Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois de dizer que não iria até o Matteo vender suas balas porque não queria ser ofendida. Ela sente quando Suzy pega a caixa de sua mão.
— Então deixa comigo que eu vou — Saindo de perto ela deixa Domithila apreensiva.
— Suzy. O que está fazendo maluca. Volta aqui — Sendo chamada ela se vira dando sinal com a mão dizendo calma — Ai meu Deus, não quero nem ouvi-lo xinga-la. Que vergonha — Pensou.
— Bom dia Sr. dia quente não é mesmo? — Cumprimentou se abanando.
— Bom dia — Respondeu seriamente.
— Então Sr. a minha amiga ali de pé e de costas me pediu para perguntar se o Sr. gosta de balas.
— O quê. Não entendi.
— Ela pediu para perguntar se o Sr. gostaria de comprar balas, ela vende balas no farol e também para quem estiver passando.
— Desculpa, mas eu não como doce — Disse ríspido sem olhar diretamente para ela.
— Não precisa comer, só compra para ajudá-la. Ela tem uma mãe doente e um irmão pequeno que com o dinheiro das balas ela sustenta. Ajuda Sr. por caridade — Pediu fazendo posição com as mãos.
Ai meu Deus o que tanto a Suzy está falando para ele — Perguntou Domithila preocupada com a amiga pois não quer quê ele a ofenda — Não sei como ele ainda não xingou.
— Então como eu disse, não como balas e também não tenho dinheiro aqui comigo, infelizmente não vou poder ajudar.
— Não vai poder ou tem nojo de pessoas como nós hã, a claro que tem. Um mauricinho metido a besta não ajudaria uma garota com uma mãe doente, eu tenho pena de pessoas como você que se acha superior só por que usa essas roupas e esses tênis de marca, vocês são dignos de dó, fica aí fazendo os seus exercícios, tomara que tropece na sua arrogância e quebre todos os seus dentes — Ressaltou com raiva depois virou as costas.
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Nossa que maluca, falou sem parar me ofendendo — Pensou um tanto assustado — Melhor eu sair daqui — Começando a correr novamente, ele constata no relógio de pulso que já fazia mais de uma hora que estava na rua.
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Voltando com Domithila. Suzy estava com expressão de raiva — Babaca filho da mãe — Xingou soltando fogo pelas ventas.
— Suzy! Porque demorou tanto, pensei que não fosse voltar mais. Sua cara não está nada boa. Me conta o que aconteceu lá.
— Ele não quis comprar suas balas — Diz entregando a caixa depois cruzando os braços — É um riquinho metido a besta.
— Mas ele te ofendeu? — Pergunta preocupada.
— Não. Por incrível que pareça.
— Ah menos mal não é, melhor do que ser ofendida. Fiquei até com medo que ele te empurrasse sei lá.
