Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Chegando na porta do hospital, Domithila com a cabeça encostada no vidro do carro pensava na vida. Desligando o motor, Matteo a tocou fazendo com que o olhasse — O quê foi princesa estava tão quietinha. Pensava em quê? — Perguntou até sentir seu abraço — O que foi?
— Me aperta por favor, só me aperta forte em seus braços. Preciso sentir o seu calor — Pediu então ele fez mas preocupado com seu jeito.
— Você está tremendo — Disse depois a afastou e em seguida acariciou o seu rosto — Não está bem não é mesmo? Quer voltar para o apto?
— Não, voltar não. Mas me sinto estranha, não sei o porquê. A mas vamos esquecer isso, já passou. Vamos entrar? — Perguntou com meio sorriso depois abriu a porta o vendo fazer o mesmo. Dando a volta eles entrelaçam os dedos então entram procurando por Cecília que está sentada com a cabeça apoiada no peito do Mário. Aproximando, eles param nas suas frente.
— Oi mãe! Cumprimentou fazendo com que ela levantasse chorando — Calma ou acabará passando mal, senta. Oi tio.
— Oi Matteo. Olá Domithila. Como vão?
— Eu estou bem tio Mário. Nesse momento me sinto muito bem — Ressaltou com um sorriso.
— Porque está se sentindo muito bem em Domithila? — Pergunta Cecília com a expressão fechada — Tá feliz com a desgraça do meu filho, é isso? — Questionou brava.
— Mãe o quê é isso. Não fala assim com ela.
— Quer saber dona Cecília, estou sim. Muito feliz, me sinto vingada por tudo o que o teu filhinho fez comigo e com a Suzy. Não tenho e nunca vou ter dó do que aconteceu com ele. Pronto falei.
— Nunca imaginei que seria assim tão rancorosa. Com um coração capaz de não poder perdoar. Estamos falando do meu filho sabia.
— Eu e estou falando de mim e da Suzelys. Olha só dona Cecília, sinto muito o que aconteceu pela Sra. não por ele. Teu filho foi um canalha. Aposto que a Sra. ainda não sabe o que ele e o teu maridinho ou ex fizeram comigo. Vejo que não. Então vou falar.
O teu precioso filho e o monstro do teu marido ou ex não importa. Me pegaram em um ponto de ônibus e me levaram para uma cabana para me violentar tá bom. A Sra. quer me julgar dizendo que eu não sei perdoar, pois eu não sei e não vou perdoar nunca.
— Amor se acalma, não fica nervosa. Mamãe a Sra. também, vamos acalmar os ânimos vai. Minha esposa não falou nenhuma mentira. Se ela não quer e nem vai perdoar, é o direito dela. Henrique antes de fazer tudo o que fez devia ter pensado nas consequências — Ressaltou até vê-la sentar enxugando o rosto pelas lágrimas — O médico já veio falar como ele está?
— Veio, mas não disse nada conclusivo. Só pediu para aguardamos mais um pouco que ele não iria demorar. Não aguento mais essa espera. O meu Deus que situação.
