Amor de outras vidas, é o ápice dessa história. Um casal que se reencontra atrávez de um olhar. Ele rico e empresário. Ela pobre e vendedora de balas. Duas pessoas diferentes mas que querem viver um grande e verdadeiro amor ❤
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Depois que Matteo saiu do barraco da noiva, ele ficou pensando nas condições em que ela mora. Duas camas, uma comoda, um fogão, uma mesinha e uma poltrona em um espaço minúsculo — Ela merece tudo de bom que eu irei lhe proporcionar — Feliz mas preocupado com a reação da Simone, ele chega na loja da mãe — Oi mãe — Cumprimentando ele lhe dá um beijo em seu rosto— Domithila não pode vir. Teve um problema com a mãe.
— Filho! Depois conversamos sobre isso. Agora não.
— Tá muito ocupada com as clientes? Vai atendendo que eu vou falando. Então, como eu estava dizendo, minha noiva ela...
— Agora não Matteo. Depois — Se alterou fazendo com que ele estranhasse sua fala ríspida.
— O quê foi mãe. A Sra. está estranha. Porque não quer me ouvir falar. Aconteceu alguma coisa?
— Aconteceu moleque — Disse o pai nas costas dele.
— Papai! O que faz aqui? — Sua pergunta se virando o faz ver que está soltando fogo pelas ventas.
— Eu fiquei maluco ou ouvi demais? — Perguntou se aproximando — Fala seu inconsequente, fala que eu ouvi demais.
— Não sei o que foi quê o Sr. ouviu.
— Que você tem uma noiva. É isso mesmo. Está noivo daquela preta moradora de rua?
— Não admito que fale assim dela. Eu exijo respeito.
— Respeito? Quer que eu respeite uma mulher suja que só está afim de colocar as mãos no nosso dinheiro, e que vai te deixar na miséria.
— Eu disse e repito. O dinheiro é meu só meu e não nosso. Se ela vai ou não me deixar na miséria o problema é somente meu. Eu amo aquela mulher maravilhosa, amo dá para entender.
— Seu bosta. Você é meu filho, mas eu te mato se fizer isso. Te mato.
— Nossa, não sei quantas vezes eu já morri com essa sua ameaça. Vira o disco faz favor.
— Vou é virar a mão na tua cara para aprender a me respeitar e voltar a ser quem era. Mas a culpa da sua rebeldia não é somente sua, é também da sua mãe que sempre passou a mão na sua cabeça dizendo que a mulher certa seria aquela que você batesse os olhos. Acho que você bateu foi a cabeça e enlouqueceu de vez.
— Pode me falar o que o Sr. quiser. Nada vai me abalar e nem fazer com que eu desista de casar com ela. Ela vai ser minha esposa o Sr. gostando ou não
Levantando a mão. Cecília entra na frente para evitar que o marido esbofeteie novamente o filho.
— Sai da frente mulher. Sai porque dessa vez você vai vê-lo todo machucado.
— Não pelo amor de Deus, abaixa essa mão. Você não pode querer controlar as escolhas dele que vai fazer 28 anos. Em vez de cuidar da vida dele e de quem ele escolheu para casar, deveria fazer um checape da sua saúde que não anda nada boa.
