Oi pessoal tudo bem com vocês??? Obrigada pelos 3K, vocês são incríveis viu. Amo vocês. O que estão achando da história?
Eu ia postar depois da meia noite, os capítulos de sexta né como costumo fazer, mas a autora aqui está a 2 dias com a pressão muito alta e com uma dor de cabeça terrível e hoje especialmente estou me sentindo mal vou tentar dormir mais cedo. Já tomei remédios, mas não está resolvendo, então vou descansar mais cedo. Enfim... Vamos para mais alguns capítulos e até amanhã...
Obs: Tenho a leve impressão que vocês querem minha alma, porque eu posto um monte de capitulos e vocês pedem mais. Oxxi... Um perigo eu acordar sem um órgão e ser um de vocês. A autora aqui também é gente calma ai galerinha kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Amo vocês...
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Acordei as 6 da manhã dei uma olhada na Manu, tomei banho, me arrumei pra trabalhar, desci tomei café a Natalie chegou.
Nat: Bom dia.
Eu: Bom dia.
Nat: A Manu ficou bem?
Eu: Sim. Ela dormiu a noite toda. Ainda está dormindo e eu estou indo trabalhar, a Sarah já deve estar chegando.
Nat: Ok, bom trabalho.
Eu: Obrigada, bom descanso – dei um selinho nela. Ela estava mais calma, acho que a raiva de mim passou. Fui trabalhar, o hospital estava calmo. Lohana estava lá sentada no corredor tomando café. – Oi... Tudo bem?
Lohana: Sim... – suspirou.
Eu: O que foi? Estava chorando?
Lohana: A Rafa perdeu o bebê. Ela está arrasada, não quer que eu chegue perto dela – suspirou. – Eu estou exausta. Ela foi sedada, vai dormir até o fim do dia provavelmente e eu não consigo ir embora.
Eu: Não sabia que ela estava grávida.
Lohana: A gente decidiu não contar a ninguém até fazer três meses. Ela estava de oito semanas.
Eu: E qual foi a causa?
Lohana: Provavelmente foi um problema genético do embrião. Ela não quis testar os embriões antes como eu sugeri, agora ela está se sentindo culpada, está com raiva de mim, com raiva dela mesma, com raiva do mundo.
Eu: Afetou a saúde dela? Ela vai poder engravidar de novo?
Lohana: Vai. Daqui três meses ela pode começar a tomar a medicações novamente e após três meses ela poderá inseminar de novo se ela quiser. Estamos aqui desde ontem a noite.
Eu: Vem comigo... – ela veio comigo e entramos na minha sala. Eu abri uma porta era um quarto de descanso que eu tinha bem confortável por sinal.
Lohana: Não sabia que tinha um quarto aqui.
Eu: Sim, eu tenho. Agora vai dormir, você precisa descansar. Aqui é silencioso, ela não vai acordar tão cedo, precisa estar descansada pra quando ela acordar.
Lohana: Obrigada.
Eu: Vocês vão ficar bem. – ela deitou e se cobriu e eu fechei a porta. Resolvi algumas burocracias e chegou uma criança completamente azul. Ele estava sufocando, ele estava morrendo. Ele tinha a idade do meu filho. Consegui salvá-lo. Fiquei 7 horas na cirurgia dele, e ele estava bem, ele ficaria bem. Eu fui invadida por um choro descompensado e descontrolado.
Sullivan: Está tudo bem chefe?
Eu: Ele tem a idade que meu filho tinha... É muito louca a sensação. – sequei o rosto.
Sullivan: Deve ser difícil mesmo. – suspirou – Mas você salvou esse menininho. Ele está bem, ele vai se recuperar.
Eu: Sim. Isso me deixa feliz. Mas a saudade do meu filho é gigante.
Sullivan: Eu imagino. Sua esposa ontem operou uma criança, dessa idade também. Ele esteve envolvido num acidente com os pais. O pai faleceu antes de chegar na cirurgia. Mas a mãe sobreviveu, a criança sobreviveu. E ela teve a mesma sensação que você agora, ela chorou porque ela conseguiu salvá-lo. Ela estava feliz por salvar o garotinho. Vai doer por um tempo ainda.
Eu: É... Eu sei... – suspirei secando as lágrimas. – E então... O que achou de trabalhar com a minha mulher?
Sullivan: Ela é uma máquina. Ela me ensinou uma técnica de enxerto que eu fiquei de boca aberta. Ela é melhor que eu...
Eu: Ela é melhor que eu em muitas coisas Sullivan, acredite... Ela ainda vai te surpreender muito. Isso porque ainda não a viu palestrando, falando da pesquisa que ela quer fazer e nem fazendo transplantes. Eu vou falar com a família da criança que está na recepção, ver alguns pacientes e vou pra casa.
Sullivan: Também estou indo, meu plantão acabou agora.
Eu: Bom descanso... – eu fui falar com os avós da crianças, fui ver alguns pacientes, passei pra ver a Rafa, e a Lohana já estava lá. - Ela já acordou?
Lohana: Não. Fui em casa, tomei banho trouxe algumas coisas pra ela.
Eu: Eu estou indo pra casa, qualquer coisa me liga tá?
Lohana: Obrigada.
Eu: Te amo.
Lohana: Te amo... – fui pra casa a Manu chorava sem parar.
Eu: O que aconteceu?
Nat: Já viu a cara dela?
Eu: Filha olha pra mamãe – ela me olhou. – Porque ela tá com a cara ralada?
Nat: Por que ela anda igual um pato manco e correu de meia no tapetinho da cozinha e caiu de cara. Agora tá ai fazendo drama tem quase uma hora. Já passei antisséptico, ela está super bem, ela tá é fazendo drama.
Eu: Sua filha né. – ri.
Nat: Saiu de mim, mas o ovulo era seu. – dei um beijo nela.
Eu: Te amo.
Nat: Eu também te amo. Desculpa pela crise de ciúmes que eu dei ontem.
Eu: Tudo bem amor. Mas não tem porquê ter ciúmes ok?
Nat: Você é minha ok? – me puxou e me beijou de novo.
Eu: Toda sua... – a Manu gritou. – Filha, pelo amor de Deus amorzinho, vamos subir e tomar um banho drama queen. – a peguei e subi e tomei banho com ela depois desci. Contei a ela da Lohana e da Rafa, ela ficou super triste, ia ligar pra elas depois. – Amor, o que acha da gente sair pra jantar no final de semana? A gente chama a Leila, um vale night o que acha?
Nat:Hum... Ótima ideia. –me deu um beijo.
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NATIESE EM: ENTRE O AMOR E O ORGULHO - RECOMEÇOS.
FanfictionMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 32 anos sou chefe de cirurgia no maior hospital de Boston, o Massachusetts General Hospital. Minha especialidade hoje é cirurgia fetal e a cirurgia geral e pediátrica. Moro em Boston a quase 2 anos, desde...