Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Mário chegou de surpresa na festa deixando Cecília de queixo caído com o que falou — O Quê. Tá louco. Da onde tirou esse absurdo. Henrique nem de longe é teu filho.
— Será que não mesmo cunhada. Pelo que eu vi na porta da igreja ele é bastante parecido comigo.
— A tenha dó Mário Jorge. Não viaja faz favor — Disse não acreditando no que ouviu.
— Ainda te amo Lia. Sempre te amei — Declarou se aproximando mais — Meu irmão não te merece, na verdade nunca te mereceu. Eu voltei por você e pelo meu filho que vai saber de toda a verdade, porque nós dois vamos contar juntos.
❣
A mais de vinte anos que Mário Jorge não via a sua família. Mais especificamente sua cunhada de quem ele sempre teve uma grande paixão. Indo embora de B.H, ele foi bastante chateado com ela.
Na época ele morava na casa do irmão de quem não se dava muito bem pois Antero a agredia com palavras e atitudes e isso foi fazendo com que ele tomasse a decisão de ir embora. Em uma noite de chuva, Antero chegou bêbado e todo molhado com a roupa suja.
Mário e Cecília então quiseram saber o que tinha acontecido. Sem responder, ele foi subindo para o quarto fazendo com que ela fosse atrás.
Na sala Mário ficou pois foi impedido por ela de acompanha-la. Andando de um lado para o outro, ele resolveu pegar uma bebida até que ouviu gritos vindo do quarto. Largando o copo, ele subiu as escadas.
— Não te interessa aonde eu estava. Você não manda em mim — Gritava Antero no rosto dela — Eu saio e volto a hora que eu entender ouviu.
— Antero! O quê está acontecendo com você — Perguntou temerosa — Porquê está agindo assim. Meu amor vamos tomar um banho vem. Eu te ajudo, depois quero saber sim aonde você estava.
— Me larga mulher — Pediu a empurrando — Me deixa em paz. Não me toca.
— Você não pode dormir molhado desse jeito. Levanta daí.
— Cala boca. Estou de saco cheio de você. Não aguento mais te ouvir. Senão fosse pelos nossos filhos eu nem voltava para essa casa. Estou farto.
— Porque está falando assim. O quê está acontecendo com você.
— Quer mesmo saber o porquê eu sai e voltei só agora. Então vou te contar. Sai para não arrebentar você e aquele traidor que está lá embaixo. Pensa que eu não sei que vocês ficam de cochicho pelos cantos. Que até os empregados estão comentando que são amantes. Fala ordinária sem vergonha. Fala que se deitou com ele. Não negue. Confessa ou te dou uma surra.
— Para com isso Antero. Me solta, está me machucando. Ai meu braço — Pediu com cara de dor.
— Solta ela agora seu covarde imbecil — Gritou Mário depois de abrir a porta no chute.
