Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Assim que o motorista estacionou. Matteo entrou depois cumprimentou a secretaria que andou atrás dele.
— Sr. Que bom vê-lo. Como estás ? E Domithila porque não veio?
— Estou bem, obrigado. Ela não veio porque estamos com visita.
— Ah sim. Mande lembranças minhas.
— Porque não liga para ela. Ela vai gostar de conversar com a Sra.
— Ah não sei Sr. Vocês estão em lua de mel, não quero atrapalhar.
— Imagina. Não vai atrapalhar em nada. Ligue e peça para a sua irmã ligar também, ela ficará feliz.
— Sim, avisarei Gigi. Mas ela está em Milão maquiando as modelos.
— É mesmo. Sucesso para ela então — Saindo de perto ele vai direto para sua sala. Quando entra não acredita no que vê — Como se atreve a usar a minha mesa com essas pernas em cima — Perguntou para sua contadora que levou um susto.
— Matteo. Que bom te ver — Disse sem graça mas contendo um sorriso.
— Sai dai Srta. Mônica. Quem disse que pode usar a sala da presidência.
— Me desculpe. É que a dias você não vinha. Então.
— Então que achou que aqui fosse a casa da mãe Joana — Ressaltou sentando e a encarando.
— Não fala assim Ma. Sr. Matteo. Eu estava revisando as contagens e remessa que chegaram, inclusive hoje.
— Hoje foi o único dia que fizeram essa quantidade de entrega? — Perguntou dando uma analisada nos papéis.
— Não Sr. Imagina. Deixa eu te mostrar aonde o Sr. ainda não viu — Indo até ele, de proposito ela encosta seus seio no ombro — Pronto. Está vendo. Bem aqui — Disse quase se esfregando.
— Obrigado. Agora você pode sair que eu tenho que ligar para um dos diretores. Como vou viajar em lua de mel eu preciso que fiquem encarregados de cuidar de tudo.
— Mas eu posso cuidar de tudo. Tudo mesmo.
— Não duvido. Mas é que eu demorarei até duas semanas para voltar.
— E para onde o Sr. pretende ir?
— Não sei. Minha mulher ainda não escolheu.
— Hm. Eu posso dar umas dicas se ela quiser, não me custa nada.
— Não precisa, mesmo porque ela não é muito tua fã. Sabes que ainda está aqui por que é boa com as contas não sabes, e trocar de contador agora não seria legal.
Conversando com minha esposa, ela entendeu, mas não esqueceu como a tratou e muito menos eu. Então Srta. se ficar se insinuando para mim, se fizer novamente o que acabou de fazer encostando em mim dessa maneira, a rua será a serventia da casa. Essa será sua última chance e não adianta implorar por perdão.
