Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Suzy está a uns bons minutos sorrindo e chorando ao mesmo tempo. Ter encontrado o pai que a mais de vinte anos lhe fez muita falta, foi a coisa mais maravilhosa que podia acontecer. Ele não para um instante sequer de abraça-la e beijar seu rosto. Sorrindo ela também passa a mão em seu rosto — O Sr. não faz ideia como eu queria te conhecer. Sempre ficava imaginando como era fisicamente e no quanto eu seria parecida.
— Sim. Você é muito igual a mim. Meus dois filhos são o meu xerox. Me sinto muito orgulhoso — Falou beijando suas mãos e acariciando elas — Olha só Michael. Você sempre me perguntou porque sua mãe não te deu mais irmãos, Olha o presente que estava a mais de vinte anos esperando para alegrar mais ainda os nossos dias.
— Pai! Estou tão feliz. Já posso te chamar de pai não posso? — Perguntou sorrindo feito boba.
— Claro que pode. Me chame do jeito que quiser. Pai! Papai! Paizão! Super. pai. Como preferir — Fala sorrindo depois abraça Ariel que deita em seu peito — Essa daqui também é meu tesouro. Minha netinha e agora sua sobrinha.
— Sim. Ela é uma graça — Disse tocando seu queixinho.
— Michael! Por que está tão calado meu filho. Chega mais perto. Não fica ai pensando. Eu já estou bem, acho que vou até levantar dessa cama. Vocês me ajudam meninas? — Perguntou Marco já descendo uma perna.
— Pai! Vai devagar. Acabou de desmaiar e deve tomar cuidado. Emoções fortes não faz bem para o coração — Ressaltou Michael todo sério depois olhou para Suzy — Já volto, não demoro — Falou saindo do quarto fazendo com que ela fosse atrás.
— Espera um pouco Michael — Pede segurando seu jaleco — Porque está com essa cara brava para mim? Está chateado comigo? Não gostou de saber que também sou filha daquele homem simpático, maravilhoso que está me tratando tão bem como nunca fui tratada por minha mãe e nem por minha irmã.
Está bravo ou desconfiado de mim — Perguntou o vendo colocar as mãos nos bolsos e desviar o olhar — Porque não fala nada e nem me olha nos olhos. Antes conseguia me olhar e até foi muito gentil comigo. Porque agora não quer falar e nem me olhar. Pensa que eu queria saber quem era meu pai só para tirar alguma vantagem. Tá pensando que sou alguma vigarista ou algo assim?
—Suzelys! Você não entende. É estranho para mim saber que você a garota que eu ajudei quando caiu na rua é filha do meu pai. Eu não estava preparado para receber essa notícia assim tão...
— Tão, tão o quê. Indesejada é isso? — Perguntou até vê-lo se virar — Não me vira as costas Michael, não me julga por favor. O jeito que me olha está me deixando muito mal.
— Só me responda uma coisa e com muita sinceridade. Como sabia que eu estaria nesse horário aqui no hospital e que meu pai e minha filha estariam comigo. Me responda.
— Mas eu não sabia. Michael por que está me tratando assim. Não estou entendendo o porquê dessa sua pergunta tão ríspida.
— Só responda o que eu te perguntei Suzelys por favor. É uma pergunta simples. Não tem porque ficar nervosa. Se já sabia vou tentar entender que já estava me vigiando e a minha família também.
