Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Entrando na delegacia aonde está Henrique, Cecília e Mário veem de longe um grupo de policiais cochichando. Aproximando, ela toca no ombro de um deles que se vira.
— Oi. Boa tarde, quase noite né. O quê está acontecendo. Por que todos vocês estão estranhos e juntos assim. Algum preso se machucou? — Perguntou temendo pelo filho — Fala policial. Tem alguém ferido?
— Quem é a Sra.? — Perguntou uma ruiva colocando a mãos sobre a arma.
— Cecília Assunção. Vim saber se posso ver o meu filho.
— E qual é o nome dele?
— Henrique Oliver Maldonado. O delegado sabe quem é.
— É mas infelizmente não poderá vê-lo. Porque o filhinho da mamãe foi levado as pressas para o hospital.
— Hospital? Mas o quê aconteceu com meu filho? O quê foi que fizeram com ele? — Perguntou nervosa segurando na farda dela.
— Me solta Sra. Tá maluca eu em. Teu filho que se meteu em uma briga com os companheiros de cela e saiu daqui bem machucado. Talvez não sobreviva.
— Meu Henrique brigando — Falou meio perdida.
— Para qual hospital o nosso filho foi levado? — Perguntou Mário enquanto alguém ofereceu um copo d'água para ela.
— Aonde mais. No pronto Socorro do centro. Agora vão. O delegado já está lá. Vão, vão.
— Vamos Mário — Disse deixando o copo sobre a mesa depois virou as costas chorando — Será que o nosso filho está morto Mário?
— Não amor! Não pensa isso. Vamos até o hospital, tudo vai ficar bem. Não chora — Entrando no carro, ele sai o mais rápido que pode passando quase todos os faróis vermelhos.
— Nosso filho Mário. O quê será que o Henrique fez ou falou para apanhar e ser levado para o hospital.
— Calma meu amor. Já estamos chegando e vamos ficar sabendo, fica calma. Nosso filho vai ficar bem. Me dá a mão. Nada grave vai acontecer com ele, não pode acontecer — Disse tentando passar calma, mas também está tremendo de nervoso — Pronto, chegamos — Descendo rápido, ele corre até a porta dela abrindo — Me dá a mão.
Entrelaçando os dedos eles entram ofegantes — Por favor enfermeira. Será que pode nos dá uma informação? — Perguntou a vendo assentir — Chegou a algumas horas atrás um rapaz que se feriu em uma briga na prisão? Ele é loiro dos olhos azuis. Sabe me informar se veio para cá um rapaz com essas características.
— Olha Sr. Eu..
— Pode deixar enfermeira, deixa que eu respondo para esse casal — Disse o delegado se aproximando — Pelo visto foram até a minha delegacia?
— Sim seu delegado. Lembra de nós não lembra? — Perguntou Cecília o vendo dar a volta nas costas deles depois sentou cruzando as pernas.
— Lembro. Não esqueço um rosto assim tão fácil. A Sra. é a mãe do garoto, e o Sr. é o que mesmo? Não lembro do seu parentesco.
