Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Enquanto Domithila está abraçadinha com seu amor só sentindo seu cheiro que a embriaga. Ela sorri quando ele fala ao seu ouvido que não aguenta mais ficar na festa só a abraçando e a beijando, que quer ir logo para a lua de mel lhe amar como ela merece — Pretende me levar para algum lugar especial ou nossa lua de mel será aqui em B.H mesmo?
— Aqui não. Você merece ir para um lugar maravilhoso. Vamos para a Europa. A nossa lua de mel será a mais linda de todas. Será a viagem mais inesquecível das nossas vidas. Você escolhe o lugar. Agora é você que decide. Aonde você quiser ir, lá estaremos nós — Disse lhe dando o mais demorado dos selinhos.
— Mas eu não sei qual o lugar mais bonito da Europa. Nem ao menos vi por foto esses lugares que as pessoas costumam ir. Não sei escolher.
— Tá bom. Vamos fazer assim. Vou te mostrar pela internet no notebook os países mais lindos que existem. São lugares de encher os olhos. O quê você gosta mais. Do frio ou calor?
— Do frio. Adoro o inverno. Quando eu vendia minhas balas na época de inverno me dava mais disposição. Mesmo porque no calor, as pessoas em seus carros ligavam o ar e seus vidros estavam sempre fechados. Por mais que eu batia oferecendo eles não abriam. Me sentia frustrada.
Mas no frio não. Parece que no frio as pessoas ficam mais amáveis, não sei dizer parece que elas sentiam mais amor no coração por ver pessoas vendedoras saindo de suas casas para ganhar seu sustento. Eu ganhava bem quando chegava o inverno.
— Sente saudades do que fazia?
— Não, hoje não sinto. Fui muito maltratada nas ruas. Xingada, humilhada mesmo. Até levar cuspida na cara levei.
— Jura meu amor. Isso é muito triste. O ser humano acha que só porque dirigem carros importados ou não que já vão se achando superior a outro tipo de pessoas. Você vê o Henrique que idiota que ele é. Com 25 anos, um homem bem apresentável. Noivo de uma mulher muito bonita mas que não é feliz. Ele sempre foi arrogante, ignorante, brigava na escola por qualquer coisa.
Sempre que ele brigava e machucava alguém lá estava eu na diretoria para saber o porquê ele fazia essas coisa e para ouvir sermão também. A diretora me chamava atenção dizendo que por eu ser mais velho eu tinha que dar conselhos para ele porque senão ele seria expulso.
— E seus pais quando ficavam sabendo. Falavam o quê?
— Acredita que meu pai nunca chamou a atenção dele por brigar. Quem ficava uma fera mesmo era minha mãe. Ela parece calma. Mas quando não gosta de alguma coisa sai de baixo.
— É, imagino o quanto teu pai não o mimou. Sabe de uma coisa.
-— O que.
— Não o acho nem um pouco parecido com teu pai. Na porta da igreja eu vi como são diferentes. Você sim se parece muito com ele, parece até xerox — Lembrando por um momento da semelhança que existe entre eles quando foi sequestrada e quase abusada. Ela tenta dispersar esse maldito dia.
