ficou bem e ela está bem conosco.

Agatha: Eu preciso ver a Priscilla.

Eu: Ela deve estar chegando. – quando terminei de falar a Pri chegou.

Pri: Oi, como se sente?

Agatha: Dolorida, mas estou bem, estou viva. Obrigada por cuidar da minha menina.

Pri: Ela é um amor. E ela vai ficar com a gente enquanto precisar.

Agatha: Obrigada por isso, obrigada por tanto. Eu sei que eu não deveria ter colocado vocês nisso, mas eu precisava mantê-la em segurança.

Pri: Ela é filha dele não é?

Agatha: Sim.

Pri: Ok...

Agatha: Eu sei que não posso pedir mais nada a vocês.

Eu: O que está pensando?

Agatha: Eu quero fazer um documento, que torna vocês a guardiã legal da minha filha se acontecer alguma coisa comigo agora, ou no futuro. E eu quero saber se vocês aceitam? Não precisam responder agora, mas devido ao meu estado, uma resposta rápido seria útil.

Eu: Ok, vamos conversar sobre isso. – claro que eu ia aceitar, mas queria falar com a Priscilla primeiro.

Pri: Vamos falar sobre isso. Agora descansa. – saímos de lá.

Eu: Não gosto nem de pensar no que poderia ter acontecido com a Maddie.

Pri: Nem eu – suspirou. – E o que vamos fazer? Vamos aceitar ser guardiãs dela?

Eu: O que você quer fazer?

Pri: Por mim está tudo bem, eu aceito. Ela é praticamente minha filha, ela ama estar com a gente, eu amo a companhia dela, ela fica bem com a gente.

Eu: Por mim está tudo bem também. E acho que diante disso tudo, ficou claro que a Agatha não pode contar com a família dela, e ela está muito instável emocionalmente, a Maddie precisa de assistência e estabilidade.

Pri: É. Ela nunca contou na verdade. São bem ausentes, sempre foram pelo pouco que ela me falou sobre eles no passado.

Eu: Então vamos assumir a Maddie se for preciso.

Pri: Vamos – me abraçou – Eu te amo.

Eu:Eu também te amo. –alguns dias depois na presença de um policial do FBI, de dois advogados, deduas testemunhas e um promotor, a gente assinou os documentos que dava a nós aguarda da Maddie caso acontecesse algo com a Agatha. Agatha estava serecuperando, ela falava com a Maddie por telefone todos os dias como se aindaestivesse viajando. A recuperação dela seria longa e ela demoraria algumas semanas para sair do hospital.  

NATIESE EM: ENTRE O AMOR E O ORGULHO - RECOMEÇOS.Onde histórias criam vida. Descubra agora