Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois que Michael saiu com o carro. Marco Antônio olhou mais uma vez o papel que estava em suas mãos — Filho. Me leva agora mesmo nessa delegacia — Diz entregando o papel que ele lê enquanto dirige.
— Vai mesmo ter uma conversa com o cara que fez mal a Suzelys?
— Vou. É uma questão de honra. Cheguei na vida da tua irmã para apoia-la e ajudá-la no que for preciso. Madalena me decepcionou muito, em vez de entregar a menina para mim, preferiu maltrata-la. Não entendo como uma mãe pode agir assim com uma filha só porque não é da mesma cor que a dela. Não entendo.
— Eu que não entendo pai o quê foi que o Sr. viu em uma mulher como ela. Ela é até bonita, e com certeza devia ter sido mais ainda quando jovem. Mas ela fez a coitada da Suzelys sofrer. Aqui do espelho eu vejo como ela está triste. Triste pela mãe e por essa criança ainda não confirmada pelo exame, mas tudo indica que está realmente esperando um filho — Suzelys!
— Oi Michael. O quê há.
— Você está bem? — Perguntou muito preocupado — Está olhando o tempo todo para fora.
— Não estou bem não. Não paro de pensar na minha vida e em tudo o que vem me acontecendo.
— Está falando da sua mãe ou da sua suposta gravidez? Ainda não fez o exame para confirmar — Ressaltou a ouvindo soltar o ar.
— Fiz sim. Não o de sangue, mas o de farmácia. Foi a uns dois três dias. Não dei nenhuma importância porque pensei que esse exame só podia estar errado, esses teste de farmácia nunca dão para confiar.
— Então deu positivo? Você já sabia que estava grávida daquele canalha?
— Não Michael, eu te disse que não acreditei no resultado. Eu não tinha nenhum sintoma e nem tinha vomitado, até hoje.
— Entendo. E o que vai fazer em relação a isso. Vai ter a criança ou vamos contratar um advogado para sabermos se o juiz concede o aborto?
— Tá bom. Pode contratar um advogado. Não quero isso dentro de mim por muito tempo. Não quero.
