NATIESE EM: ENTRE O AMOR E O ORGULHO - RECOMEÇOS.

Capítulo 52

Esqueci de falar, depois desses posts de hoje, vou responder os comentários de vocês ok. Obrigada por comentarem e curtirem. Estou amando o engajamento.

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Eu: Posso entrar?

Pri: Oi... Pode... – tirou os olhos do computador. – Como está seu paciente?

Eu: Vai ficar bem.

Pri: Que bom. – suspirou.

Eu: A gente precisa conversar.

Pri: É... a gente precisa mesmo.

Eu: Eu te amo, nunca duvide disso.

Pri: Eu sei, eu não duvido disso.

Eu: Mas eu não estou preparada pra ser lar temporário de uma criança. Eu não estou pronta.

Pri: Tudo bem, eu compreendo. Eu estou pronta, mas isso não significa que você tenha que estar. Por isso eu falei com você, eu queria saber o que você achava. Em momento algum eu quis substituir nosso filho, ou coloquei que não sinto mais saudade.

Eu: Eu sei... Eu só... – suspirei – É recente, dói, eu sinto falta dele todos os dias, e eu estou tentando levar a vida o mais normal possível pra não ser engolida pela dor da ausência dele e está funcionando desde o dia que decidimos sair da cama e trabalhar, viver nossa vida, porque sabíamos que nosso filho estava em paz. Só que dói. A gente ainda não consegue falar dele sem chorar, sem ficar triste. Eu não estou pronta. Eu não quero ser egoísta com você...

Pri: Não está sendo amor... Não está sendo. Eu entendo. Só que você ficou com raiva e a gente nem conversou sobre isso, só brigou e não é essa a intenção disso tudo, causar brigas nem mal estar. Só quero fazer isso se você quiser fazer comigo. A gente ainda não conversou nem sobre ter mais filhos, se vamos ter. Eu te entendo...

Eu: Obrigada por entender... Eu tenho que ir embora, a Sarah ia ficar até mais tarde porque a Leila não ia poder hoje.

Pri: Ok. Te amo.

Eu: Te amo. A gente se vê amanhã.

Pri:Ok... –me beijou. Eu fui pra casa me sentindo mais leve. Fiquei pensando no que eladisse, de ter mais filhos. Eu sinceramente não queria mais engravidar. Nossoprimeiro filho nasceu com Osteogenese Imperfecta, nosso segundo filho nasceucom cardiopatia e os dois morreram. Eu amo a Manu, ela é perfeita, e ela é aluz da minha vida e eu agradeço a Deus todos os dias por ela estar bem, estarviva, ser saudável. Mas eu não quero mais gerar. Se a Priscilla quiserengravidar, eu apoio muito, a gente tem mais filhos, mas eu não quero gerar.Não mais... Vi a Priscilla no dia seguinte, a Manu não estava na cama comigomais, a Pri estava dormindo, eu nem a vi chegar. Olhei a hora e eram 10 damanhã, eu estava precisando dormir. Sai da cama fui tomar um banho a Manuestava dormindo, estava de banho tomado, a Pri deve ter chegado dado banho nelae mamadeira. Eu desci, fui ver o almoço a Odete não viria. Temperei coxas defrango e batatas, ia fazer no forno. Tomei só um café e comi uma torrada.Juntei os brinquedos espalhados da Manu, coloquei na brinquedoteca. Coloquei ofrango no forno coloquei o arroz na panela elétrica, fiz uma salada e um feijãocom bacon, estava com vontade. A Manu acordou era quase meio dia. Peguei umpouco do arroz e do feijão, coloquei pra ela, fiz um ovinho mexido, umfranguinho grelhado, tomate, brócolis pra ela. Dei comida a ela, escovei osdentinhos dela fiquei brincando com ela no tapete um pouco.