Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois que Michael deixou Marco Antônio na delegacia. Ele fez a volta dirigindo em uma velocidade normal, sem pressa — Michael — Suzy o chamou — O quê acha que o papai vai fazer. Será que vai mesmo fazer alguma coisa com o escroto lá. Tipo mata-lo.
— Não Suzelys. Nosso pai não vai fazer nada contra ele. Pelo menos não vai mata-lo. Mesmo sendo policial, é contra a lei matar alguém que não pode se defender. O covarde lá talvez ouça tudo o que ele vai falar ou mesmo levar uns bons tapas. Mas matar ele não pode. O Juiz mandaria prende-lo.
— Jura. Mas e vai que o covarde provoca o papai e ele perde a paciência. Ele pode acabar disparando contra ele. Tô com medo Michael. Agora que achei o meu pai depois de tantos anos, eu não posso ficar sem o carinho dele se ele matar o infeliz.
— Suzelys! Não fica pensando assim. Eu conheço muito bem o Sr. Marco Antônio. Ele é durão mas não vai fazer nada errado. Fica tranquila.
— Tá bom — Ficando quieta, no caminho ela vai pensando que precisa dar um rumo há sua vida — Depois que eu me livrar dessa coisa aqui dentro de mim, com o apoio do meu pai vou estudar muito até me tornar uma das policiais mais respeitadas de BH. Vou fazer de tudo para ser igual a ele. Nenhum homem nunca mais vai colocar as mãos em mim sem que eu queira. Nunca mais — Pensou confiante.
— Pronto chegamos — Disse Michael parando o carro e fazendo com que ela levante o corpo e veja uma casa muito bonita com um belo Jardim.
— É aqui que vocês moram? — Pergunta enquanto ele e Ariel descem.
— Sim, é aqui a nossa casa. Depois que me divorciei vim morar com o papai para não deixá-lo sozinho. A casa é grande, então. Vendi meu apto que morava com Abigail e decidi vir para cá. Vem, desce. Vamos entrar.
Fazendo o que ele diz ela sai encantada com a casa — Michael! Sinto que vou ser muito feliz aqui. Aqui sim vou sentir o calor de uma família de verdade.
— Vai sim, vem. Vem filha, vou te levar de cavalinho. Sobe nas costas do papai.
— Obaa. Adoro ir de cavalinho — Subindo nas costas dele, ela ri com o movimento e com o barulho do pocotó até abrir a porta e deixá-la no sofá — Papai. Adoro andar de cavalo — Diz enquanto ele faz cócegas.
— Gosta é. Da próxima sou eu quem vai nas suas costas. Vai ter que aguentar o teu pai aqui.
— Mas o Sr. é muito grande e pesado, e eu sou pequena — Ressaltou com carinha de piedade.
— Sei — Sorriu — Hey Suzy! Senta. Não fica ai de pé. Nessa casa temos bastante energia. Você vai ver e ouvir muitas risadas minhas e da minha filhota.
— É verdade tia. Meu pai e o meu avô adoram me fazer cócegas. Ah Sra. Também vai se divertir senão ficar tão triste pelo neném que está na sua barriga. Vem aqui tia, senta do meu lado — Convidou a pegando pela mão — Eu tenho só 6 anos sabe, e as vezes sinto algumas coisas e ouço também sem ao menos entender o porque. Só sei que você vai ser muito feliz aqui morando com meu pai e meu avô.
