Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois que encerrou mais uma missa abençoada pelo padre Fábio. Matteo olhou para fora na intenção de ver alguma coisa ou alguém, ficou assim por alguns instantes até sentir uma mão pousar em seu ombro. Então se virou.
— Estava distraído Matteo? — Fábio perguntou fazendo com que se levante.
— Padre. Que missa maravilhosa. Como sempre o Sr. e o seu jeito de nos fazer ver o quanto vale a pena viver.
— Sim, a vida é um presente de Deus. Todos os dias temos que agradecer por estarmos respirando.
— É verdade — Abaixando os olhos por um instante ele pensa na sorte que teve ao nascer em uma família de bem.
— Mas me diz, como estão os seus pais que não apareceram mais. Sinto falta deles na missa.
— Minha mãe está as voltas com a loja de noivas que a pouco inaugurou, já o meu pai, com a fábrica que ele se dedica de corpo e alma em Manaus. Todos estão ocupados só pensando em ganhar dinheiro.
— Tá certo, mas diz a eles que a vida não é só ganhar dinheiro, temos que nos dedicar e tirar um dia da semana para conversarmos com Deus.
— Darei o seu recado. Pode deixar. Bom, então já vou indo. É sempre muito bom falar com o Sr. — Olhando em volta ele percebe que a igreja já estava ficando vazia. Quase não tinha ninguém, então sorriu abraçando e beijando a mão do padre — Benção.
— Deus te abençoe meu filho, vá com cuidado — Fazendo o sinal da cruz, ele o vê sair levando consigo uma imensa paz. Matteo precisava muito de palavras tão bonitas como as que foram ditas hoje.
Andando até seu carro, ele entrou e se acomodou depois olhou através do espelho onde colocou seu óculos escuro. Virando a chave para voltar para casa, ele desiste porque tomou a decisão de ajudar Domithila — É isso, vou comprar todas aquelas balas depois distribuir para os meus funcionários para poderem dar para os seus filhos — Saindo de frente à igreja ele pensa como seria o nome dela e quantos anos teria.
Rodando com o carro a procura dela, ele passa por várias ruas em sequência e nada de encontra-la — Que pena, acho que já foi embora, claro que foi com o calor que está fazendo hoje, ela já deve estar bastante cansada.
Rodando mais um pouco, ao longe ele vê Suzy sentada na calçada fumando alguma coisa enrolado. Parando o carro, ele desce indo em direção a ela que se assusta com sua sombra.
— Você! Mas o que tá fazendo aqui? — Sua pergunta levantando o faz ver que ela deu alguns passos para trás — Fala cara, porque tá aqui. Por algum acaso é da polícia? Por que se for saiba que eu..
— Calma — Disse levantando as duas mãos em sinal de paz — Não sou da polícia não, não tenha medo.
— Medo? Quem disse que eu tenho medo. Eu posso não ser uma pessoa assim como você, mas eu sei me defender — Ressaltou fazendo com que ele a olhasse dos pés a cabeça com um sorriso.
