Na sexta feira eu estava na minha sala no hospital, Natalie estava atendendo, quando bateram na porta, era a Catherine.
Eu: Oi...
Catherine: Posso entrar?
Eu: Sim, o que precisa? – ela fechou a porta.
Catherine: Eu vim agradecer, meu filho está bem, vai pra casa no meio da semana que vem, está no quarto, está brincando de novo, vai ficar aqui até terça.
Eu: Que bom, fico feliz que esteja se recuperando bem.
Catherine: Obrigada. Posso te abraçar?
Eu: Acho que não precisa... – ela deu a volta na mesa e sentou no meu colo.
Catherine: Precisa – me beijou.
Eu: Catherine, para... Eu sou casada, você está maluca? – ela segurou meu rosto e me beijou com força. A porta se abriu.
Nat: Priscilla... – a Catherine saiu do meu colo. – O que significa isso? – falou irritada.
Catherine: Ela continua beijando super bem... – passou a mão no rosto da Natalie que deu um tapa na mão dela. Ela saiu da minha sala.
Eu: Essa mulher é louca... – falei em total estado de choque.
Nat: Não parecia enquanto você a beijava. – falou com raiva.
Eu: Ela que me se jogou em cima de mim e me beijou. Ela chegou falando do filho dela e... – falava nervosa.
Nat: Não me interessa ok... – saiu batendo porta.
Eu: Droga... – Fui até a sala dela. – Amor...
Nat: Cala a boca Priscilla.
Eu: Natalie me escuta.
Nat: Não quero escutar, me deixa em paz. É melhor pra você. Não me faz ficar com mais raiva que eu já estou. – saiu da sala dela quando recebeu mensagem. Trabalhei o dia todo irritada com o que a Catherine fez e a Natalie fugindo de mim. Cheguei em casa ela já tinha chegado, já era 21 horas quando eu cheguei. Tomei um banho e fui pra cama.
Eu: A gente pode conversar?
Nat: Não.
Eu: Natalie, eu não a beijei.
Nat: Não foi o que eu vi.
Eu: Ela entrou na minha sala agradeceu pelo filho dela, disse que ele vai receber alta no meio da semana e disse que queria me dar um abraço e eu disse que não precisava. Ela deu a volta na mesa se jogou no meu colo e me beijou. Eu falei que ela estava ficando maluca e ela me beijou de novo quando eu tentava empurrá-la e você abriu a porta.
Nat: Você nem deveria ter atendido aquela mulher o dia que ela apareceu no hospital Priscilla.
Eu: E se fosse o nosso filho? Se ela estivesse na emergência quando nosso filho chegou lá sufocado aquele dia. Ia querer que ela ignorasse por causa de um relacionamento antigo? – falei irritada.
Nat: Não coloca meu filho no meio disso Priscilla – falou com raiva.
Eu: NOSSO... NOSSO filho... Não fale como se o Matteo não fosse meu filho porque é meu filho e vai ser pra sempre não se esqueça disso, você já esqueceu disso por toda a gravidez e por mais 11 meses. – falei com raiva.
Nat: Vai mesmo jogar isso na minha cara agora? Vai fazer isso ser sobre mim? – deixou cair uma lágrima.
Eu: Eu já contei o que aconteceu. Eu não tenho porquê mentir. – peguei meu travesseiro.
Nat: Onde vai?
Eu: Dormir no quarto de hospedes. – fui para o quarto de hospedes e tranquei a porta. Eu estava irritada, eu odiava essas desconfianças. Ela não tinha porquê desconfiar de mim. Eu não dormi quase nada. Acordei com meu celular tocando, era do hospital. – Hoje eu estou de folga, pelo amor de Deus. – Atendi – Priscilla Pugliese?
XX: Chefe Pugliese, precisa vir ao hospital.
Eu: O que houve?
XX: Dois pacientes da senhora voltaram ao hospital, estão com septicemia.
Eu: Como eles estão?
XX: Doutor Sullivan operou um, está estável, e a doutora Margareth está operando o outro, estão conseguindo controlar. Mas o CDC está aqui.
Eu: Quem chamou o CDC?
XX: O conselho médico. Eles estão com Staphyloccocus aureus.
Eu:Meu Deus. Eu estou indo. –desliguei tomei um banho a Natalie ainda dormia, a Manu estava na nossa camadormindo também. Eu me troquei e sai.
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NATIESE EM: ENTRE O AMOR E O ORGULHO - RECOMEÇOS.
FanficMeu nome é Priscilla Álvares Pugliese, tenho 32 anos sou chefe de cirurgia no maior hospital de Boston, o Massachusetts General Hospital. Minha especialidade hoje é cirurgia fetal e a cirurgia geral e pediátrica. Moro em Boston a quase 2 anos, desde...